Cientistas realizaram um transporte internacional de hologramas

Por Lucas Vinicius Santos

09/08/2022 - 04:001 min de leitura

Cientistas realizaram um transporte internacional de hologramas

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Imagem de Cientistas realizaram um transporte internacional de hologramas no tecmundo

Há cerca de duas semanas, estudantes do Western Institute for Space Exploration, ligado à Universidade Western, do Canadá, conseguiram realizar os primeiros testes com uma tecnologia de teletransporte internacional de hologramas

Neste ano, a NASA também realizou uma conquista semelhante ao transportar um médico para a Estação Espacial Internacional (ISS) usando uma tecnologia parecida. Contudo, é a primeira vez que o teletransporte holográfico é usado para cruzar fronteiras internacionais no planeta Terra.

“Tivemos a incrível oportunidade de demonstrar o primeiro teletransporte holográfico internacional bidirecional. Transportamos uma pessoa do Alabama para Londres, Ontário, e então cada um dos alunos aqui no projeto conseguiu se holotransportar instantaneamente em forma holográfica para Huntsville, Alabama”, disse o cofundador do projeto Leap Biosystem, Dr. Adam Sirek.

Como a tecnologia funciona?

O sistema holográfico usou hardware desenvolvido pela Microsoft e software da Aexa Aerospace.

Para funcionar, a tecnologia usa uma câmera especial capaz de filmar e criar uma imagem holográfica que, então, é enviada ao destino escolhido. Para receber e visualizar o conteúdo holográfico, o usuário do outro lado da linha deve usar o óculos HoloLens, da Microsoft — quando ambas as pessoas usam o HoloLens, elas podem interagir dentro de seus ambientes.

A tecnologia pode ser usada para diferentes fins, contudo, os médicos e estudantes dizem que a tecnologia facilitará o futuro da medicina remota. Por exemplo, os pacientes que realizam uma consulta holográfica poderão economizar em custos de viagens, principalmente para os moradores de regiões mais distantes de grandes centros e áreas rurais. 


Por Lucas Vinicius Santos

Especialista em Redator

Lucas Guimarães escreve sobre ciência e tecnologia há mais de dez anos.


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