Robô de xadrez quebra dedo de criança de 7 anos durante partida

Por JORGE MARIN

25/07/2022 - 05:391 min de leitura

Robô de xadrez quebra dedo de criança de 7 anos durante partida

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Na semana passada (19), um robô jogador de xadrez, confuso com os movimentos rápidos de seu oponente — um garoto de sete anos — agarrou e quebrou o dedo da criança. O lance, incomum para as características do jogo, ocorreu durante uma partida simultânea durante um torneio em Moscou, na Rússia.

Logo após o incidente, o presidente da Federação de Xadrez da capital russa, Sergey Lazarev, confirmou à agência TASS que “o robô quebrou o dedo da criança”. O vídeo, que mostra o dedo do pequeno enxadrista humano ser beliscado pelo braço robótico, logo viralizou no canal Baza Telegram. Em questão de segundos, uma mulher e três homens libertaram o menino e o levaram.

No vídeo do Baza, o vice-presidente da Federação Russa de Xadrez, Sergey Smagin, explicou que “existem certas regras de segurança e a criança, aparentemente, as violou. Quando ele fez sua jogada, não percebeu que primeiro tinha que esperar”.

O que aconteceu com o menino atacado pelo robô enxadrista?

Chamando o menino de Christopher, Lazarev disse ao Baza que ele é um dos 30 melhores enxadristas da capital russa, na categoria sub-9. Constatada a fratura, a criança teve o dedo engessado, mas, segundo o executivo, não parecia traumatizada pelo ataque, tanto que “jogou no dia seguinte, terminou o torneio e voluntários ajudaram a registrar as jogadas”.

No entanto, os pais do garoto não ficaram nada satisfeitos com as explicações oficiais, e acionaram o escritório do ministério público. À agência RIA Novosti, Smagin garantiu que o robô é "absolutamente seguro" e o que a desagradável ocorrência foi apenas "uma coincidência", mas assegurou que irá "comunicar, descobrir e tentar ajudar da maneira que pudermos".  

Lazarev foi mais categórico. Para ele "os operadores do robô [que foi alugado pela Federação de Xadrez de Moscou], aparentemente, terão de pensar em reforçar a proteção para que tal situação não se repita".


Por JORGE MARIN

Especialista em Redator


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