Bitcoin cai novamente e fica abaixo dos US$ 40 mil

Por André Luiz Dias Gonçalves

10/01/2022 - 11:001 min de leitura

Bitcoin cai novamente e fica abaixo dos US$ 40 mil

Fonte :  Pexels 

Imagem de Bitcoin cai novamente e fica abaixo dos US$ 40 mil no tecmundo

O preço do Bitcoin voltou a cair nesta segunda-feira (10), fazendo a criptomoeda valer menos de US$ 40 mil em alguns momentos, seu valor mais baixo desde setembro de 2021. A cotação registrada agora também é inferior à da última sexta-feira (7), quando o recorde negativo mais recente foi quebrado.

Conforme dados da Coin Metrics, a principal moeda digital da atualidade teve uma desvalorização de 6% na abertura do mercado, chegando a ser cotada em US$ 39.771. O valor, equivalente a R$ 225,9 mil pela cotação do dia, é o menor dos últimos três meses.

Desde então, o Bitcoin recuperou parte das perdas da manhã, subindo para US$ 41.680 (R$ 236,8 mil) no início da tarde. Movimento semelhante aconteceu com o Ethereum, que começou a segunda-feira valendo 4% menos, caindo para US$ 2.940 (R$ 16,7 mil), mas agora está sendo negociado a US$ 3.063 (R$ 17,4 mil).

A grande oscilação do preço do Bitcoin tem preocupado os investidores.A grande oscilação do preço do Bitcoin tem preocupado os investidores.

Um dos motivos apontados para a baixa nas criptomoedas, nos últimos dias, é a possibilidade de aumento dos juros anunciada pelo Federal Reserve na semana passada. O Banco Central dos Estados Unidos pretende adotar uma nova política em relação ao dinheiro digital, o que pode afetar o mercado.

Queda de 40% desde o recorde histórico

Em novembro do ano passado, o Bitcoin atingiu o seu maior valor até o momento, superando os US$ 68 mil (R$ 386 mil na cotação de hoje). Mas após o recorde histórico, a moeda digital tem acumulado quedas de preço constantes, levando a uma perda superior a 40%.

Apesar disso, a desvalorização de algumas criptomoedas nas últimas semanas não tem afetado o mundo das finanças descentralizadas (DeFi), pelo menos por enquanto. De acordo com o site The Block, os volumes de negociação de tokens não fungíveis (NFTs) seguem em alta neste início de ano.


Por André Luiz Dias Gonçalves

Especialista em Redator

Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.


Veja também