Eleições 2022: TSE e Google se reúnem para enfrentar fake news

Por Felipe Vidal

07/04/2022 - 02:051 min de leitura

Eleições 2022: TSE e Google se reúnem para enfrentar fake news

Fonte :  Unplash 

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Na última quarta-feira (06), ministros do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, participaram de uma reunião com executivos do Google. O objetivo foi discutir sobre a retirada de fake news a respeito do processo eleitoral, que vem aumentando gradativamente com a chegada das eleições.

Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes participaram da reunião, e Fachin ainda cobrou mais agilidade ao Google no processo. Em resposta, os representantes da companhia revelaram que suas plataformas, principalmente o YouTube, vão trabalhar para impedir a perpetuação de conteúdos que coloque a autenticidade das eleições em xeque após os resultados oficiais.

Em nota, Fachin comenta que o TSE acredita ser de muita importância o engajamento das plataformas digitais para alavancar o debate público. Recentemente o YouTube anunciou medidas para combater a disseminação de notícias falsas sobre as eleições de 2018, como a remoção de vídeos que alegam fraudes no pleito.

YouTube possui uma grande quantidade de notícias falsas disfarçadas de verdades irrefutáveisYouTube possui uma grande quantidade de notícias falsas disfarçadas de verdades irrefutáveis

Mais cooperação contra fakes

Na terça-feira (05), o TSE e a Câmara dos Deputados assinaram um Termo de Cooperação para minimizar os impactos das fake news. A ideia é que ambas as instituições trabalhem de maneira mais unida para enfrentar a desinformação. Alexandre de Moraes, que também participou da assinatura dessas medidas, assumirá o comando da Justiça Eleitoral em agosto.

O presidente Jair Bolsonaro é um dos que não acredita na integridade das eleições de 2018, e coloca o processo eleitoral deste ano em dúvida. Um dos motivos para os questionamentos fica por conta da legitimidade das urnas eletrônicas, que de acordo com seu pensamento, pode ser adulterada.

Recentemente, a Câmara dos Deputados rejeitou um projeto que criminaliza a disseminação de fake news, com pena de 1 a 3 anos, além de uma multa para quem promover massivamente conteúdos de caráter falso.

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