iFood lança serviço de atendimento 24h para entregadores acidentados

O iFood anunciou nesta terça-feira (26) o lançamento de um serviço especializado de atendimento 24 horas para entregadores que sofreram algum tipo de acidente no trânsito. Além de cuidados médicos, a equipe especializada ajudará os trabalhadores a acionarem o seguro de acidentes pessoais.

Segundo o app de entregas, o objetivo da nova ferramenta é “oferecer mais agilidade para que o entregador possa alertar a plataforma do que foi ocorrido e proceder com os processos de ajuda ao profissional”.

O entregador poderá acionar o atendimento especial por meio do aplicativo. Para isso, será preciso relatar no processo de atendimento a opção “Preciso informar uma emergência”, descrevendo o motivo como “Sofri um Acidente”. Também será possível receber o auxílio a partir de opções de chamadas por telefone.

Desde 2019, o iFood oferece vários tipos de seguros para os entregadores. O programa, que é gratuito e pode ser utilizado por todos os trabalhadores, tem coberturas de acidentes pessoais (com coberturas de despesas médicas, hospitalares e odontológicas de até R$ 15 mil); de morte acidental ou invalidez permanente total ou parcial por acidente (de até R$ 100 mil); por lesão temporária (de até R$ 700) e auxílio funeral (até R$ 5 mil).

As famílias dos entregadores também recebem auxílios. Em casos de morte acidental durante entregas ou volta para casa, os filhos de até 18 anos podem receber até R$ 10 mil para cobertura da educação.

As esposas podem receber licença-maternidade, indenização em casos de câncer de mama e de colo do útero e auxílio financeiro se precisarem cuidar dos filhos em caso de doença ou acidente. 

Polêmicas com entregadores

O aplicativo de entregas anuncia as novidades após entrar em várias polêmicas com entregadores. Em abril, uma reportagem revelou que o iFood contratou duas agências de publicidade para fazer campanhas e desmobilizar greves de entregadores em 2020 e 2021.

Depois da denúncia, o Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo chegou a abrir uma investigação preliminar para avaliar o caso.

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Em outro caso, que assim como o anterior que também foi revelado pela Agência Pública, uma terceirizada do iFood foi acusada de esconder direitos trabalhistas dos entregadores.