O Gambito da Rainha: enxadrista brasileira analisa série da Netflix

Por Matheus Rocha da Silva

22/12/2020 - 13:002 min de leitura

O Gambito da Rainha: enxadrista brasileira analisa série da Netflix

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Recentemente, a Netflix convidou Juliana Terao, a melhor jogadora de xadrez do Brasil, para analisar alguns fatos importantes apresentados em O Gambito da Rainha, sua minissérie de maior sucesso até então. 

A iniciativa visa promover ainda mais a produção, que conta com sete episódios — todos eles estão disponíveis na plataforma de streaming desde 23 de outubro.

Juliana Terao afirma ter começado a se interessar pelos jogos de xadrez quando tinha apenas 6 anos de idade, reforçando que é possível que crianças prodígio possam vencer grandes competidores. Ela ainda ressalta grandes nomes do esporte que começaram a se desenvolver muito cedo na prática.

Além desses detalhes, a enxadrista afirma que, embora muitos jogadores profissionais estejam muito ligados à matemática, há também artistas. “O xadrez também pode ser usado de forma pedagógica no âmbito escolar”, explicou. Para ela, além de muita técnica, é preciso também estudar táticas e praticar muito.

Confira o vídeo completo:

O Gambito da Rainha se baseou em um romance homônimo escrito por Walter Trevis, que foi lançado em 1983. 

A trama é protagonizada por Anya Taylor-Joy, que interpreta Beth Harmon, que desde a infância se interessou pelos jogos de tabuleiro, em especial o xadrez. No entanto, com o passar dos episódios, vemos que sua genialidade tinha um preço bastante alto. Vários problemas lhe ocorreram ao longo dos anos de sucesso.

Além de Taylor-Joy, o elenco ainda tem Bill Camp, Marielle Heller, Thomas Brodie-Sangster, Moses Ingram e Harry Melling.

Juliana Terao também comentou acerca das grandiosas partidas simultâneas vistas na série e, junto do narrador, o público descobre diversos dados interessantes acerca de jogadores famosos e partidas que chegaram a durar até 25 horas. 

Ela também destacou a importância do protagonismo feminino visto na minissérie da Netflix. "Ao trazer uma mulher como protagonista, mostrando como ela foi uma grande campeã no meio de tantos homens, é legal e pode inspirar outras meninas que querem crescer no esporte”, completou.


Por Matheus Rocha da Silva

Especialista em Redator

Redator, roteirista e produtor audiovisual. Graduado em Cinema e Audiovisual, desenvolve pesquisas acadêmicas na área de estudos da cultura e comunicação audiovisual.


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