Compras coletivas, locadoras, paleterias e mais: relembre 8 tipos de negócios que 'morreram'

Compras coletivas, locadoras e paleterias mexicanas: o que esses três negócios têm em comum? Todos foram populares há 10, 20 ou até mais anos, mas hoje estão completamente desaparecidos ou quase, dependendo do caso.

Assim como eles, há vários outros serviços e produtos que fizeram muito sucesso e deixaram de existir, devido aos mais variados motivos. Na lista a seguir, relembramos 8 negócios que saíram de moda. Confira!

• Leia também: 5 redes sociais que não existem mais [vídeo]

1. Compras coletivas

O Groupon era uma das principais plataformas de compras coletivas.

Comprar produtos com até 90% de desconto era o grande atrativo dos sites de compras coletivas, com o benefício ficando ativo se a oferta atingisse uma quantidade mínima de clientes. Ingressos de cinema, shows e eventos esportivos também entravam na promoção, assim como salões de beleza, bares e restaurantes.

O negócio atingiu o auge entre 2010 e 2012, em plataformas como Groupon e Peixe Urbano, mas em meados da década passada já estava em decadência, acumulando reclamações de clientes que não conseguiam ter acesso ao serviço ou produto adquirido.

2. Patinetes dockless

Patinetes elétricos são alternativa para a mobilidade urbana.

Prometendo resolver o problema da mobilidade, o mercado dockless permitia alugar patinetes e bicicletas elétricas pelo celular, oferecendo a possibilidade de deixar o equipamento em qualquer lugar. O serviço se popularizou na década passada, mas a oferta atual é reduzida.

• Saiba mais: Woosh chega ao Rio de Janeiro com patinetes elétricas para aluguel; veja os preços

Qualidade inferior dos equipamentos, ausência de infraestrutura, insegurança e preço elevado são alguns dos fatores que contribuíram para a decadência deste mercado. Lime, Yellow e Grin eram algumas das marcas que operavam na área no Brasil.

3. Paleterias mexicanas

As paletas fizeram sucesso no Brasil.

Outro mercado que virou moda nos anos 2010 foi o das paletas mexicanas, resultando em um boom de paleterias no Brasil. O produto que se tornou febre era um picolé de tamanho maior e recheado com leite condensado, morango, brigadeiro e outros sabores.

Mas o negócio saturou e as paleterias se tornaram sorveterias convencionais, passando a vender picolés e sorvetes tradicionais, além de outras sobremesas. Em algumas delas você até ainda encontra as clássicas paletas, mas o fato é que a popularidade destes alimentos derreteu.

4. Pirâmides financeiras clássicas

Os esquema de pirâmide ganharam novos formatos.

Esquemas de pirâmide, nos quais a receita vem principalmente do recrutamento de novos membros, que precisam pagar uma taxa para entrar no negócio ou a título de custo inicial, dinheiro usado para atrair mais pessoas, proliferaram nas décadas passadas. Mas o modelo vem passando por mudanças.

• Confira: Sites de órgãos públicos são substituídos por links de esquemas de apostas; conheça o golpe

As modificações surgiram quando grandes empresas começaram a ser investigadas por supostamente adotarem o esquema de pirâmide, beneficiando os executivos em detrimento dos membros que estão na base.

Após os casos policiais, várias das empresas que atuavam no ramo simplesmente perderam a relevância ou simplesmente faliram. Apesar disso, o modelo de negócio fraudulento (e criminoso, de acordo com a constituição) está presente de maneira maqueada em outros setores da economia.

5. Locadoras

O videocassete se tornou um equipamento raro.

Alugar filmes para ver no videocassete e posteriormente no DVD player era um hábito comum a milhões de brasileiros nas décadas passadas. Nas locadoras, também era possível locar jogos para consoles e PCs, ficando alguns dias com os games.

Porém, as locadoras não resistiram às plataformas de streaming, lembrando que essas empresas já haviam sido afetadas pela pirataria. Hoje, restaram pouquíssimas unidades funcionando em algumas cidades.

6. Lan Houses

As poucas lan houses que restaram se tornaram espaço para jogos ou cyber café.

Em uma época na qual menos de 10% dos brasileiros tinha internet em casa, as lan houses ofereciam acesso à web pagando por hora. Nesses estabelecimentos, havia computadores para acessar sites, enviar e-mails, usar o MSN, fazer trabalhos escolares, baixar músicas e jogar Counter Strike.

• Relembre: Nostalgia total: 7 games que eram sucesso em lan houses

Com os smartphones e a banda larga mais barata, esse negócio não fazia mais sentido. Apesar disso, algumas lan houses ainda existem, funcionando como cyber café ou espaço para jogos.

7. Fliperama

Alguns fliperamas ainda existem, geralmente em shoppings.

As casas de fliperama eram ambientes que reuniam gamers para horas de diversão nos anos 1980 e 1990, possibilitando jogar diversos títulos. Porém, o negócio não resistiu ao avanço da tecnologia e à popularização dos consoles, restando poucas delas, geralmente em shoppings.

8. Pacotes de viagens flexíveis

Muita gente teve problema com os pacotes flexíveis.

O exemplo mais recente entre os negócios que deixaram de existir ou caminham para isso é o da venda de pacotes de viagens com datas flexíveis. O consumidor compra pacotes promocionais com passagem e hospedagem sem uma data específica, sendo reservados conforme a disponibilidade.

• Saiba o que fazer: 123 milhas: tive a minha passagem cancelada e agora?

No entanto, os compradores começaram a enfrentar problemas, pois as empresas não conseguiam honrar as viagens vendidas. A crise da 123milhas abalou o setor em 2023, afetando também a Hotmilhas e o Hurb, com o negócio de venda de milhas ficando em risco, segundo especialistas.