Anatel derrubou quase 4 mil servidores piratas de TV boxes em 2023
14/12/2023 - 09:10•2 min de leitura
Fonte : Getty Images/Reprodução
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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou o balanço de 2023 do Plano de Combate aos Decodificadores Clandestinos do SeAC, no combate à pirataria contra TV boxes. O órgão federal realizou 52 operações de bloqueios, derrubando 3,9 mil endereços de servidores ilegais.
Os servidores eram usados para piratear conteúdo audiovisual, com as TV boxes, ou decodificadores, nas casas dos usuários. O plano foi estabelecido em fevereiro, antes do carnaval. No começo, apenas uma tecnologia era alvo, aumentando para três atualmente.
"Bloqueamos as três principais tecnologias, compartilhamento de chave de criptografia do sinal do SeAC (Serviço de TV por Assinatura), assinatura pirata e IPTV", listou Artur Coimbra, conselheiro diretor da Anatel e coordenador do combate à pirataria no órgão.
Ainda de acordo com o conselheiro diretor, o objetivo da entidade é retirar os dispositivos não homologados dos lares brasileiros. Entre os problemas, estão a falta de assistência técnica e de garantia de segurança de dados, além de serem vetores de ataques às redes tanto dos usuários como das prestadoras de telecomunicações.
Mais ações serão tomadas em 2024
A Anatel começou a bloquear as TV boxes não homologadas antes do carnaval deste ano e deve continuar com a operação no ano que vem.
"2023 tem sido um ano de bastante aprendizado para a atuação da Agência e já constrangemos os fornecedores de equipamentos clandestinos e de serviços ilegais. Para 2024, devemos ampliar as operações de bloqueio, fortalecendo o combate à pirataria de conteúdo audiovisual no Brasil, e ampliar o combate ao comércio e uso de TV boxes clandestinas", completou Coimbra.
Além do bloqueio aos servidores de TV boxes, a agência também derrubou aplicativos e sites de streaming ilegais. Ao final do Campeonato Brasileiro da Série A, na última quarta-feira (6), a entidade realizou uma operação com prestadores de banda larga e o Laboratório de Operações Cibernética do Ministério da Justiça. Durante a transmissão dos jogos, 1,2 mil sites ilegais de streaming foram bloqueados.
