CEO da OpenAI diz que a 'superinteligência' revolucionará a humanidade

Por André Luiz Dias Gonçalves

24/09/2024 - 14:552 min de leitura

CEO da OpenAI diz que a 'superinteligência' revolucionará a humanidade

Fonte : Getty Images/Reprodução

A humanidade está perto de uma grande revolução promovida por uma superinteligência artificial que nos dará a capacidade de “fazer coisas que pareceriam mágica para nossos avós”. A previsão é do CEO da OpenAI, Sam Altman, empresa responsável pelo ChatGPT.

No texto intitulado “A Era da Inteligência”, divulgado na segunda-feira (23), o executivo disse que uma versão ainda mais avançada da IA trará avanços impressionantes. Ele acredita que será possível cada pessoa ter uma equipe de especialistas virtuais em diferentes áreas, por exemplo, criando “quase tudo o que podemos imaginar”.

Altman chegou a ser demitido da OpenAI, mas foi recontratado.
Altman chegou a ser demitido da OpenAI, mas foi recontratado.

Essa tecnologia também atuará na educação das crianças, segundo Altman, oferecendo “tutores virtuais que podem fornecer instruções personalizadas em qualquer assunto, em qualquer idioma e em qualquer ritmo”. As áreas de medicina e desenvolvimento de softwares são outras que terão acesso a benefícios variados.

O mecanismo ao qual o chefe da OpenAI se refere é a inteligência artificial geral (AGI), uma IA mais inteligente que os humanos e potencialmente capaz de levar o desenvolvimento a um próximo nível. Abordado em diversos tipos de pesquisas, o conceito parece ser uma questão de quando e não se estará disponível, para muitos especialistas.

Mudanças no mercado de trabalho

Apesar das vantagens oferecidas, incluindo o aumento da produtividade e novas descobertas científicas, a IA com capacidade cognitiva igual ou superior à dos humanos também tem seus pontos negativos. Altman destaca a possibilidade da tecnologia afetar os empregos, principalmente.

“Esperamos que essa tecnologia possa causar uma mudança significativa nos mercados de trabalho (boas e ruins) nos próximos anos, mas a maioria dos empregos mudará mais lentamente do que a maioria das pessoas pensa, e não tenho medo de que ficaremos sem coisas para fazer (mesmo que elas não pareçam 'empregos de verdade' para nós hoje)”, explicou.

Para o chefe da OpenAI, a superinteligência poderá estar disponível em “alguns milhares de dias” ou um pouco mais, mas ele afirma não ter dúvidas de que o conceito se tornará realidade.


Por André Luiz Dias Gonçalves

Especialista em Redator

Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.


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