Compra do Waze pela Google será reavaliada pelo governo dos EUA

Por André Luiz Dias Gonçalves

17/02/2020 - 09:301 min de leitura

Compra do Waze pela Google será reavaliada pelo governo dos EUA

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A compra do Waze pela Google, negociação bilionária ocorrida em 2013, pode ser reexaminada pela Federal Trade Commission (FTC), órgão do governo americano responsável pela promoção da proteção do consumidor e a aplicação da lei antitruste.

De acordo com a Bloomberg, o órgão regulador decidiu analisar novamente as aquisições feitas pelas empresas de tecnologia ao longo da última década e o acordo entre a gigante das buscas e o serviço de navegação por GPS, no valor de US$ 1,1 bilhão, é o principal alvo.

Especialistas em antitruste afirmam que a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos fará uma nova análise da compra da empresa criada em Israel devido ao fato de a negociação ter combinado dois serviços populares de mapeamento digital sob o mesmo teto, eliminando um concorrente direto da Google e que estava em rápido crescimento.

O serviço foi lançado em 2008, em Israel. (Fonte: Waze/Reprodução)

Com isso, a companhia de Mountain View solidificou o seu domínio, ampliando a sua capacidade de obter mais dados valiosos e enfrentar os rivais. É válido lembrar que, na época da negociação, a FTC aprovou rapidamente a aquisição do Waze, sem impor maiores restrições.

Outros negócios também podem ser reavaliados

Além da compra da startup israelense, outras fusões na área de tecnologia, ocorridas entre os anos de 2010 e 2019, também podem passar por uma nova análise do órgão regulador americano, segundo a Bloomberg.

Entre as empresas citadas pelo veículo estão a Microsoft, a Apple, a Amazon e o Facebook, que já tiveram documentos solicitados pelo FTC recentemente, com o objetivo de verificar se as aquisições feitas por estas companhias prejudicam o mercado, ferindo as leis antitruste.


Por André Luiz Dias Gonçalves

Especialista em Redator

Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.


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