Pesquisadores da UFPB criam 'segway' elétrico de baixo custo

Por Giovanna Fantinato

02/03/2021 - 08:301 min de leitura

Pesquisadores da UFPB criam 'segway' elétrico de baixo custo

Fonte :

Imagem de Pesquisadores da UFPB criam segway elétrico de baixo custo no tecmundo

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveu um "segway" elétrico de baixo custo, com o objetivo de tornar o equipamento mais acessível para a população.

O veículo é um diciclo, que funciona a partir do equilíbrio do indivíduo. É muito utilizado em atividades que demandam locomoção rápida em espaços reduzidos, como os seguranças de shoppings, por exemplo.

O desenvolvedor do protótipo, Gênisson Carneiro, explica que os custos do "segway" no mercado variam de US$ 6 mil a US$ 10 mil. Já o veículo desenvolvido na UFPB é estimado em um valor de aproximadamente US$ 1,5 mil. "A pretensão é diminuir ainda mais estes custos, buscando novos materiais e utilizando componentes que sejam vendidos no Brasil, pois os motores utilizados no projeto são vendidos nos Estados Unidos", afirma. O veículo foi desenvolvido pelo Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR/UFPB), com o apoio da Reitoria da UFPB.

UFPBO valor do veículo no mercado varia de US$ 6 mil a US$ 10 mil; o protótipo desenvolvido na UFPB tem valor de aproximadamente US$ 1,5 mil (Fonte: UFPB)

A ideia de desenvolver o veículo nasceu após o professor Cícero Rocha Souto observar que existe pouco  material acadêmico sobre o desenvolvimento de veículos de transporte individual do tipo "segway". A estrutura conta com dois motores de corrente contínua, alimentados por baterias, e o sistema de controle possui um minicomputador que suporta sistemas Linux e Windows 10.

Carneiro comenta que o grupo pretende otimizar o projeto com novos materiais e componentes que estejam disponíveis no mercado brasileiro, tornando o equipamento mais acessível.  “Lembramos que este é o primeiro protótipo e já visualizamos muitas melhorias a serem feitas. Ainda podemos colocar outras técnicas de controle para comparação e implementar com outros sensores e com isso gerar mais publicações científicas”.


Por Giovanna Fantinato

Especialista em Redator


Veja também


Fontes