Como votar na urna eletrônica? Veja o passo a passo

As eleições brasileiras estão entre as mais eficientes do mundo todo. Com um sistema totalmente automatizado, cada eleitor registra seu voto em uma urna eletrônica após ser identificado a partir dos documentos de um sistema biométrico — afastando quaisquer possibilidades de fraudes e intervenções.

Se você ainda tem alguma dúvida como a urna eletrônica funciona e de que maneira se vota no segundo turno, acompanhe este texto em que explicamos isso com detalhes. 

Como funciona a urna eletrônica?

(Fonte: Portal Correio)

O sistema da urna eletrônica foi adotado no Brasil em 1996 e tornou o processo do voto totalmente digital. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a urna opera a partir de dois terminais: o do mesário, que identifica e autoriza o eleitor a votar, e o do eleitor, que registra o voto.

O terminal do mesário é composto de um teclado numérico onde o título do eleitor é registrado, apontando o nome e a seção eleitoral do eleitor e se ele está apto para votar. Os dados são confirmados por meio de um sistema biométrico — para os que se cadastraram no prazo estipulado — ou por meio de documentos com foto. Desse modo, não há a possibilidade de um eleitor votar no lugar do outro.

Por conta do sistema digital, composto de mecanismos de segurança, não há qualquer possibilidade de verificação sobre qual foi o voto do eleitor, ou seja, o direito constitucional de sigilo no voto é totalmente assegurado.

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Por fim, o mesário se guia por meio de sinais visuais (LEDs) que indicam quando o terminal está disponível para o próximo eleitor e quando se completou o voto. A urna eletrônica funciona ligada à corrente elétrica ou à bateria interna.

Como funciona o voto para 2º turno?

(Fonte: USP)

No próximo dia 30 de outubro, estarão aptos para votar todos os eleitores brasileiros com exercício dos direitos políticos "em dia". Todos deverão votar para o cargo de presidência da república. Em 12 estados da nação, os eleitores ainda escolherão o candidato para o cargo de governador.

A ordem do voto no segundo turno é a seguinte: primeiro, vota-se para governador quando é o caso; em seguida, para a presidência. Após a liberação feita pelo mesário, o eleitor se dirige à cabine, que é protegida por uma espécie de "muro" de papelão. 

Quando a urna é liberada, aparece uma tela em que é preciso digitar o número do candidato. Ao fazer a digitação, aparece o nome e a fotografia do político. O eleitor confere, aguarda 1 segundo e aperta o botão verde para confirmar o voto. Caso esteja errado, pode tocar no botão vermelho, no qual se lê "corrige", e digita novamente.

Não é permitido entrar na cabine de votação usando o aparelho de celular, de fotografia ou de filmagem. O mesário tem autoridade para determinar onde o aparelho deve ser deixado. Com essa medida, assegura-se que o voto não é filmado ou fotografado, o que é um crime eleitoral.

O que é proibido na hora do voto?

(Fonte: Infomoney)

Além de celulares, não é possível carregar armas de fogo no perímetro de 100 metros de proximidade à zona eleitoral. Também não pode transportar armas e munições no território nacional nas 24 horas antes do dia de votação e nas 24 horas seguintes, mesmo no caso de ter porte autorizado. A exceção, claro, se dá apenas aos policiais.

Vale lembrar também que o Brasil ainda tem uma lei no Código Eleitoral que proíbe um eleitor de ser detido ou preso desde o dia 25 de outubro até as 17 horas do dia 1° de novembro. A exceção é no caso de crimes em flagrante. A lei, que foi promulgada em 1965, visa impedir que o poder de prisão seja usado para interferir no resultado das eleições.

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