Fim dos patinetes? Grow demite 50% de seus funcionários no Brasil

Por Kris Gaiato (via nexperts)

02/06/2020 - 08:301 min de leitura

Fim dos patinetes? Grow demite 50% de seus funcionários no Brasil

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Em razão dos impactos financeiros causados pela pandemia, a Grow decidiu reduzir suas operações no Brasil pela metade. Nesta segunda-feira (01), funcionários e gestores foram informados sobre uma nova rodada de demissões.

A empresa alertou que não tem dinheiro suficiente para pagar a multa rescisória de 40% a todos os funcionários que estão sob o regime da CLT. No informe desta semana, a Grow disse que “passa por uma situação de caixa bastante delicada, mas está estudando todas as formas possíveis de arcar com os encargos trabalhistas dos funcionários demitidos”.

a  Tecnoblog/Reprodução 

Sobre o assunto, a startup afirmou que pretende manter o seguro saúde dos funcionários por seis meses e oferecer cestas básicas. Além disso, a Grow se comprometeu em enviar cartas de recomendação e auxiliar ex-funcionários na busca de novos empregos.

“A instabilidade do cenário econômico causado pela pandemia trouxe a emergência da difícil tomada de decisão que implicou no desligamento de grande parte da equipe operacional e corporativa no Brasil”, disse a startup à Mobile Time.

Grow em queda durante 2020

A empresa tem enfrentado dificuldades financeiras desde o início da pandemia. Somente neste ano, a Grow encerrou operações em 14 cidades brasileiras, focando somente no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Além disso, o aluguel direto de bicicletas também foi encerrado, restando somente o aluguel de patinetes. 

Em razão das regras de distanciamento social, a empresa teve que suspender temporariamente suas operações, o que dificultou ainda mais sua recuperação neste cenário econômico.

Nesta nova fase, a Grow afirmou que focará sua operação na reestruturação e na oferta de novos modelos de negócios no aluguel de patinetes e bicicletas, com o serviço de assinatura Grin4U. No entanto, os especialistas que entraram em contato com o Mobile Time acreditam que a startup manterá somente 30 funcionários “apenas para finalizar a operação”.

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