Nova impressora 3D cria objetos em escala nanométrica [vídeo]

Por Felipe Gugelmin Valente

13/03/2012 - 05:051 min de leitura

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Imagem de Nova impressora 3D cria objetos em escala nanométrica [vídeo] no site TecMundo

A Universidade de Tecnologia de Viena desenvolveu uma nova impressora 3D capaz de criar objetos em escala nanométrica com velocidade muito superior à dos demais dispositivos do tipo. A nova técnica usa como base a resina líquida, que tem alguns de seus pontos endurecidos de forma exata através de um laser cujo ponto focal é guiado por espelhos móveis.

O resultado surpreende pela precisão e pelo tamanho diminuto. A tecnologia é capaz de criar itens com a complexidade de um carro de corrida que ocupam o espaço de somente um único grão de areia.

“Até agora, essa técnica costumava ser bastante lenta”, afirmou ao site TG Daily o professor Jürgen Stampfl. “A velocidade de impressão costumava ser medida em milímetros por segundo — nosso dispositivo é capaz de criar cinco metros em um único segundo”, complementa o pesquisador.

Técnica revolucionária

Para obter esse aumento na eficiência, o time responsável pelo projeto não só aprimorou a maneira como os espelhos utilizados são movimentados, como alterou a composição química da resina que molda os objetos. Quando um laser é acionado, se inicia uma reação em cadeia que faz com que o material se solidifique de forma extremamente rápida, o que permite criar itens de maneira muito mais rápida que os métodos utilizados anteriormente.

(Fonte da imagem: Reprodução/TU Wien)

Como não é preciso realizar a preparação da superfície de trabalho cada vez que um novo objeto vai ser criado, o processo geral se torna muito mais ágil. Isso também significa a possibilidade de realizar impressões em escalas ampliadas, o que aumenta a viabilidade da técnica para uso industrial.

Atualmente, os pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de resinas biocompatíveis para uso médico. O material poderá ser usado para criar estruturas de suporte conhecidas como matrizes extracelulares, nas quais células vivas poderão se agarrar e crescer, permitindo assim a fabricação de tecidos biológicos artificiais.


Por Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.


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