mSpy: app mobile espião mostra tudo sobre as atividades de outra pessoa

Por Nilton Cesar Monastier Kleina

09/12/2013 - 04:481 min de leitura

mSpy: app mobile espião mostra tudo sobre as atividades de outra pessoa

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Imagem de mSpy: app mobile espião mostra tudo sobre as atividades de outra pessoa no site TecMundo

O controle de atividades dos seus filhos com o mundo digital já é difícil no computador, mas se torna quase impossível em um aparelho tão pessoal quanto o smartphone. Será que eles estão acessando conteúdos adultos ou conversando com pessoas suspeitas? Apesar dessa dificuldade, você já consegue ter acesso a absolutamente tudo o que outra pessoa faz em um dispositivo móvel a partir de aplicativos pagos como o mSpy.

Trata-se de um serviço para Android, iOS e BlackBerry (por enquanto, só há suporte para esses sistemas em português) que funciona de forma invisível em aparelhos de terceiros, sendo capaz de registrar chamadas, mensagens de texto, emails, atualizações do calendário e muitas outras atividades, posteriormente enviando essas informações para o contratante do aplicativo por meio de um site.

Apesar de realmente funcionar e ser praticamente indetectável, o monitoramento da maior parte das funções só é possível em aparelhos com root ou jailbreak. Fora a dificuldade, a polêmica gerada é grande: a invasão de privacidade é completa, mesmo que se trate do próprio filho. Será que uma conversa franca não é mais efetiva?

(Fonte da imagem: Reprodução/mSpy)

Inicialmente, ele é voltado para os pais que querem saber o que os filhos andam fazendo no smartphone, mas outros usos podem ser encontrados: chefes seriam capazes de registrar cada passo dos funcionários em viagem e namorados ciumentos teriam a rotina mobile do parceiro em mãos para eventuais investigações.

O aplicativo é vendido em planos mensais ou anuais e mostra como é caro espionar: o mensal mais básico sai por R$ 79,99, enquanto o pacote "Negócios" custa R$ 1.599,99 por 12 meses. Essas opções mais elaboradas contam até com um Keylogger, para registrar o que é digitado, bloqueio de sites e espionagem do WhatsApp e do Facebook. Os interessados podem adquirir o serviço por aqui.


Por Nilton Cesar Monastier Kleina

Especialista em Analista

Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.


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