Nada de 'design inovador' para os celulares de 2015, sugere executivo da LG

Por Ramon Voltolini

19/02/2015 - 06:332 min de leitura

Nada de 'design inovador' para os celulares de 2015, sugere executivo da LG

Fonte : America Digital

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Smartphones que prometem “novos horizontes e design inovador” a usuários são anunciados frequentemente por fabricantes do mundo todo. Mas qual será a forma dos telefones móveis do futuro? De acordo com Ken Hong, diretor de comunicações corporativa da LG, as implementações de hardware dependem não somente das intenções de gigantes como Apple, Samsung ou Sony; as fornecedoras de componentes ocupam também papel central nessa relação.

“Não acredito que podemos fazer muito mais do que já existe neste momento”, diz Hong quando questionado sobre as novidades de design que poderão ser incorporadas pelos celulares do futuro. A opinião do executivo, vale observar, veio à tona somente três semanas após o lançamento do LG G Flex 2, que chegou ao mercado com tela curvada. “O design dos telefones está restrito à tecnologia de nossos fornecedores de componentes, então, por enquanto, podemos fazer somente aquilo que eles são capazes de criar”, pontua.

undefinedCelulares "à la Tony Stark" ainda parecem ser futuro distante.

Liberdade para pesquisas

Exemplo prático do quão certeira é a observação de Hong é o próprio design do novo celular com display curvado da LG. “Nem mesmo muitas curvadas para o G Flex 2 podem ser fabricadas”, explica. Assim, poucas novidades de hardware são esperadas para os smartphones de 2015. E é verdade: desenvolvimento e pesquisa de novas tecnologias não dependem exclusivamente da “boa vontade” das fornecedoras, conforme deixa claro o diretor da empresa sul-coreana.

undefinedCelular com tela curvada da LG.

“Não precisamos ter encomendas de novos produtos para que possamos desenvolver algo novo. É como com a tecnologia OLED. Veja quanto dinheiro investimos na OLED sem um único pedido sequer. Podemos aceitar riscos para fazer esses investimentos [e criar] uma companhia maior”, finaliza Hong. O figurão diz que as fabricantes têm autonomia para conduzir pesquisas; a produção em massa para comercialização de componentes depende, porém,  das capacidades das fornecedoras de hardware.

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