Plataforma GOV.BR ganha integração com cartórios de São Paulo

A plataforma GOV.BR passou a integrar os serviços digitais oferecidos por 420 cartórios paulistas, facilitando o acesso da população à Central de Protesto do Estado de São Paulo (Cenprot-SP). A novidade anunciada na segunda-feira (12) deve beneficiar cerca de 1,2 milhão de pessoas.

Com a integração, os usuários poderão realizar consultas, emitir autorizações, solicitar cancelamentos e obter certidões a respeito de dívidas e inadimplência cadastradas pelos credores. Para tanto, bastará utilizar os mesmos login único e assinatura digital com os quais são acessados os serviços no portal do governo.

Uma das principais vantagens é a possibilidade de usar os serviços fornecidos pelos cartórios gratuitamente, uma vez que a integração dispensa a necessidade do certificado digital pago. A Cenprot-SP possui atualmente 35 milhões de registros de protestos em sua base de dados.

Usuários com conta ouro ou prata podem acessar os serviços dos cartórios de graça.

“Anteriormente, para usar os serviços online dos cartórios de protesto, o cidadão precisava ter um e-CPF, que é um certificado caro e ainda pouco acessível para grande parte da população. A parceria com a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia facilita a vida do usuário”, ressaltou o presidente do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos de São Paulo (IEPTB/SP), José Carlos Alves.

Requisitos

Para acessar os serviços dos cartórios paulistas na plataforma GOV.BR, é necessário ter uma conta nível ouro ou prata no portal do governo federal. A mesma exigência vale para a visualização das informações classificadas como críticas pela Central de Protesto.

Se você tem apenas a conta nível bronze, que é a mais básica, terá que fazer um upgrade para utilizar os serviços da Cenprot-SP. Já aqueles que ainda não possuem cadastro poderão fazê-lo na hora, seguindo as orientações da página.

O “Avise-me Cenprot-SP”, que notifica o usuário sobre protestos em seu CPF, será o primeiro serviço disponível. No próximo semestre, deve ser liberada a negociação de dívidas online.