Conheça o exoesqueleto que pode fazer pessoas voltarem a andar

Por Camilla Silva

18/11/2018 - 16:001 min de leitura

Conheça o exoesqueleto que pode fazer pessoas voltarem a andar

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Exoesqueletos são esqueletos artificiais, feitos de materiais altamente resistentes, que podem ser “vestidos” por humanos para objetivos diversos, como segurança e defesa nacional. Entretanto, a TWIICE — companhia norte-americana de tecnologia robótica — vem desenvolvendo esse tipo de equipamento com outro intuito: fazer pessoas voltarem a andar.

Parecendo um aparato de ficção científica, ele é composto em parte por uma bateria com duração de 3 horas, um par de esqueletos dobradiços para as pernas, um controle de movimentos para as mãos, uma espécie de smartwatch — para análise de obstáculos —, além de muletas para sustentação.

Essa tecnologia já está sendo testada por Silke Pan — ex-acrobata e atual atleta de paraciclismo da Suíça. E, em uma demonstração, percebe-se que o aparelho ainda apresenta certa rigidez nos movimentos. No entanto, cumpre o que promete: a moça consegue andar e até mesmo subir uma boa quantidade de escadas. Veja a seguir o vídeo de teste.

Seu design pode parecer um pouco estranho, mas tem pouco volume e é facilmente integrado ao corpo de quem o utiliza, facilitando a mobilidade com segurança — oferece luvas, protetores para os pés e capacetes. Segundo a TWIICE, essa tecnologia “permite aos usuários recuperarem a independência através de atividades diárias: sentados e em pé, andando em superfícies regulares, ásperas ou inclinadas, subindo escadas ou interagindo em comunidade. Nossa intenção é tentar devolver aos usuários parte dessas sensações (...).”

Desde 2015, a equipe da TWIICE vem desenvolvendo e aprimorando seus protótipos no Laboratório de Sistemas Robóticos, da Escola Politécnica Federal da Louisiana — École Polytechnique Federale de Lausanne. A ideia é torná-la uma startup para comercialização do equipamento. Embora os desenvolvedores garantam que a tecnologia ainda não está pronta para ser vendida em larga escala, já acena para um futuro mais autônomo para quem precisa dela.

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