Receita do YouTube cresce 33% em um ano; Google Cloud sobe 52%

Por Nilton Cesar Monastier Kleina

28/04/2020 - 12:401 min de leitura

Receita do YouTube cresce 33% em um ano; Google Cloud sobe 52%

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A Alphabet, empresa que controla a Google e todos os serviços paralelos do grupo, divulgou nesta terça-feira (28) alguns números do seu relatório financeiro do primeiro trimestre de 2020.

A companhia acumulou US$ 41,2 bilhões em receita gerada, sendo que 82% desse valor vem do modelo de anúncios do Google. Esse total está acima do que era previsto por especialistas do mercado, mas o ganho por ações foi um pouco menor do que o esperado pelos analistas.

No geral, como o período calculado vai apenas até março, ainda não há impactos tão significativos por causa da pandemia do novo coronavírus. Além disso, há o outro lado: alguns dos serviços da empresa cresceram no período pela alta demanda por plataformas na nuvem, por exemplo.

Em alta

Alguns serviços se destacaram de forma especial no trimestre pelo crescimento apresentado. Um deles é o YouTube, que gerou US$ 4 bilhões no trimestre — um crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado. Vale lembrar que isso leva em conta apenas o rendimento de anúncios, ou seja, a plataforma de vídeos provavelmente teve um desempenho ainda melhor.

Outro serviço com números acima do esperado é o Google Cloud, com um crescimento de 52% em relação ao primeiro trimestre de 2019, com US$ 2,78 bilhões em receita. Entretanto, como a Alphabet passou a fragmentar o relatório apenas recentemente, não há muito como comparar a performance do setor.

A área que apresentou baixa foi a "Other Bets" — que, como a tradução do nome entrega, concentra outras apostas da empresa. Como são setores mais arriscados e que envolvem muita pesquisa e desenvolvimento antes do lançamento efetivo de um produto ou serviço, é natural que os gastos sejam maiores. No caso, ele apresentou uma receita de US$ 135 milhões e gastos de até US$ 1,1 bilhão. As companhias que integram esse braço incluem a Calico, DeepMind, GV, Google Fiber, Loon, Waymo e Wing.


Por Nilton Cesar Monastier Kleina

Especialista em Analista

Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.


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