Estoques totalmente automatizados ainda estão longe de existir, diz Amazon

Por Douglas Petronilho Vieira

11/05/2019 - 02:001 min de leitura

Estoques totalmente automatizados ainda estão longe de existir, diz Amazon

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Imagem de Depósitos totalmente automatizados ainda estão longe de existir, diz Amazon no tecmundo

Amazon tem investido de diversas formas em tecnologias que facilitem seus serviços, incluindo a adição de robôs para ajudar em seus depósitos. Entretanto, a companhia sabe que funcionários humanos ainda são importantes nesse setor e por conta disso não pretende automatizar completamente o departamento tão cedo.

Scott Anderson, diretor da divisão de robótica da Amazon, revelou durante um evento para a mídia que um robô ainda está pelo menos 10 anos distante de se tornar tão funcional quanto um operador humano na hora de retirar uma encomenda e enviá-la para o destino correto. “Na forma atual, a tecnologia ainda é muito limitada e está bem distante de oferecer a estação de trabalho totalmente automatizada que precisamos manter”, comentou o executivo no bate-papo com os jornalistas.

Bom senso humano

Uma informação que foi ressaltada não apenas por Anderson mas também por Derek Jones, diretor global de segurança da Amazon, é o fato de que o robô ainda não consegue ter o cuidado necessário na hora de pegar vários produtos ao mesmo tempo ou mesmo fazer uma seleção criteriosa daquilo que deve ser enviado para o consumidor. “Imagine que você quer bananas. Quero que minhas bananas sejam mais amarelas, enquanto outros preferem recebê-las um pouco mais verdes. Como você faz um robô realizar esse tipo de escolha?”, comentou Jones.

Segundo a Reuters, no momento a Amazon conta com 110 depósitos nos Estados Unidos, além de 50 estações de entrega e 45 centros de triagem. Todos esses departamentos somam mais de 125 mil funcionários, com apenas algumas poucas funções já delegadas a robôs.


Por Douglas Petronilho Vieira

Especialista em Redator

Fã de games, filmes e séries. Tenho mais de uma década de experiência no jornalismo, e geralmente uso o tempo livre para passear com a família ou jogar algum game retrô (especialmente Super Nintendo).


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