Imagem de Os segredos do Blackbird: o chassi que se transforma em qualquer carro no tecmundo

Lembra aquele “truque” das montadoras pros comerciais de carros? Pois bem: hora de descobrir COMO funciona

N&oacute;s j&aacute; falamos aqui no TecMundo a respeito do Blackbird, <a href="https://www.tecmundo.com.br/carro/106539-veja-comerciais-enganam-voce-durante-cenas-carros-video.htm">aquela plataforma motorizada que pode ser utilizada para replicar virtualmente qualquer carro do mundo</a> e que &eacute; usada principalmente em comerciais de montadoras. Agora, como exatamente isso funciona? Existem <a href="https://www.tecmundo.com.br/carro/108517-bugatti-comercial-um-carro-que-existia-ainda.htm">outros m&eacute;todos tradicionais por a&iacute;</a>, mas quais s&atilde;o os detalhes por tr&aacute;s do Blackbird?
O pessoal da revista brit&acirc;nica Top Gear foi atr&aacute;s dos criadores da engenhoca, a empresa inglesa The Mill, que explicou melhor seu funcionamento. A principal vantagem em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s r&eacute;plicas digitais mais conhecidas &eacute; que o Blackbird &eacute; uma representa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica de um ve&iacute;culo, o que significa que ele consegue transmitir um comportamento mais cr&iacute;vel para as cenas, como quando passa por terrenos acidentados ou levanta poeira em estradas de terra por a&iacute;.
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Al&eacute;m disso, a dist&acirc;ncia entre-eixos &eacute; customiz&aacute;vel e pode replicar as medidas de qualquer carro, al&eacute;m de todas os outros par&acirc;metros da suspens&atilde;o, como dureza, taxa de compress&atilde;o e retorno, o que permite a demonstra&ccedil;&atilde;o do comportamento e da propor&ccedil;&atilde;o do tamanho de qualquer modelo de forma fiel. Chega a ser meio absurdo!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/09/20/20170811955146.gif" />N&atilde;o &eacute; feiti&ccedil;aria, &eacute; tecnol... N&atilde;o, &eacute; feiti&ccedil;aria sim
A plataforma &eacute; movida por um motor el&eacute;trico que tamb&eacute;m &eacute; program&aacute;vel para se comportar da mesma forma que um determinado motor, inclusive replicando caracter&iacute;sticas de acelera&ccedil;&atilde;o e escalonamento de marchas. A parte de som, no entanto, deve ser inclu&iacute;da na p&oacute;s-produ&ccedil;&atilde;o, junto com o modelo da carroceria.
Essa parte da p&oacute;s-produ&ccedil;&atilde;o, inclusive, &eacute; uma das mais legais porque mostra como o Blackbird interage com o mundo ao seu redor. Ele vem equipado com um conjunto de c&acirc;meras com estabilizadores que d&atilde;o uma vis&atilde;o de 360 graus.
Al&eacute;m dele, o "ve&iacute;culo" tamb&eacute;m enxerga atrav&eacute;s de um sensor LIDAR &ndash; sim, os mesmos utilizados em ve&iacute;culos aut&ocirc;nomos de n&iacute;vel 4, como os da Google, por exemplo.
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Mas por que utilizar essas c&acirc;meras e sensores se o carro &eacute; dirigido por uma pessoa, como um modelo normal? Simples: as imagens das c&acirc;meras e o mapeamento 3D feito pelo LIDAR ajudam os magos da computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica a terem uma no&ccedil;&atilde;o de como dever&atilde;o ser os reflexos na carroceria do carro digital e como ela deve se comportar em terrenos acidentados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/09/20/20170957861153.jpg" />A vis&atilde;o do Blackbird em 360 graus
O Blackbird vem sendo utilizado n&atilde;o apenas em comerciais, mas principalmente na ind&uacute;stria cinematogr&aacute;fica, que s&oacute; precisa de uma &uacute;nica plataforma para recriar qualquer carro que quiser.
O v&iacute;deo na &iacute;ntegra feito pelo pessoal do Top Gear voc&ecirc; pode conferir abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/lJhn1OPO3Ig" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel recriar um caminh&atilde;o ou um ve&iacute;culo de grande porte &ndash; mas, depois de ter feito o Blackbird, isso n&atilde;o deve ser dif&iacute;cil para a The Mill.

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Os segredos do Blackbird: o chassi que se transforma em qualquer carro

Imagem de Descubra o motivo de a "setinha" do seu mouse ser inclinada no site TecMundo

Resposta para essa questão vem dos tempos em que a computação ainda contava com resolução de imagem bastante baixa

Talvez voc&ecirc; j&aacute; tenha reparado que o cursor do seu mouse (aquela famosa setinha) &eacute; inclinado, n&atilde;o &eacute; mesmo? Contudo, a quantidade de pessoas que se perguntaram o motivo de ela ser assim &mdash; e n&atilde;o reta, apontando para cima &mdash; &eacute; consideravelmente pequena. Desse modo, a explica&ccedil;&atilde;o para essa quest&atilde;o n&atilde;o &eacute; muito disseminada.
Acontece que h&aacute; um motivo bastante pr&aacute;tico para que o cursor seja do jeito que &eacute; &mdash; e ele &eacute; proveniente do tempo em que a computa&ccedil;&atilde;o dava os seus primeiros passos. Para come&ccedil;ar, assim como voc&ecirc; j&aacute; deve imaginar, os primeiros computadores e aparelhos eletr&ocirc;nicos contavam com gr&aacute;ficos ruins, assim como uma resolu&ccedil;&atilde;o de imagem bastante baixa.
<h2>Um problema de &ldquo;vista&rdquo;</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/2/materias/9546517781718410-t640.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/StackExchange</a>)
Na &eacute;poca descrita acima, os cursores eram retos, apontados para a parte superior da sua tela (do modo que muita gente hoje em dia acha que ele deveria ser). O problema &eacute; que, quando a m&aacute;quina XEROX PARC foi constru&iacute;da, ficou constatado que a baixa qualidade de imagem acabava gerando um problema simples e ao mesmo tempo importante.
Por conta das imagens pixeladas e pouco n&iacute;tidas, ficava dif&iacute;cil de diferenciar o cursor do restante das informa&ccedil;&otilde;es que apareciam na tela, j&aacute; que ele parecia ser apenas mais um tra&ccedil;o &mdash; voc&ecirc; pode conferir esse &ldquo;efeito&rdquo; na imagem acima. Tamb&eacute;m vale ressaltar que o mouse e a &ldquo;setinha&rdquo; contam com patentes registrando que seu inventor &eacute; Douglas Engelbart, criados na d&eacute;cada de 1970.
<h2>Mudan&ccedil;as necess&aacute;rias...</h2>
Depois de constatar esse problema de visualiza&ccedil;&atilde;o, Engelbart realizou algumas pesquisas e constatou que o cursor inclinado 45 graus para a esquerda seria mais f&aacute;cil de ser visto pelos usu&aacute;rios de computadores da &eacute;poca (por uma quest&atilde;o de contraste), assim como tamb&eacute;m seria mais f&aacute;cil de ser produzido. E &eacute; claro que essa ideia foi adotada.
No come&ccedil;o, somente a Xerox come&ccedil;ou a trabalhar com a seta inclinada, mas outras grandes empresas adotaram essa &ldquo;t&eacute;cnica&rdquo;, como &eacute; o caso da Microsoft e Apple. Com isso, o cursor como conhecemos atualmente se alastrou pelo mundo e foi muito bem aceito, de forma que ele &eacute; praticamente o mesmo h&aacute; d&eacute;cadas.

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Descubra o motivo de a 'setinha' do seu mouse ser inclinada

Imagem de NVIDIA CUDA: o que é e como funciona no site TecMundo

Processamento paralelo entre CPU e GPU facilita o trabalho de petrolíferas, fabricantes de comida congelada, hospitais e, é claro, torna os games mais rápidos e bonitos.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/1050725132937.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/NVIDIA)A computa&ccedil;&atilde;o paralela &eacute; uma forma interessante de agilizar processos grandes demais. Na verdade, esse tipo de processamento pode ser comparado com a forma em que trabalhamos. Quando temos uma tarefa muito complexa para ser resolvida, acabamos dividindo-a em afazeres menores e mais f&aacute;ceis de serem terminados.Com isso, aos poucos, acabamos tamb&eacute;m conquistando o objetivo maior, composto pela soma dessas atividades reduzidas. Grosso modo, podemos dizer que &eacute; dessa maneira que a computa&ccedil;&atilde;o paralela funciona.Quando uma tarefa muito complexa &eacute; executada, ela pode ser dividida em atividades mais simples, que s&atilde;o distribu&iacute;das pelos n&uacute;cleos de um processador ou, at&eacute; mesmo, enviadas para diferentes m&aacute;quinas que integram um sistema computacional maior, como um <a href="https://www.tecmundo.com.br/aumentar-desempenho/1496-cluster-interligando-multiplos-pcs-para-obter-melhor-desempenho.htm" target="_blank">cluster</a>. Assim, o resultado &eacute; obtido mais rapidamente.A CUDA &eacute; a plataforma de computa&ccedil;&atilde;o paralela desenvolvida pela NVIDIA, a qual tem ganhado cada vez mais notoriedade por seu desempenho. Neste artigos vamos explicar tudo sobre essa tecnologia.<h2>O que &eacute;</h2>CUDA, sigla para Compute Unified Device Architecture, &eacute; uma extens&atilde;o para a linguagem de programa&ccedil;&atilde;o C, a qual possibilita o uso de computa&ccedil;&atilde;o paralela. A ideia por tr&aacute;s disso tudo &eacute; que programadores possam usar os poderes da unidade de processamento gr&aacute;fico (GPU) para realizar algumas opera&ccedil;&otilde;es mais rapidamente.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="410" src="https://www.youtube.com/embed/RqduA7myZok?version=3&hl=pt_BR" width="620"></iframe>Em suma, a GPU passa a operar como se fosse mais um CPU dentro m&aacute;quina, aumentando a performance do sistema. Jogos de computadores costumam usar a CUDA para o c&aacute;lculo de propriedades f&iacute;sicas, como efeitos de fogo, &aacute;gua e fuma&ccedil;a. Todavia, a tecnologia tamb&eacute;m &eacute; capaz de trabalhar com aplica&ccedil;&otilde;es n&atilde;o gr&aacute;ficas, como softwares de criptografia e simula&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas.No v&iacute;deo acima voc&ecirc; pode conferir um simulador de part&iacute;culas usando a CUDA para reproduzir as colis&otilde;es de 65 mil part&iacute;culas em tempo real.<h2>Aproveitando o poder das GPUs</h2>A GPU se torna mais apta para o trabalho de processamento paralelo por ter sido desenvolvida para atender &agrave; demanda de processos de computa&ccedil;&atilde;o 3D em alta resolu&ccedil;&atilde;o e em tempo real. Assim, com o passar do tempo, as GPUs modernas se tornaram muito eficientes ao manipular grandes quantidades de informa&ccedil;&otilde;es.O fluxo de processamento em CUDA n&atilde;o &eacute; t&atilde;o complexo. Para come&ccedil;ar, os dados s&atilde;o copiados da mem&oacute;ria principal para a unidade de processamento gr&aacute;fico. Depois disso, o processador aloca o processo para a GPU, que ent&atilde;o executa as tarefas simultaneamente em seus n&uacute;cleos. Depois disso, o resultado faz o caminho inverso, ou seja, ele &eacute; copiado da mem&oacute;ria da GPU para a mem&oacute;ria principal.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/1050725132324.jpg" alt="" />GeForce GTX 550 Ti possui 192 n&uacute;cleos CUDA (Fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/NVIDIA)Na unidade de processamento gr&aacute;fico, todo esse processamento &eacute; feito dentro dos n&uacute;cleos CUDA (conhecidos como CUDA Cores), os quais podem ser comparados com os n&uacute;cleos de um processador comum. Por isso, quanto mais n&uacute;cleos CUDA tiver a placa de v&iacute;deo, melhor.<h2>Nem tudo &eacute; perfeito</h2>Como era de se esperar, a tecnologia da NVIDIA n&atilde;o &eacute; a solu&ccedil;&atilde;o para todos os problemas. A CUDA possui algumas limita&ccedil;&otilde;es que devem ser levadas em conta pelos programadores ao desenvolverem seus softwares.A renderiza&ccedil;&atilde;o de texturas, por exemplo, n&atilde;o &eacute; suportada pela CUDA. Al&eacute;m disso, as diversas c&oacute;pias realizadas entre uma mem&oacute;ria e outra podem causar algum impacto no desempenho geral das aplica&ccedil;&otilde;es, mas isso varia de acordo com o barramento do sistema.Outro problema a ser considerado diz respeito &agrave; compatibilidade do software desenvolvido dessa forma. Lembre-se de que a CUDA &eacute; uma tecnologia da NVIDIA e, portanto, ela s&oacute; funciona com placas de v&iacute;deo fabricadas por essa empresa.Uma alternativa mais aberta seria a OpenCL, desenvolvida inicialmente pela Apple. Caso o computador n&atilde;o tenha uma placa NVIDIA instalada, o c&oacute;digo CUDA funcionar&aacute; corretamente. Por&eacute;m, como todo o processamento ser&aacute; feito pelo CPU, o desempenho ser&aacute; bem inferior.<h2>Muito mais do que games</h2>Por se tratar de uma plataforma que funciona com base em recursos da placa de v&iacute;deo, &eacute; comum que as pessoas pensem que a CUDA sirva apenas para a melhoria na execu&ccedil;&atilde;o de jogos. Contudo, como mencionamos anteriormente, essa tecnologia pode servir como um apoio &agrave; CPU &ndash; ajudando-a a processar os dados demandados.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/1050725133240.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/NVIDIA)As aplica&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas da plataforma de computa&ccedil;&atilde;o em paralelo da NVIDIA s&atilde;o in&uacute;meras e bem variadas. Por exemplo, a Harvard Engineering, a Harvard Medical School e o Brigham &amp; Womens Hospital combinaram esfor&ccedil;os para usar GPUs com o objetivo de simular o fluxo sangu&iacute;neo e identificar placas arteriais ocultas sem fazer uso de t&eacute;cnicas invasivas ou cirurgias explorat&oacute;rias.Modelos computacionais baseados na CUDA tamb&eacute;m est&atilde;o ajudando o National Airspace System (Sistema de Espa&ccedil;o A&eacute;reo Nacional) a gerenciar o fluxo de tr&aacute;fego a&eacute;reo. Al&eacute;m disso, usando esse mesmo sistema, equipes da NASA reduziram o tempo de an&aacute;lise do espa&ccedil;o a&eacute;reo de dez minutos para tr&ecirc;s segundos.Existem ainda alguns usos inusitados, como &eacute; o caso da empresa General Mills, que resolveu aplicar a CUDA para descobrir qual &eacute; a melhor forma de assar uma pizza congelada no forno micro-ondas. Em vez de assar milhares de pizzas, a companhia usou modelos virtuais do alimento para descobrir como elas recebiam os efeitos da radia&ccedil;&atilde;o de micro-ondas. Foi mais r&aacute;pido e mais barato realizar testes virtuais antes de partir para a pr&aacute;tica.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/1050725132539.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/iStock)Outro uso pr&aacute;tico da tecnologia foi implementado pela SeismicCity, que usou a funcionalidade fornecida pela NVIDIA para aumentar as chances de encontrar petr&oacute;leo. Como a perfura&ccedil;&atilde;o do solo custa milh&otilde;es de d&oacute;lares, a empresa n&atilde;o pode errar. Por isso, um software de processamento de imagem capaz de analisar dados s&iacute;smicos ajuda a organiza&ccedil;&atilde;o a encontrar o local correto mais rapidamente.&Eacute; claro que nem todo tipo de software pode se beneficiar da velocidade fornecida pela CUDA. Para obter um desempenho maior, o software desenvolvido precisa usar centenas de processos paralelos.Caso o programa seja mais tradicional, com c&oacute;digo mais linear, ele n&atilde;o se beneficiar&aacute; da tecnologia. Em outras palavras, se voc&ecirc; n&atilde;o puder dividir o &ldquo;problema&rdquo; em pelo menos mil pecinhas, ele n&atilde;o deve ser implementado com CUDA.

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NVIDIA CUDA: o que é e como funciona

Imagem de Vídeo do Festival de Animações é um banquete para os olhos no tecmundo

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