Top 10: Gays, Lésbicas e Bissexuais quebrando tabus!

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21/08/2009 - 12:295 min de leitura

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Você sabia que o primeiro personagem assumidamente gay na TV só surgiu em 1971, na série All In the Family? Dá para acreditar que demorou tanto tempo para um seriado de TV apresentar um personagem homossexual? Mas o tempo passou, e hoje muitas séries contam com personagens gays – algumas delas até mesmo são protagonizadas por homossexuais, como é o caso de The L Word.

O Dia do Orgulho Gay foi no dia 28 de julho, mas o Minha Série presta sua homenagem aos personagens que ajudam a quebrar tabus na TV agora. Confira nossos personagens favoritos, e não deixe de opinar: você gostou da lista? Acha que está faltando alguém?


10 – Jack, de Dawson’s Creek


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Jack demorou para sair do armário, e quando saiu, foi em grande estilo: o beijo que o personagem trocou com Ethan no episódio “True Love” foi o primeiro beijo entre dois homens a ser exibido nos Estados Unidos, em 2000. Já não era sem tempo, hein?


9 – Marissa, de The OC


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Os fãs da série sempre torceram pelo casal Marissa e Ryan, mas ninguém pode negar que o relacionamento dela com Alex foi muito importante para Marissa. Na época, o namoro das duas personagens gerou muita discussão, e muita gente dizia que Marissa não era bissexual, apenas “curiosa”. O Minha Série acredita que havia sentimentos verdadeiros entre o casal. E você, o que acha?


8 – Carol e Susan, de Friends


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Apesar de terem um filho juntos, Ross e Carol nunca tiveram um casamento muito funcional. Pudera: Carol gostava de mulheres. Ross bem que gostaria de voltar para a ex-esposa, mas Carol já estava muito feliz ao lado de Susan – com quem se casou na segunda temporada, no episódio “The One with the Lesbian Wedding”.

Uma curiosidade: o casal foi baseado nas melhores amigas dos criadores da série, marta Kauffman e David Crane. “Nós não as criamos por nenhuma razão política ou porque lésbicas estavam na moda. Foi apenas uma oportunidade de criar uma história realmente interessante”, afirmaram. Despretensiosamente assim, Carol e Susan foram apontadas como um exemplo positivo de casal gay na televisão pela Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (“Aliança Gay e Lésbica Contra Difamação”).


7 – Andrew, de Desperate Housewives


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Quando Andrew anunciou que era gay, todos apostavam que era apenas mais uma encenação apenas para machucar sua mãe, Bree. Mas logo percebemos que não: Andrew realmente gosta de rapazes. É claro que a conservadora e histérica Bree perdeu a cabeça, botou o filho para fora de casa e demorou muito tempo para aceitar a orientação afetiva de Andrew. Foi só na quarta temporada que mãe e filho conseguiram se entender, e Bree não só aceitou o noivado do filho com Alex como também investigou toda a vida do futuro genro antes de abençoar a união.

O ator Shawn Pyfrom disse que depois que Andrew saiu do armário recebeu várias cartas de agradecimento de adolescentes, que diziam que a auto-confiança e a força de Andrew eram inspiradoras. Aliás, Marc Cherry, criador da série, escolheu a personalidade forte de Andrew como seu traço favorito no personagem: “ele não é o personagem gay típico, fraco e inseguro, e acho que isso é bom, porque diz que mesmo que você seja gay, ainda pode ser forte e confiante.”


6 – Lafayette, de True Blood


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Ele usa calças justas, tops brilhantes, cílios postiços, pinta as unhas e passa maquiagem. Mas não se engane pela aparência: de frágil, Lafayette não tem nada. Experimente mexer com sua prima, Tara, ou com um de seus fornecedores de V: Lafayette fica uma fera e ai de quem tentar enfrentá-lo! Ele não leva desaforo para casa, mesmo que isso possa lhe custar seu emprego. Lembram-se de quando três clientes homofóbicos se recusaram a comer o lanche que ele havia preparado no Merlotte’s, chamando de “Hambúrguer de AIDS”?

Ele pode não ser exatamente um modelo de virtude, afinal, é desbocado, vive fumando maconha e ganha uma graninha extra se prostituindo e traficando todo tipo de substância ilegal que se possa imaginar. Mas quem vai negar que ele é um dos personagens mais divertidos de True Blood?


5 – Thirteen/Treze, de House


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Thirteen é muito discreta sobre tudo em sua vida pessoal. Até descobrirmos que ela sofria com a Doença de Huntington e que a certeza de que terá uma vida curta a levou a adotar um comportamento autodestrutivo, já a conhecíamos há mais de uma temporada. Por isso, ninguém nunca desconfiou que ela passou várias noites na companhia de outras mulheres, sempre em camas diferentes. Ela pode estar namorando o Dr. Foreman agora, mas não nega seu passado. Por ser tão bem-resolvida acerca de sua sexualidade, sexto lugar para ela!

Uma curiosidade: vocês também têm a sensação de que já a viram nos braços de outra garota? Pois saibam que não estão errados: ela era a Alex, namorada de Marissa, em The OC!


4 – Marc, de Ugly Betty


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Marc não deixa dúvidas sobre sua sexualidade: todos os clichês de personagens gays fazem parte do personagem. Parece que só sua mãe não percebia: quando ela aparecia para visitá-lo, Marc fazia de conta que sua melhor amiga, Amanda, era sua namorada. Até Betty já teve que entrar na dança e se passar pela companheira de Marc. Ainda bem! Porque se não fosse por Betty e o resto da família Suarez, Marc continuaria fingindo ser algo que não é só para agradar a mãe.

Sua mãe ficou chocada e cortou as relações com ele. Mas tudo bem. Ele ainda tem o maravilhoso guarda-roupas da revista MODE e a companhia de Amanda para experimentar os vestidos fabulosos do acervo, e conselhos sobre moda de sobra para repassar a Justin.


3 – Callie, de Grey’s Anatomy


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Callie era a maior “pegadora” do Seattle Grace Hospital até a chegada da Drª Erica Hahn. Era óbvio que havia uma química entre as duas médicas, mas foi só quando Addison perguntou a Callie se as duas eram um casal que a ortopedista se deu conta de que tinha sentimentos por Erica. Mas quem disse que ela aceitou essa revelação? Para provar para si mesmo que era heterossexual, Callie começou uma maratona sexual com Mark Sloan. Ainda bem que ela percebeu que gostava mesmo de Eric a tempo: o primeiro beijo do casal lésbico aconteceu no último episódio da quarta temporada.

Na época, os roteiristas de Grey’s Anatomy foram acusados de forçar a história para conseguir bons índices de audiência depois da greve dos roteiristas. Shonda Rhimes, criadora da série, negou os boatos, dizendo “queríamos que fosse real, não uma ‘forçada de barra’ para que as pessoas falassem sobre a série. Nós queríamos ver o que aconteceria se uma mulher subitamente desenvolvesse sentimentos por outra.” E ela foi cuidadosa nessa “experiência”, pedindo a supervisão da Gay & Lesbian Alliance Against Defamation para garantir o realismo da trama.

E o “teste” de Shonda deu certo: foi a primeira vez em que um casal lésbico surgiu na trama sem que um novo personagem fosse introduzido apenas com o propósito de formar um casal com um personagem que já fazia parte do elenco fixo da série. Callie e Erica descobriram uma à outra, e descobriram a si mesmas no processo, garantindo-lhes o terceiro lugar em nosso Top 10!


2 – Willow, de Buffy


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Mais uma personagem que acabou com tabus na TV. Desde que se descobriu lésbica, na quarta temporada, Willow tornou-se uma personagem icônica na comunidade gay. Seu namoro com Tara é até hoje o relacionamento lésbico de maior duração (dois anos e meio) na TV aberta dos Estados Unidos. Entretanto, o início do namoro não foi nada fácil: ao contrário dos casais heterossexuais de Buffy, as duas bruxas não podiam ser mostradas em cenas de sexo. O primeiro beijo das duas em frente às câmeras só aconteceu na quinta temporada, mais de um ano depois do início do namoro.

Willow continuou a revolucionar o mundo das séries na sétima temporada, quando é mostrada uma cena íntima entre ela e sua nova namorada, Kennedy: foi a primeira cena de sexo entre duas mulheres exibida na TV aberta dos Estados Unidos. Além disso, esse namoro é o único envolvendo um membro do quarteto que protagonizava a série (Buffy, Willow, Xander e Giles) que não teve um fim trágico.


1 – Jack e Will, de Will & Grace


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Nós não conseguimos decidir se gostamos mais de Jack ou de Will – e também não conseguimos separá-los. Afinal, apesar de estarem sempre trocando farpas, os dois são amigos de verdade.

E não poderia haver dupla mais diferente. Enquanto Will é discreto e tem um azar tremendo em seus relacionamentos, Jack é expansivo, exagerado, desencanado e um pouco desprendido da realidade. E Jack foi o primeiro a questionar a orientação sexual de Will, nos tempos de faculdade – enquanto o próprio Jack já tinha saído do armário na pré-escola (!).

Will & Grace é a série com protagonistas gays de maior sucesso na história da TV, mas no começo, não foi assim. Muita gente detestou a maneira como os homossexuais eram retratados na série – ou seja, estereotipados e sem ter uma relacionamento estável por muito tempo. Mas logo Will, Jack e suas inseparáveis melhores amigas Grace e Karen conquistaram o público, recebendo impressionantes 16 prêmios Emmy (e 83 indicações!) ao longo das suas oito temporadas. Primeiro lugar para eles!

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