Imagem de É possível combinar múltiplos processadores para ter mais desempenho? no tecmundo

Conheça as placas que são projetadas para operar com vários chips em paralelo e suas aplicabilidades

Os computadores sempre foram alvo de fasc&iacute;nio para os consumidores, algo impulsionado principalmente pelas possibilidades de personaliza&ccedil;&atilde;o no que diz respeito ao hardware.
A vantagem de ser um produto ajustado &agrave;s necessidades do consumidor &eacute; um aspecto que fez com que as fabricantes, ao longo dos anos, desenvolvessem novas tecnologias para levar inova&ccedil;&atilde;o e maior performance ao usu&aacute;rio.
Jogadores, apaixonados por tecnologia e curiosos de plant&atilde;o sempre gostaram de apostar suas fichas e um bocado de tempo na arte de construir m&aacute;quinas incrivelmente poderosas. Assim, com uma tend&ecirc;ncia cada vez mais forte rumo a personaliza&ccedil;&otilde;es incrementadas, algumas marcas tomaram decis&otilde;es de levar os limites ao extremo.
<h2>Combinando v&aacute;rias pe&ccedil;as</h2>
No decorrer dessa evolu&ccedil;&atilde;o desenfreada, houve o surgimento de ideias para combina&ccedil;&atilde;o de m&uacute;ltiplas pe&ccedil;as, o que levaria a uma suposta melhoria na parte de processamento e, consequentemente, a ganhos surpreendentes para o consumidor. Foi o caso das altera&ccedil;&otilde;es na mem&oacute;ria, que passou de configura&ccedil;&otilde;es individuais para sistemas de canal duplo e triplo.
Pensando na jogatina, uma das inova&ccedil;&otilde;es lan&ccedil;adas visando a melhoria da performance foi a configura&ccedil;&atilde;o de m&uacute;ltiplas placas de v&iacute;deo, algo que se deu por parte de duas fabricantes: NVIDIA e AMD. Cada uma desenvolveu sua pr&oacute;pria tecnologia, mas, de maneira geral, o objetivo era basicamente o mesmo.
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Funcionalidades como a NVIDIA SLI e da AMD CrossFire permitem ao jogador combinar duas, tr&ecirc;s ou at&eacute; quatro placas de v&iacute;deo. Ainda que o escalonamento dos componentes n&atilde;o seja totalmente eficiente (o que significa que uma configura&ccedil;&atilde;o com quatro placas n&atilde;o indica um ganho de 300%), h&aacute; melhorias substanciais em v&aacute;rios casos.
Com todo esse avan&ccedil;o, n&atilde;o &eacute; raro questionar a possibilidade de combinar v&aacute;rios processadores em uma m&aacute;quina, mas, afinal, existe algum modo de fazer isso? Ou no popular: &eacute; poss&iacute;vel fazer &ldquo;um SLI de processador?&rdquo;. A resposta curta &eacute;: sim. No entanto, h&aacute; algumas pegadinhas aqui que limitam um pouco as configura&ccedil;&otilde;es que permitem associar duas unidades de processamento.
<h2>A necessidade de evolu&ccedil;&atilde;o</h2>
A verdade &eacute; que, historicamente, antes de termos componentes com m&uacute;ltiplos n&uacute;cleos, tanto as fabricantes de placas-m&atilde;e quanto marcas como Intel e AMD j&aacute; pensavam em formas de melhorar o desempenho atrav&eacute;s de um avan&ccedil;o na parte de processamento do computador. A ideia era bastante simples e &oacute;bvia: ampliar a capacidade de computa&ccedil;&atilde;o, fosse via mudan&ccedil;as na forma de opera&ccedil;&atilde;o ou pelo incremento dentro da pr&oacute;pria CPU.
Entretanto, devido &agrave;s limita&ccedil;&otilde;es nas arquiteturas dos processadores, era simplesmente imposs&iacute;vel levar a performance al&eacute;m de um patamar, j&aacute; que n&atilde;o havia formas de aumentar a quantidade de transistores, tampouco de alterar aspectos como clock e outros par&acirc;metros, sem criar processadores de tamanho avantajado &ndash; o que implicaria em toda uma mudan&ccedil;a de socket, conex&otilde;es eletr&ocirc;nicas e outras tantas adapta&ccedil;&otilde;es.
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Assim, l&aacute; no come&ccedil;o do atual s&eacute;culo, por volta de 2000 ou 2001, houve o surgimento de algumas placas-m&atilde;e que combinavam dois processadores Pentium III. Com a chegada dos chipsets VIA Apollo Pro 133A e Apollo Pro 266, as marcas puderam aliar a performance de duas unidades e, assim, entregar maior desempenho ao consumidor nas principais tarefas.
Era uma &eacute;poca em que Intel e AMD n&atilde;o atuavam no segmento de chipsets e deixavam o trabalho para parceiras, tal qual a VIA e a SiS. O momento era de transi&ccedil;&atilde;o em v&aacute;rios componentes da inform&aacute;tica, incluindo as mem&oacute;rias que estavam saindo do padr&atilde;o DIMM para a chegada da vers&atilde;o DDR.
Com esse tipo de altera&ccedil;&atilde;o, somente unidades computacionais que trabalhassem com maior velocidade poderiam apresentar diferen&ccedil;as substanciais, ent&atilde;o o surgimento de uma solu&ccedil;&atilde;o com dois processadores era bastante sensata. Tal mudan&ccedil;a n&atilde;o implicava em grande trabalho por parte das fabricantes de CPU, j&aacute; que a altera&ccedil;&atilde;o se dava muito mais na arquitetura da placa, algo que era possibilitado justamente pelos novos chipsets.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/07/01/01182524397036.jpg" />Placa-m&atilde;e MSI 964D Pro 
Foi nesse tempo que marcas como Iwill e MSI lan&ccedil;aram solu&ccedil;&otilde;es inusitadas, que traziam tanto inova&ccedil;&otilde;es de mem&oacute;ria e processadores quanto uma enormidade de conex&otilde;es de expans&atilde;o para o consumidor utilizar placas de v&iacute;deo, som, rede e outras pe&ccedil;as que pudessem ampliar as capacidades de suas m&aacute;quinas. Era chegada uma nova era, que levaria a velocidade de processamento e as solu&ccedil;&otilde;es gr&aacute;ficas a um n&iacute;vel superior.
As placas mais memor&aacute;veis com dois processadores foram a MSI 694D Pro (que usa o chipset VIA Apollo Pro 133A) e a Iwill DVD266-R (com o VIA Apollo Pro 266). Essas pe&ccedil;as traziam o socket 370, que dava suporte para opera&ccedil;&atilde;o de dois processadores quando equipadas com modelos Pentium III. Detalhe: esses chipsets ainda trabalhavam com CPUs VIA C3 (somente no Apollo Pro 133A) e Celeron (nos dois chipsets).
Para voc&ecirc; ter uma ideia, falando especificamente da placa-m&atilde;e Iwill DVD266-R, os componentes da s&eacute;rie Pentium III podiam ser configurados com clocks que variavam de 500 MHz a 1 GHz. Com a combina&ccedil;&atilde;o de dois chips, na teoria, o usu&aacute;rio tinha uma m&aacute;quina capaz de processar o dobro de tarefas nessas respectivas frequ&ecirc;ncias, ou seja, era como poupar metade do tempo em qualquer atividade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/07/01/01175629620033.jpg" />Placa-m&atilde;e Iwill DVD266R
Na pr&aacute;tica, as coisas nunca funcionam exatamente como o planejado e, tal qual acontece com as tecnologias de placas de v&iacute;deo, o software nunca responde de acordo com as capacidades do hardware. &Eacute; importante notar que as duas novidades eram destinadas aos consumidores finais, que poderiam usar benef&iacute;cios de processamento em suas atividades dom&eacute;sticas.
Apesar de, nas ocasi&otilde;es de lan&ccedil;amento, tais novidades parecem brilhantes, elas n&atilde;o duraram muito, j&aacute; que a evolu&ccedil;&atilde;o logo deu abertura para a chegada de novos chipsets e processadores ainda mais robustos. Gra&ccedil;as &agrave;s melhorias de opera&ccedil;&atilde;o, os novos modelos Pentium IV podiam entregar uma performance substancialmente maior, o que dispensava o uso de m&uacute;ltiplos processadores.
<h2>Uma mudan&ccedil;a sensata para o consumidor</h2>
E foi nessa evolu&ccedil;&atilde;o incessante que, ap&oacute;s chegar aos limites dos processadores, grandes marcas como Intel e AMD, pensando somente no segmento dos computadores, desenvolveram ideias de componentes com m&uacute;ltiplos n&uacute;cleos.
A chegada de modelos como o Pentium Dual-Core (e depois a fam&iacute;lia Intel Core) e os Athlon X2 (que depois deram abertura para Athlon X3 e X4, bem como os Phenoms, a s&eacute;rie FX e outras) colocou um ponto final na ideia de combina&ccedil;&atilde;o de m&uacute;ltiplos processadores.
Basicamente, pensando no sentido &iacute;nfimo do conceito da computa&ccedil;&atilde;o, a possibilidade de combinar m&uacute;ltiplos n&uacute;cleos (que &eacute; essencialmente o c&eacute;rebro de um processador) e compartilhar os elementos internos (como mem&oacute;ria cache, controlador de mem&oacute;ria e agente do sistema) fez muito mais sentido do que insistir em trabalhos individuais de processadores.
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Coincidentemente, toda essa mudan&ccedil;a nas CPUs gerou uma converg&ecirc;ncia geral na parte de hardware, incluindo a mudan&ccedil;a na fabrica&ccedil;&atilde;o de chipsets (que passou de terceiras para as pr&oacute;prias desenvolvedoras de processadores), ajustes dos processadores (que integraram m&uacute;ltiplos componentes, incluindo chip gr&aacute;fico) e altera&ccedil;&otilde;es na arquitetura das placas-m&atilde;e.
Com essas novidades, as placas seguiram o caminho da diminui&ccedil;&atilde;o de tamanho, o que, novamente, foi ben&eacute;fico para o consumidor, principalmente quanto ao tamanho dos computadores. Se a &ldquo;onda&rdquo; das m&aacute;quinas com v&aacute;rios processadores tivesse pegado, possivelmente hoje ter&iacute;amos PCs maiores, j&aacute; que, nos modelos que pintaram no mercado, as placas tiveram de crescer para acomodar mais pe&ccedil;as.
Abusando da melhoria de litografia, com transistores de tamanho cada vez mais &iacute;nfimo, AMD e Intel chegaram, hoje, ao ponto de fornecer processadores acess&iacute;veis com oito n&uacute;cleos ao consumidor &ndash; e h&aacute; modelos com at&eacute; 18 n&uacute;cleos anunciados para este ano. A evolu&ccedil;&atilde;o do software para aproveitar toda essa vantagem computacional tamb&eacute;m foi um impulsionador para que as fabricantes mantivessem esse conceito ativo e fizessem investimentos pontuais.
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es que realmente necessitam de m&uacute;ltiplos processadores</h2>
Apesar de o conceito de m&uacute;ltiplas CPUs desaparecer das m&aacute;quinas voltadas para ambientes dom&eacute;sticos (o famigerado segmento dos desktops), ele cresceu entre os computadores voltados para atividades que demandam um n&iacute;vel de processamento que est&aacute; acima do que podemos imaginar. Assim, hoje, as m&aacute;quinas de data center usam essencialmente apenas placas para v&aacute;rias unidades de processamento.
E n&atilde;o estamos falando de servidores para ambientes corporativos, pois, dependendo do tamanho da empresa, um &uacute;nico processador do tipo Xeon ou Opteron com 20 n&uacute;cleos j&aacute; tem a capacidade de processar as demandas para opera&ccedil;&otilde;es de pequeno porte. As m&aacute;quinas que realmente precisam de poder em massa s&atilde;o aquelas que est&atilde;o por tr&aacute;s dos grandes sites de internet ou de plataformas online que atendem milh&otilde;es de usu&aacute;rios simultaneamente.
A verdade &eacute; que, para atender a tamanha demanda, um data center de uma empresa como a Sony, Microsoft, Facebook ou Google (pensando apenas em servi&ccedil;os famosos) pode necessitar de milhares de processadores &ndash; os quais s&atilde;o interligados dentro dos chamados racks. Todavia, pensando apenas em um &uacute;nico computador desse grande servidor de dados, temos exemplos de placas que podem trabalhar com at&eacute; quatro processadores em paralelo.
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&Eacute; o caso das principais placas da fabricante Super Micro, que &eacute; especializada no segmento e tem pe&ccedil;as como a X10QBi. Esse modelo vem com quatro sockets R1 (LGA2011), que operam especificamente com chips Intel Xeon E7-8800 v4/v3 ou Intel Xeon E7-4800 v4/v3. Para colocar todos os componentes em comunica&ccedil;&atilde;o, essa placa usa o chipset Intel C602J.
Em termos de expans&atilde;o, ela tem quatro slots PCI-E 3.0 x16, sete slots PCI-E 3.0 x8, suporte para duas placas de rede 10GBase-T ports (com capacidade de 10 Gigabits), interface IPMI, seis conex&otilde;es do tipo SATA (sendo duas SATA 3 e quatro SATA 2) e seis portas USB 2.0.
&Eacute; importante notar que, devido &agrave;s limita&ccedil;&otilde;es de tamanho, essa placa n&atilde;o tem slots de mem&oacute;ria instalados diretamente na placa de circuito impresso. Assim, ao montar uma m&aacute;quina com essa placa &eacute; preciso adicionar m&oacute;dulos que ofere&ccedil;am o suporte para a mem&oacute;ria RAM. Ao acoplar os m&oacute;dulos (&eacute; poss&iacute;vel utilizar at&eacute; oito m&oacute;dulos), a m&aacute;quina pode ser equipada com at&eacute; 12 TB de mem&oacute;ria RAM (distribu&iacute;dos em 96 slots que aceitam 128 GB cada).
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Olhando bem para esses n&uacute;meros e comparando com a capacidade de PCs do tipo Desktop (que em alguns casos at&eacute; aceitam 64 GB de mem&oacute;ria RAM, mas que, por padr&atilde;o, dificilmente ultrapassam dos 8 GB ou 16 GB), fica claro por que n&atilde;o faz sentido desenvolver uma arquitetura de m&uacute;ltiplos processadores para o consumidor comum. N&atilde;o h&aacute; qualquer atividade rotineira ou espec&iacute;fica que possa justificar tamanho exagero em um PC dom&eacute;stico.
Pensando em quantidades como 12 TB de mem&oacute;ria RAM e a possibilidade de usar at&eacute; quatro processadores (o que pode totalizar 96 n&uacute;cleos), fica evidente que somente tarefas que exigem um n&iacute;vel de processamento absurdo podem aproveitar essas vantagens. Que tipos de a&ccedil;&otilde;es demandam tanto poder? Bom, um servi&ccedil;o como a PlayStation Network ou uma rede como o Facebook, que atendem milh&otilde;es de usu&aacute;rios por segundo, podem ser bons exemplos.
Nota: alguns servidores usam processadores da AMD ou mesmo componentes da s&eacute;rie Intel Xeon Phi (que trazem at&eacute; 72 n&uacute;cleos e trabalham de forma distinta para cargas de trabalho paralelas).
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Todavia, apesar das vantagens na quantidade de dados e nas atividades realizadas paralelamente, um Xeon da s&eacute;rie 8800 n&atilde;o necessariamente trabalha melhor do que um Intel Core i7 em todos os casos. &Eacute; importante perceber que s&atilde;o componentes voltados a atividades completamente distintas, sendo que um modelo da s&eacute;rie Intel Core pode at&eacute; trabalhar com clocks mais elevados e desempenhar melhor para jogos e atividades pr&aacute;ticas.
N&atilde;o que as especifica&ccedil;&otilde;es de Intel Xeon n&atilde;o sejam impressionantes. O modelo E7-8894V4 (que custa a bagatela de 8.898 d&oacute;lares) tem 24 n&uacute;cleos, pode trabalhar com at&eacute; 48 threads, conta com 60 MB de mem&oacute;ria cache e pode chegar ao clock de 3,40 GHz em modo Turbo.
Al&eacute;m disso, esse Xeon tem largura de banda de mem&oacute;ria ampliada, j&aacute; que trabalha com sistema quad-channel. Todos esses diferenciais s&atilde;o importantes para as tarefas as quais ele &eacute; dedicado e mostram claramente como ele se diferencia de um Core i7, que roda com frequ&ecirc;ncia elevada, mas tem menos n&uacute;cleos e limita&ccedil;&otilde;es de mem&oacute;ria.
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Enfim, pensando nas atividades pr&aacute;ticas do consumidor, sejam jogos ou o trabalho com aplicativos para conte&uacute;dos gr&aacute;ficos, os atuais componentes de processamento fazem um excelente trabalho. Inclusive, essa ideia de unir processadores &eacute; algo que vem at&eacute; caindo em desuso por parte das fabricantes de chip gr&aacute;fico, como &eacute; o caso da NVIDIA, que atualmente limita as combina&ccedil;&otilde;es com a tecnologia SLI.
Tamb&eacute;m, &eacute; v&aacute;lido notar que muitas das limita&ccedil;&otilde;es que existem nos atuais computadores muitas vezes se devem &agrave;s capacidades de pe&ccedil;as mais lentas, por exemplo, os HDs ou demais itens que atrasem o processamento de outros componentes. &Eacute; dif&iacute;cil prever como se dar&aacute; o futuro da computa&ccedil;&atilde;o, mas, ao perceber os avan&ccedil;os atuais, n&atilde;o &eacute; sensato arriscar em configura&ccedil;&otilde;es com v&aacute;rias CPUs. Por ora, os n&uacute;cleos e threads fazem um excelente trabalho.

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É possível combinar múltiplos processadores para ter mais desempenho?

Imagem de Tecnologia com luz ultravioleta pode manter a evolução dos processadores no tecmundo

A chamada litografia com luz ultravioleta extrema (extreme-ultraviolet lithography, ou EUV na sigla em inglês) é uma das soluções que promete manter a Lei de Moore 'viva'

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Nova tecnologia de luz ultravioleta criará processadores ainda mais rápidos

Imagem de Por que processadores e outros chips são feitos de silício? no tecmundo

Conheça o elemento que é o segundo material mais abundante na Terra e um semicondutor de primeira qualidade

Na &aacute;rea da tecnologia, voc&ecirc; ouve falar dele em todos os cantos: in&uacute;meras pe&ccedil;as usam sil&iacute;cio como base, o ponto quente da ind&uacute;stria &eacute; o Vale do Sil&iacute;cio e ele &eacute; base de um pol&iacute;mero sint&eacute;tico tamb&eacute;m cheio de aplica&ccedil;&otilde;es, o silicone.
O sil&iacute;cio &eacute; o material b&aacute;sico da fabrica&ccedil;&atilde;o de processadores e outros chips e, mesmo que alguns concorrentes surjam volta e meia como op&ccedil;&otilde;es futuras ou substitutos, &eacute; improv&aacute;vel que ele seja destronado em curto prazo.
Mas, afinal, que elemento &eacute; esse e o que torna ele t&atilde;o essencial em nosso cotidiano? Para entender isso, precisamos de uma r&aacute;pida revis&atilde;o de Qu&iacute;mica e entender o que uma subst&acirc;ncia precisa fazer para ser a escolhida da ind&uacute;stria para uma tarefa t&atilde;o importante.
<h2>Prazer, sil&iacute;cio</h2>
Na tabela peri&oacute;dica, o sil&iacute;cio &eacute; um semimetal que tem como s&iacute;mbolo "Si" e 14 como n&uacute;mero at&ocirc;mico. A classifica&ccedil;&atilde;o indica que ele possui algumas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e qu&iacute;micas de metais e outras de ametais (ou n&atilde;o-metais). O elemento tem como ponto de fus&atilde;o 1.414 &ordm;C, valor alto que o torna ideal como componente de equipamentos que esquentam bastante.
O sil&iacute;cio foi isolado pela primeira vez em 1824 pelo sueco J&ouml;ns Jacob Berzelius. Por&eacute;m, foi Antoine Lavoisier (sim, aquele da lei!) quem primeiro levantou a possibilidade de a s&iacute;lica ser um &oacute;xido de um elemento &uacute;nico e fundamental.
S&oacute; que a curiosidade que mais nos interessa &eacute; que ele &eacute; o segundo material mais abundante na Terra, perdendo apenas para o oxig&ecirc;nio. Em massa, ele ocupa 27,7% da crosta terrestre e, em termo de minerais, engloba 90% da categoria. &Eacute; muita coisa, mas isso n&atilde;o significa que voc&ecirc; vai esbarrar em uma pilha de sil&iacute;cio enquanto estiver andando na rua.
Isso porque ele n&atilde;o &eacute; encontrado em sua forma pura, de "Si", mas como um composto: h&aacute; o silicato (SiO4, que &eacute; o sil&iacute;cio com quatro &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio) e a s&iacute;lica, ou di&oacute;xido de sil&iacute;cio (SiO2, com apenas dois &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio). O primeiro envolve minerais como feldspato, granito e mica, enquanto o segundo &eacute; famoso na Qu&iacute;mica pelo quartzo, por existir em organismos vivos &mdash; parte da estrutura de esponjas, por exemplo &mdash; e ser um dos componentes b&aacute;sicos da areia.
<h2>Por que ele?</h2>
A principal raz&atilde;o para o sil&iacute;cio ser a estrela de chips na ind&uacute;stria &eacute; a sua caracteriza&ccedil;&atilde;o como semicondutor. Apesar de serem observados desde o s&eacute;culo XIX, os semicondutores s&atilde;o a base da eletr&ocirc;nica moderna, sendo essenciais para a possibilidade de cria&ccedil;&atilde;o de m&aacute;quinas internamente mais simples e eficientes. Para entender o que isso significa, &eacute; preciso fazer a diferencia&ccedil;&atilde;o: condutores t&ecirc;m baixa resist&ecirc;ncia el&eacute;trica e deixam passar correntes facilmente, enquanto isolantes possuem alta resist&ecirc;ncia e desaceleram ou bloqueiam a passagem dos el&eacute;trons.
Para a fabrica&ccedil;&atilde;o de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/o-que-e/3596-o-que-e-um-transistor-e-porque-ele-e-importante-para-o-computador-.htm">transistor</a>, que &eacute; uma pe&ccedil;a que age como controlador e interrompe ou libera a passagem de corrente el&eacute;trica, era importante achar um elemento com ambas as propriedades atuando ao mesmo tempo &mdash; um semicondutor.
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Apesar dessa nomenclatura, o material normalmente n&atilde;o age sozinho: o n&iacute;vel de condutividade pode ser manipulado usando pequenas concentra&ccedil;&otilde;es de &aacute;tomos "impuros", como f&oacute;sforo e boro. Por ter aplica&ccedil;&otilde;es tanto de isolante el&eacute;trico quanto de condutor a partir de um "controle de fluxo", o sil&iacute;cio &eacute; ideal para um componente de um eletr&ocirc;nico. Al&eacute;m disso, os semicondutores reduzem a resist&ecirc;ncia na medida em que a temperatura aumenta.
O elemento ainda tem facilidade em criar liga&ccedil;&otilde;es com outros &aacute;tomos, formando compostos est&aacute;veis e complexos. Imagine o sil&iacute;cio como uma pe&ccedil;a de LEGO bastante comum, cheia de pinos e que pode receber v&aacute;rios outros blocos em sua estrutura.
<h2>O ciclo de vida do sil&iacute;cio</h2>
O primeiro passo, claro, &eacute; coletar o sil&iacute;cio. As fabricantes n&atilde;o deixam claro exatamente onde fica o local da extra&ccedil;&atilde;o, mas a subst&acirc;ncia pode ser o quartzo ou grandes quantidades de areia. Em seguida, ele &eacute; purificado em uma s&eacute;rie de etapas que envolvem alt&iacute;ssimas temperaturas, at&eacute; ser transformado em grandes cristais em forma de cilindro. O passo seguinte &eacute; o corte em forma de wafer, fatias com aspecto de disco com a menor espessura poss&iacute;vel.
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A t&eacute;cnica da fotolitografia (basicamente, desenhos com luz) cria a forma do processador e separa a parte moldada do resto do disco. S&oacute; a&iacute; que os tais &aacute;tomos impuros s&atilde;o usados para "dopar" o sil&iacute;cio e permitir a altera&ccedil;&atilde;o na condutividade do material. Ap&oacute;s a adi&ccedil;&atilde;o de contatos e uma s&eacute;rie de cortes, o resultado &eacute; um die, o circuito principal. Ele &eacute; integrado com outras pe&ccedil;as para formar o produto completo que conhecemos.
O procedimento &eacute; bastante complexo e cheio de etapas. Voc&ecirc; pode conferir <a href="https://www.tecmundo.com.br/intel/8103-veja-como-sao-produzidos-os-processadores.htm">neste artigo do TecMundo</a> como &eacute; a tarefa completa de fabrica&ccedil;&atilde;o de um processador.
<h2>N&atilde;o &eacute; o ideal, mas &eacute; o que tem</h2>
O sil&iacute;cio pode ser importante, mas n&atilde;o &eacute; exatamente o elemento ideal para a fabrica&ccedil;&atilde;o de chips. Outros componentes da tabela peri&oacute;dica s&atilde;o semicondutores mais eficientes, como o germ&acirc;nio e o composto arsenieto de g&aacute;lio.
A raz&atilde;o mais importante para o mantermos como escolhido &eacute; a quest&atilde;o t&eacute;cnica: muito tempo e dinheiro foram investidos para aprimorar as maneiras de extra&ccedil;&atilde;o, refinamento e fabrica&ccedil;&atilde;o usando o sil&iacute;cio. Imagine s&oacute; o trabalho e o custo para empresas e laborat&oacute;rios encontrarem um novo material, otimizarem os processos de transforma&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia &ldquo;bruta&rdquo; em transistores e nivelarem tudo isso com o custo/benef&iacute;cio do sil&iacute;cio.
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Al&eacute;m disso, o aprimoramento nas t&eacute;cnicas envolvendo o sil&iacute;cio n&atilde;o para, o que significa que os componentes feitos com ele continuam melhorando. &Eacute; importante procurar um &ldquo;plano B&rdquo;, mas descartar totalmente o grande protagonista da ind&uacute;stria seria um erro. Ou seja, mesmo que exista uma op&ccedil;&atilde;o melhor, o "Si" continua sendo a mais eficiente por enquanto.
...
O sil&iacute;cio combina caracter&iacute;sticas que, juntas, tornam ele um componente ideal entre os poss&iacute;veis elementos para a fabrica&ccedil;&atilde;o de chips &mdash; abund&acirc;ncia, estabilidade, semicondu&ccedil;&atilde;o e baixo custo de extra&ccedil;&atilde;o comparado com os concorrentes, al&eacute;m das t&eacute;cnicas j&aacute; plenamente desenvolvidas. Por isso, todas as vezes em que voc&ecirc; ligar um computador ou um smartphone, agrade&ccedil;a ao sil&iacute;cio.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/07/02/02084614765483.jpg" />Alien&iacute;genas feitos de sil&iacute;cio? Em Star Trek, eles existem
Como curiosidade final: depois do carbono, o sil&iacute;cio tem a segunda maior possibilidade de ser o elemento b&aacute;sico da estrutura de vida alien&iacute;gena &mdash; caso ela exista, l&oacute;gico. Em um epis&oacute;dio da s&eacute;rie cl&aacute;ssica de "Jornada nas Estrelas", &nbsp;conhecemos um organismo chamado Horta que &eacute; formado por compostos de Si. Por&eacute;m, a&iacute; j&aacute; &eacute; outra hist&oacute;ria.

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Por que processadores e outros chips são feitos de silício?

Imagem de Litografia: como é feito um processador [infográfico] no site TecMundo

Como é possível incluir bilhões de componentes eletrônicos de tamanho microscópico em um chip?

Se voc&ecirc; j&aacute; leu alguma not&iacute;cia sobre processadores, certamente deve ter reparado na palavra, principalmente sua principal utiliza&ccedil;&atilde;o. Geralmente o termo est&aacute; ao lado do tamanho dos transistores: &ldquo;litografia 22 nm&rdquo;.
Nesse caso, &ldquo;nm&rdquo; significa &ldquo;nan&ocirc;metros&rdquo;, uma medida que equivale &agrave; bilion&eacute;sima parte do metro. A litografia, no caso descrito acima, trata do tamanho de cada transistor ou seja, &eacute; o modo como eles s&atilde;o constru&iacute;dos.
<h2>Entendendo o processo de litografia</h2>
Para aumentar a capacidade do chip, &eacute; preciso aumentar o n&uacute;mero de transistores em seu interior, e isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel se voc&ecirc; diminuir o tamanho do circuito como um todo. Afinal, como incluir milh&otilde;es de transistores no n&uacute;cleo de um processador sem aumentar o seu tamanho f&iacute;sico?
&Eacute; a&iacute; que entra a litografia, que &eacute; parte do processo como esses circuitos s&atilde;o constru&iacute;dos. Seria invi&aacute;vel manusear transistores de tamanho microsc&oacute;pico, e &eacute; por isso que eles s&atilde;o &ldquo;esculpidos&rdquo; diretamente no sil&iacute;cio.
O modo de constru&ccedil;&atilde;o de um processador &eacute; algo incrivelmente complexo, e pode levar at&eacute; mesmo semanas para ser conclu&iacute;do. Isso tudo sem contar o processo de desenvolvimento do projeto dos circuitos, que precisam estar prontos muito tempo antes de a constru&ccedil;&atilde;o se iniciar.
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Esse trabalho &eacute; feito pelos engenheiros que definem em qual &aacute;rea do chip as diferentes partes (cache, controlador de mem&oacute;ria, v&iacute;deo, entre outros) que o comp&otilde;em devem ficar e como elas dever&atilde;o ser interligadas. Cada um desses detalhes tem extrema import&acirc;ncia, j&aacute; que um simples erro de projeto poderia inutilizar milhares de processadores produzidos.
Depois de terminar o projeto vem a fase da constru&ccedil;&atilde;o propriamente dita. Mas como fazer com que o projeto, desenvolvido em tamanho grande, possa ser impresso em tamanho microsc&oacute;pico no wafer de sil&iacute;cio? &Eacute; a&iacute; que finalmente chegamos na litografia.
Antes de tudo, o disco de sil&iacute;cio &eacute; coberto com um material fotorresistente. Em seguida, &eacute; aplicada luz ultravioleta para realizar a transfer&ecirc;ncia do diagrama de circuitos para a superf&iacute;cie do disco. Nessa hora, a luz passa por uma matriz do circuito desenvolvido em tamanho grande e por uma lente que reduz essa imagem at&eacute; que ela seja pequena o suficiente para ser gravada no disco, centenas de vezes, lado a lado.
Esse processo faz com que as partes que foram bombardeadas com a luz se tornem sol&uacute;veis. Depois, um banho de produtos qu&iacute;micos remove essas partes, assim como o restante do l&iacute;quido fotorresistente. Ap&oacute;s esse processo, o desenho do circuito pode ser visto na superf&iacute;cie do wafer de sil&iacute;cio.
Como o sil&iacute;cio &eacute; um semicondutor, &eacute; preciso revestir toda a superf&iacute;cie com uma camada de prote&ccedil;&atilde;o, que evitar&aacute; curtos-circuitos quando o cobre for aplicado. Em seguida, &eacute; realizado o processo de galvanoplastia, no qual os &iacute;ons de cobre s&atilde;o transferidos para o wafer de sil&iacute;cio.
O excesso de cobre &eacute; ent&atilde;o removido e os contatos dos transistores e demais componentes do chip s&atilde;o expostos. Nessa fase, o processador j&aacute; est&aacute; praticamente pronto e, ent&atilde;o, ele vai para a fase de testes.
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O disco &eacute; cortado e todos os n&uacute;cleos rec&eacute;m-criados s&atilde;o preparados para serem depositados no encapsulamento final, onde ser&atilde;o conectados aos terminais definitivos e cobertos com uma pe&ccedil;a met&aacute;lica que ir&aacute; ajudar a proteger e dissipar o calor gerado pela CPU.
Curiosidade: toda a superf&iacute;cie do disco de sil&iacute;cio &eacute; coberta por circuitos, at&eacute; mesmo as bordas arredondadas que n&atilde;o ir&atilde;o criar processadores funcionais. Caso isso n&atilde;o seja feito, os processadores criados a partir das bordas podem apresentar uma taxa de problemas muito grande.
&Eacute; claro que essa explica&ccedil;&atilde;o foi simplificada para facilitar o entendimento do processo geral. Na realidade a constru&ccedil;&atilde;o de processadores envolve mais etapas, e os mesmos passos s&atilde;o realizados dezenas e at&eacute; centenas de vezes continuamente.
<h2>Evolu&ccedil;&atilde;o do processo de litografia</h2>
Desenvolver processadores mais poderosos &eacute; uma engenharia incrivelmente complexa. O processo mais b&aacute;sico para que isso seja poss&iacute;vel &eacute; o aumento do n&uacute;mero de transistores no interior da pe&ccedil;a. Mas como adicionar milh&otilde;es de componentes em um local que j&aacute; est&aacute; no limite? Simples: diminuindo o tamanho dos componentes. Veja esta compara&ccedil;&atilde;o entre processadores de diferentes gera&ccedil;&otilde;es fabricados pela Intel.
<ul>
<li>Intel Pentium 60 MHz (1993) &ndash; 3,1 milh&otilde;es de transistores &ndash; 800 nm</li>
<li>Intel Core i7-4790K 4 GHz (2014) &ndash; 1,4 bilh&atilde;o de transistores &ndash; 22 nm</li>
<li>Intel Processor (em desenvolvimento) &ndash; X transistores &ndash; 5 nm</li>
</ul>
Em termos de tamanho f&iacute;sico, pouca coisa mudou de um processador a outro. Isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel por causa da diminui&ccedil;&atilde;o do tamanho da litografia utilizada para a constru&ccedil;&atilde;o do n&uacute;cleo da CPU, que, durante os anos, passou por uma s&eacute;rie de aperfei&ccedil;oamentos.
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J&aacute; pensou se os transistores tivessem continuado com o mesmo tamanho? Um core i7 novo seria cerca de 450 vezes maior que o primeiro Pentium, algo completamente impens&aacute;vel para um computador dom&eacute;stico.
Al&eacute;m disso, outra vantagem evidente &eacute; a diminui&ccedil;&atilde;o do consumo energ&eacute;tico e, consequentemente, da gera&ccedil;&atilde;o de calor. Desse modo, sempe que voc&ecirc; ver o termo "litografia XX nm", saiba que se trata do processo de constru&ccedil;&atilde;o e do tamanho dos transistores.

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Litografia: como é feito um processador [infográfico]

Imagem de Veja como é o processador do seu computador por dentro [vídeo] no site TecMundo

Imagens com zooms incríveis mostram as entranhas de algumas das peças mais importantes da tecnologia

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Veja como é o processador do seu computador por dentro [vídeo]

Imagem de Tabela de processadores: Intel no site TecMundo

As principais especificações dos componentes mais comuns para desktops e notebooks.

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Tabela de processadores: Intel

Imagem de Processadores - O dicionário de A a Z no site TecMundo

Dúvida sobre algum termo? Nosso glossário está recheado de informações para você saber tudo sobre processadores.

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Processadores - O dicionário de A a Z

Imagem de Mito ou verdade: processadores com mais núcleos são sempre melhores? no site TecMundo

Nem sempre mais é melhor e o que realmente importa é o conjunto da obra.



Desde que os processadores com mais de um n&uacute;cleo come&ccedil;aram a surgir nos desktops em 2005, essa d&uacute;vida vem permeando a mente dos consumidores, principalmente com a explos&atilde;o de lan&ccedil;amentos que ocorreu nos &uacute;ltimos anos. O senso comum diz que, quanto mais n&uacute;cleos, melhor. O problema &eacute; que isso nem sempre &eacute; verdade.
A teoria diz que mais n&uacute;cleos podem quebrar o processo em partes menores, sendo que cada um dos cores fica respons&aacute;vel por resolver apenas parte do processamento. Com isso, o consumo de energia, em teoria, tamb&eacute;m &eacute; menor, j&aacute; que a CPU precisa fazer menos esfor&ccedil;o para realizar aquela atividade espec&iacute;fica.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/928123519175335.jpg" alt="" width="429" height="305" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.legitreviews.com/article/1313/1/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Legit Reviews</a>)
<h2>N&uacute;cleos ociosos n&atilde;o adiantam nada</h2>
Vamos come&ccedil;ar com um pouco de teoria e um exemplo simples. Para que voc&ecirc; realize uma tarefa no computador, voc&ecirc; acessa um software. Para que ele fa&ccedil;a o que voc&ecirc; precisa, &eacute; necess&aacute;rio que ele envie os comandos para o processador, que &eacute; quem vai executar as tarefas, uma por vez. Portanto, quem decide como a CPU vai trabalhar &eacute; o software em execu&ccedil;&atilde;o no momento.
Esse software &eacute; como se fosse o gerente de uma f&aacute;brica; o processador seria a linha de produ&ccedil;&atilde;o; os oper&aacute;rios seriam equivalentes aos n&uacute;cleos do processador.
O primeiro oper&aacute;rio (n&uacute;cleo 1) recebeu uma tarefa de seu gerente (software). Prontamente, ele atendeu a ordem e conseguiu concluir o processo.
Agora imagine que existem dois funcion&aacute;rios trabalhando nessa mesma linha: isso seria o equivalente a um processador dual-core. Caso o gerente mande uma tarefa apenas para o primeiro oper&aacute;rio, o segundo fica sem ter o que fazer. Ele fica apenas sentado e tomando cafezinho enquanto o primeiro se arrebenta de trabalhar por conta.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/92812351917559.jpg" alt="" width="381" height="334" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.reghardware.com/2012/06/06/review_extreme_pcs_amd_and_intel_cpus/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Reg Hardware</a>)
Para resolver esse problema, o gerente deveria ter dividido a tarefa em duas partes e mandado cada um deles fazer uma delas. Dessa maneira, o processo seria conclu&iacute;do em menos tempo e com maior efici&ecirc;ncia.
E onde queremos chegar com esses exemplos? Simples: um processador com muitos n&uacute;cleos s&oacute; &eacute; eficiente se os aplicativos souberem utilizar esses n&uacute;cleos; mas infelizmente n&atilde;o &eacute; isso o que acontece em muitos casos, mesmo que processadores multi-core n&atilde;o sejam exatamente uma novidade.
<h2>Porque nem todos os aplicativos suportam m&uacute;ltiplos n&uacute;cleos?</h2>
A resposta &eacute; simples: porque d&aacute; mais trabalho programar. Para um software funcionar com mais de um n&uacute;cleo, os desenvolvedores precisam inserir muito mais linhas no c&oacute;digo dos aplicativos. Em vez de simplesmente mandar o software executar uma fun&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica pelo processador, &eacute; preciso determinar qual n&uacute;cleo vai fazer o que e quando. Quanto mais n&uacute;cleos, mais complicada &eacute; essa tarefa.
Apesar de a maioria dos desenvolvedores j&aacute; trabalhar com esses recursos, n&atilde;o s&atilde;o todos que o fazem. Muitas vezes porque &eacute; muito caro perder tempo com programa&ccedil;&atilde;o apenas para otimizar os processos e outras por motivo de compatibilidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/92812351917564.jpg" alt="" width="447" height="356" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.reghardware.com/2012/06/06/review_extreme_pcs_amd_and_intel_cpus/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Reg Hardware</a>)
Vejamos os smartphones Android, por exemplo. Um dos aparelhos mais conhecidos e poderosos da atualidade &eacute; o Galaxy S3, da Samsung, que possui um processador quad-core. O problema &eacute; que existem centenas de aparelhos que utilizam o sistema Android. Coloque-se no lugar de um desenvolvedor: se voc&ecirc; fosse desenvolver um aplicativo para o sistema, faria ele compat&iacute;vel com o maior n&uacute;mero de aparelhos ou com apenas um ou dois?
&Eacute; nesse ponto que a Apple leva certa vantagem, pois possui poucos modelos de aparelhos. Com isso, &eacute; poss&iacute;vel otimizar o desempenho de uma maneira mais espec&iacute;fica para o iPhone 5 do que para o Galaxy S3, por exemplo.
<h2>Mais n&uacute;cleos ou n&uacute;cleos mais r&aacute;pidos?</h2>
A velocidade era o par&acirc;metro mais utilizado alguns anos atr&aacute;s para medir o desempenho dos processadores, e na &eacute;poca at&eacute; fazia sentido, pois, quanto mais MHz tinha uma CPU, melhor. Infelizmente a tecnologia chegou a um ponto em que apenas aumentar o ciclo de opera&ccedil;&otilde;es por segundo dentro das m&aacute;quinas tornou-se quase invi&aacute;vel, principalmente devido ao consumo de energia e aquecimento dos componentes.
Baseando-se nisso, os engenheiros desenvolveram m&eacute;todos de aumentar o desempenho dos processadores adaptando mais recursos, melhorando a tecnologia e tornando os equipamentos mais eficientes. No caso dos processadores com v&aacute;rios n&uacute;cleos, eles tornaram-se melhores em executar v&aacute;rias tarefas simultaneamente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/928123519175642.jpg" alt="" width="428" height="228" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.qualcomm.com/snapdragon/processors" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Qualcomm</a>)
Ou seja, um processador com m&uacute;ltiplos n&uacute;cleos &eacute; mais recomendado para quem &eacute; adepto da multitarefa. No caso de se executar apenas um aplicativo e, principalmente, se esse aplicativo n&atilde;o for otimizado para aproveitar todos os n&uacute;cleos dispon&iacute;veis, um processador com core &uacute;nico e um clock maior &eacute; mais recomendado.
<h2>Muitos n&uacute;cleos gastam menos ou mais energia?</h2>
Existe outra analogia que ajuda a responder essa pergunta: imagine que o processador &eacute; o motor de um carro e cada n&uacute;cleo &eacute; um cilindro. Qual motor seria mais econ&ocirc;mico, o que tem quatro cilindros ou o que tem oito? Salvas as devidas propor&ccedil;&otilde;es, o carro de oito cilindros &eacute; realmente mais poderoso quando voc&ecirc; pisa no acelerador, mas, para oferecer toda a pot&ecirc;ncia que ele carrega, ele consome mais gasolina. Seguindo esse racioc&iacute;nio, &eacute; f&aacute;cil imaginar que, quanto mais n&uacute;cleos, maior &eacute; o consumo.
Quem discorda dessa afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; a NVIDIA, que fabrica os processadores da linha Tegra para smartphones. Segundo a empresa, os n&uacute;cleos s&atilde;o desativados quando n&atilde;o s&atilde;o utilizados e voltam &agrave; atividade apenas quando algum software exige mais poder de fogo.
<h2>Hyper-threading: um n&uacute;cleo real, dois n&uacute;cleos l&oacute;gicos</h2>
Quando a fabrica&ccedil;&atilde;o de um processador com dois ou mais n&uacute;cleos ainda era muito cara, a Intel desenvolveu um sistema interessante de multiprocessamento. Trata-se do Hyper Threading, em que o processador possui apenas um n&uacute;cleo f&iacute;sico, mas o sistema operacional enxerga dois. &Eacute; como se o mesmo n&uacute;cleo pudesse fazer duas coisas ao mesmo tempo. Desse modo, a execu&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias tarefas simult&acirc;neas tornou-se mais eficiente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/92812351918485.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.intel.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Intel</a>)
Quem &eacute; o respons&aacute;vel por gerenciar esses recursos &eacute; o sistema operacional, que envia dois processos ao mesmo tempo para o processador. Portanto, o sistema operacional precisa ser compat&iacute;vel com processadores de n&uacute;cleos m&uacute;ltiplos e tamb&eacute;m com a tecnologia HT.
Esse sistema passou a ser utilizado na maioria dos processadores da linha Core, da Intel. Gra&ccedil;as a isso, temos processadores com 2 n&uacute;cleos f&iacute;sicos mas 4 n&uacute;cleos l&oacute;gicos, como o Core i3, e processadores com at&eacute; 12 n&uacute;cleos, sendo 6 deles f&iacute;sicos e 12 l&oacute;gicos, como &eacute; o caso do Core i7 980X.
<h2>Existe uma vantagem real em ter um processador com v&aacute;rios n&uacute;cleos?</h2>
Como j&aacute; foi dito anteriormente, em teoria, quanto mais n&uacute;cleos, melhor. Mas para sustentar essa afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; preciso que todo o ecossistema seja preparado para isso. O n&uacute;mero de aplicativos que suporta v&aacute;rios n&uacute;cleos aumenta a cada dia, portanto, &eacute; prov&aacute;vel que em pouco tempo a diferen&ccedil;a de se ter v&aacute;rios cores em um processador seja um diferencial muito maior do que &eacute; hoje.
Mesmo que os sistemas operacionais modernos, como o Windows 7, gerenciem o sistema com muito mais efici&ecirc;ncia distribuindo a for&ccedil;a de processamento entre todos os n&uacute;cleos, dificilmente isso vai ser t&atilde;o eficiente quanto um software que pode trabalhar nativamente com m&uacute;ltiplos cores.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/928123519184838.jpg" alt="" width="425" height="257" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.apple.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Apple</a>)
A quest&atilde;o muda um pouco de figura no caso dos smartphones. Em <a href="https://www.tecmundo.com.br/iphone-5/30562-analise-apple-iphone-5-video-.htm" target="_blank">nossa an&aacute;lise do iPhone 5</a>, colocamos o Galaxy S3 de frente com o aparelho da Apple e mostramos que o dobro de n&uacute;cleos n&atilde;o &eacute; necessariamente melhor. O que interessa mesmo &eacute; o que o sistema operacional e os aplicativos fa&ccedil;am com o poder dispon&iacute;vel.
Nos desktops temos um &oacute;timo exemplo: enquanto alguns processadores da AMD trazem oito n&uacute;cleos, os concorrentes da Intel trabalham com apenas quatro. Mesmo assim, os processadores da Intel s&atilde;o mais eficientes (na gera&ccedil;&atilde;o atual). Isso acontece pelo conjunto da arquitetura como um todo e n&atilde;o simplesmente pela quantidade de cores que os processadores possuem.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/928123519185236.jpg" alt="" width="463" height="251" />&nbsp;(Fonte da imagem: <a href="http://www.samsung.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Samsung</a>)
Lembre-se: uma linha de produ&ccedil;&atilde;o com muitos funcion&aacute;rios, todos inexperientes, &eacute; menos produtiva do que uma linha com poucos funcion&aacute;rios, por&eacute;m experientes.
Portanto, antes de adquirir um novo equipamento, seja PC ou smartphone, tenha em mente que a sua escolha precisa contemplar o sistema como um todo e n&atilde;o apenas a quantidade de n&uacute;cleos encontrada no processador.
Fonte: <a href="http://www.acnnewswire.com/press-release/english/8488/ace-thought-introduces-multi-threaded-software-video-decoder-suite-for-arm-cortex-a9-mpcore-and-cortex-a15-mpcore-multi-core-processors" target="_blank">ACN Newswire</a>, <a href="http://news.cnet.com/8301-1035_3-57410518-94/7-myths-about-quad-core-phones-smartphones-unlocked/" target="_blank">CNET</a>, <a href="http://www.worldstart.com/why-are-muli-core-processors-so-popular/" target="_blank">World Start</a>, <a href="http://www.pcmag.com/article2/0,2817,2406293,00.asp" target="_blank">PC Mag</a>, <a href="http://www.nvidia.com/object/tegra.html" target="_blank">NVIDIA</a>

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Mito ou verdade: processadores com mais núcleos são sempre melhores?

Imagem de Quanta diferença um processador faz nos jogos? no site TecMundo

Um artigo com testes avançados que colocam os modelos mais poderosos em provas de fogo. Será que a CPU é mais importante do que pensamos?

Em diversos artigos de sites especializados em hardware, vemos especialistas comentando que os processadores n&atilde;o influenciam tanto no desempenho dos games. De certa forma, isso &eacute; verdade, pois, muitas vezes, um chip com dois n&uacute;cleos &eacute; mais do que suficiente para executar um jogo com configura&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas em uma velocidade aceit&aacute;vel.
Al&eacute;m disso, est&aacute; comprovado que as placas de v&iacute;deo geralmente fazem quase todo o trabalho pesado. Claro que &eacute; necess&aacute;rio ter um conjunto compat&iacute;vel, com mem&oacute;ria RAM suficiente e r&aacute;pida, um disco r&iacute;gido de alta velocidade e um processador que acompanhe o restante dos componentes. Todavia, resta a d&uacute;vida: at&eacute; que ponto a CPU influencia na performance?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/54793891324164242.jpg" alt="" width="475" height="304" /> (Fonte da imagem: <a href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Tech Report</a>)
O portal <a title="Clique para acessar" href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus" target="_blank">The Tech Report</a> fez um artigo completo analisando diferentes processadores para identificar como cada um se comporta com jogos modernos. Na an&aacute;lise, a equipe do site colocou chips de m&eacute;dio e alto desempenho da AMD e da Intel em situa&ccedil;&otilde;es semelhantes para ver como cada um se comporta. Voc&ecirc; confere um resumo do resultado neste artigo.
<h2>Um estudo de caso aprofundado</h2>
Na tentativa de melhorar as an&aacute;lises de games e placas de v&iacute;deo, o <a title="Clique para acessar" href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus" target="_blank">The Tech Report</a> optou por abandonar um pouco essa ideia de confiar apenas nas taxas de frames por segundo. Segundo o texto original, h&aacute; muito mais em jogo do que a m&eacute;dia dos quadros renderizados. At&eacute; mesmo um teste com taxas m&iacute;nimas, m&eacute;dias e m&aacute;ximas pode apresentar discrep&acirc;ncias.
&Eacute; perfeitamente poss&iacute;vel que um determinado computador obtenha bons resultados no geral, mas, da mesma forma, existe a chance de que, na pr&aacute;tica, aconte&ccedil;am algumas quedas de velocidade. O autor do artigo prop&ocirc;s um estudo profundo, analisando o tempo que cada processador leva para trabalhar em um frame isolado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/54793891324164414.jpg" alt="" width="480" height="480" /> (Fonte da imagem: <a href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus/2" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Tech Report</a>)
O <a title="Clique para acessar" href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus" target="_blank">The Tech Report</a> analisou 18 CPUs diferentes usando quatro jogos e mais um cen&aacute;rio de convers&atilde;o de v&iacute;deo para obter um veredito final. Na tentativa de evitar distor&ccedil;&otilde;es nos resultados, o site optou por usar placas-m&atilde;e, m&oacute;dulos de mem&oacute;ria, discos r&iacute;gidos e outros componentes id&ecirc;nticos em todas as configura&ccedil;&otilde;es.
Para realizar os testes, o portal identificou o tempo necess&aacute;rio para processar cada quadro e entregar um desempenho aceit&aacute;vel. Bom, considerando a taxa de 60 fps como ideal, podemos calcular que 16,67 ms &eacute; o tempo m&aacute;ximo que um processador deve usar para n&atilde;o acarretar quedas de performance.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/54793891324164545.jpg" alt="" width="494" height="189" /> (Fonte da imagem: <a href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus/5" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Tech Report</a>)
Pois &eacute;, pode ser um valor &iacute;nfimo, mas ele deve ser levado em considera&ccedil;&atilde;o na hora de avaliar e comparar o desempenho dos processadores. Nesta an&aacute;lise detalhada, o <a title="Clique para acessar" href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus" target="_blank">The Tech Report</a> levou em conta esse n&uacute;mero, a taxa de frames e o hist&oacute;rico no processamento dos frames.
<h2>A dif&iacute;cil tarefa no processamento dos frames</h2>
Acredite se quiser: manter um jogo funcionando constantemente com a taxa de 60 frames por segundo &eacute; um trabalho &aacute;rduo. Os dados apresentados na an&aacute;lise foram obtidos com base na renderiza&ccedil;&atilde;o de frames no intervalo de 60 a 90 segundos.
Com essas informa&ccedil;&otilde;es, o autor separou os resultados em tempos m&eacute;dios e criou uma linha do tempo mostrando o processamento em um &uacute;nico segundo. Como voc&ecirc; pode ver, o trabalho da CPU oscila muito, o que resulta em varia&ccedil;&otilde;es na reprodu&ccedil;&atilde;o jogo. Aqui est&aacute; a import&acirc;ncia em manter as lat&ecirc;ncias t&atilde;o baixas. Confira os resultados dos chips AMD no jogo <a title="Crysis 2 Multiplayer" href="https://www.baixaki.com.br/download/crysis-2-multiplayer.htm" target="_blank">Crysis 2</a>:
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/54793891324162350.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus/5" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Tech Report</a>)
Resultado? Nos testes com <a title="Batman: Arkham City" href="https://www.baixaki.com.br/download/batman-arkham-city.htm" target="_blank">Batman: Arkham City</a>, <a title="Crysis 2 DirectX 11 Ultra Upgrade" href="https://www.baixaki.com.br/download/crysis-2-directx-11-ultra-upgrade.htm" target="_blank">Crysis 2</a> e <a title="Saiba mais" href="https://www.voxel.com.br/pc/the-elder-scrolls-v-skyrim" target="_blank">The Elder Scrolls V: Skyrim</a>, nenhum dos processadores conseguiu oferecer poder de processamento suficiente para manter a fluidez do game com 60 quadros por segundo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/5479389132416450.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus/4" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Tech Report</a>)
Em geral, as lat&ecirc;ncias ultrapassaram o limite de 16,67 ms. As diferen&ccedil;as, muitas vezes, consistem em 2 ou 3 milissegundos; entretanto, esses dados deixam claro que os processadores podem resultar em um gargalo na hora de executar os games.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/54793891324161640.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus/6" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Tech Report</a>)
No caso do jogo Battlefield 3, somente dois modelos (Intel Core i5-655k e AMD Phenom X4 850) apresentaram desempenho insuficiente. Ali&aacute;s, &eacute; importante notar que, neste game, todas as configura&ccedil;&otilde;es parecem ser limitadas por conta da performance do chip gr&aacute;fico.
<h3>Processadores AMD n&atilde;o s&atilde;o suficientes para jogos?</h3>
Uma verdade inconveniente aparece depois de observarmos todos os testes. Independente do jogo em quest&atilde;o, os chips da <a title="Saiba mais" href="http://tecmundo.com.br/amd" target="_blank">AMD</a> n&atilde;o demonstram capacidade para acompanhar de perto os modelos mais robustos da Intel. Alguns dos processadores mais avan&ccedil;ados da AMD mostram resultados semelhantes aos do Intel Core i5-2500k.
Aqui fica uma d&uacute;vida, afinal muitos juram que a AMD &eacute; insuper&aacute;vel em jogos. Bom, apesar dos resultados, n&atilde;o podemos dizer que os chips da <a title="Saiba mais" href="http://tecmundo.com.br/amd" target="_blank">AMD</a> n&atilde;o s&atilde;o capazes de executar games. Fica claro que eles n&atilde;o trabalham com tanta agilidade e, &agrave;s vezes, causam impacto na taxa de frames, entretanto as pequenas diferen&ccedil;as n&atilde;o acarretam grandes engasgadas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/54793891324163726.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus/3" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Tech Report</a>)
O curioso nisso tudo &eacute; que o t&atilde;o aclamado <a title="Saiba mais" href="http://tecmundo.com.br/amd" target="_blank">AMD</a> FX-8150, considerado pela fabricante como o processador mais avan&ccedil;ado e robusto, chega a ser mais lento do que o Phenom II X4 980, o Phenom II X6 1100T e o FX-4170. At&eacute; podemos culpar a falta de otimiza&ccedil;&atilde;o do sistema e dos jogos para os oito n&uacute;cleos, mas isso n&atilde;o vai alterar a inferioridade do <a title="Por que o AMD Bulldozer perdeu a briga para o Intel Core i7?" href="https://www.tecmundo.com.br/23887-por-que-o-amd-bulldozer-perdeu-a-briga-para-o-intel-core-i7-.htm" target="_blank">Bulldozer</a>.
<h2>Afinal, quanta diferen&ccedil;a a CPU faz nos jogos?</h2>
&Eacute; dif&iacute;cil responder com uma &uacute;nica palavra, mas podemos dizer que o processador pode sim fazer diferen&ccedil;a na execu&ccedil;&atilde;o dos games. Como voc&ecirc; mesmo viu, at&eacute; mesmo o poderoso <a title="Intel Core i7-3960X: o processador mais caro que o dinheiro pode comprar" href="https://www.tecmundo.com.br/16496-intel-core-i7-3960x-o-processador-mais-caro-que-o-dinheiro-pode-comprar.htm" target="_blank">Intel Core i7-3960X</a> pode apresentar desempenho abaixo do esperado.
Durante a jogatina, essa queda em performance n&atilde;o &eacute; not&aacute;vel. Ent&atilde;o, fica a d&uacute;vida: que diferen&ccedil;a faz? Essas lat&ecirc;ncias maiores na renderiza&ccedil;&atilde;o dos quadros acabam gerando nuances na execu&ccedil;&atilde;o dos jogos. &Eacute; por isso que um jogo dificilmente &eacute; executado com a mesma taxa de frames durante todo o tempo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/54793891324164745.jpg" alt="" width="498" height="280" /> (Fonte da imagem: <a href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus/5" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Tech Report</a>)
Com os gr&aacute;ficos exibidos pelo <a title="Clique para acessar" href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus" target="_blank">The Tech Report</a>, fica claro que os chips tendem a fraquejar ao chegar pr&oacute;ximo do processamento dos &uacute;ltimos frames. Assim, ainda que n&atilde;o sejam totalmente vis&iacute;veis, algumas quedas de frames podem ser notadas. No fim, o que conta mesmo &eacute; a fluidez e, independente do jogo em quest&atilde;o, os processadores mais robustos tendem a serem mais s&oacute;lidos e confi&aacute;veis.
Para concluir, o <a title="Clique para acessar" href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus" target="_blank">The Tech Report</a> criou um gr&aacute;fico comparando a performance dos processadores e os pre&ccedil;os sugeridos. Segundo o artigo, o Intel Core i5-3470 &eacute; o chip que oferece a melhor rela&ccedil;&atilde;o custo-benef&iacute;cio. Para quem prefere a AMD, o Phenom II X4 980 &eacute; a melhor op&ccedil;&atilde;o em performance e pre&ccedil;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/54793891324164048.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus/8" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Tech Report</a>)
&Eacute; evidente que essas constata&ccedil;&otilde;es s&atilde;o referentes aos jogos analisados e &agrave;s situa&ccedil;&otilde;es propostas no teste, ou seja, os resultados podem variar com outros processadores e games. No fundo, a diferen&ccedil;a em desempenho n&atilde;o ser&aacute; t&atilde;o impactante e voc&ecirc; n&atilde;o vai ganhar muito aplicando quase mil reais em um chip top de linha.
Fonte: <a title="Clique para acessar" href="http://techreport.com/review/23246/inside-the-second-gaming-performance-with-today-cpus" target="_blank">The Tech Report</a>

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Quanta diferença um processador faz nos jogos?

Imagem de Core 2 Quad e Quad Core: qual é melhor? no site TecMundo

As principais diferenças entre os processadores de quatro núcleos para você não ficar na dúvida na hora de comprar o seu.

Os processadores de quatro n&uacute;cleos ganharam espa&ccedil;o e notoriedade. Hoje, eles fazem parte de s&eacute;ries de m&eacute;dio e alto desempenho. Todavia, em meio a tantas CPUs, surge uma d&uacute;vida quanto a um modelo em espec&iacute;fico: o Core 2 Quad. Afinal, o que difere esse componente dos demais? Outros tipos de Quad Core s&atilde;o melhores?
<h2>Um modelo em extin&ccedil;&atilde;o</h2>
Lan&ccedil;ados em meados de 2007, os processadores da linha <a title="Clique para acessar" href="http://tecmundo.com.br/intel" target="_blank">Intel</a> Core 2 Quad vieram como sucessores dos modelos da s&eacute;rie Core 2 Duo. Essas CPUs de quatro n&uacute;cleos vieram para aproveitar a arquitetura de nome &ldquo;Core 2&rdquo;, da&iacute; o motivo de ter o algarismo 2 no nome dos componentes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/3900109813143056.jpg" alt="" width="491" height="368" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.intel.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Intel</a>)
Apesar de contar com uma estrutura semelhante, os processadores Core 2 Quad n&atilde;o tinham especifica&ccedil;&otilde;es modestas como seus antecessores. Al&eacute;m do dobro de n&uacute;cleos, alguns modelos traziam duas vezes mais mem&oacute;ria cache, frequ&ecirc;ncias mais elevadas, maior consumo de energia e diferentes valores de multiplicador.
Vale salientar, no entanto, que os Core 2 Quad n&atilde;o contavam com quatro n&uacute;cleos independentes. Na verdade, esses modelos traziam dois m&oacute;dulos de processamento, cada qual com dois n&uacute;cleos do tipo Core 2 Duo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/3900109813144139.jpg" alt="" width="373" height="265" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.intel.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Intel</a>)
Esse &eacute; o principal motivo pelo qual a mem&oacute;ria cache dessas CPUs &eacute; dividida em duas partes, em vez de quatro setores. Atualmente, a Intel n&atilde;o produz mais modelos dessas linhas de processadores, pois novas linhas vieram para substituir tais produtos. Portanto, se algu&eacute;m lhe oferecer um componente &ldquo;novo&rdquo; que seja Core 2 Quad, n&atilde;o caia na pegadinha!
<h2>A explos&atilde;o dos processadores Quad Core</h2>
Qualquer CPU com quatro n&uacute;cleos pode ser chamada de Quad Core. N&atilde;o existe um modelo espec&iacute;fico que receba essa nomenclatura justamente porque tal nome sugere apenas uma caracter&iacute;stica do componente.
Existem processadores da Intel e da <a title="Clique para acessar" href="http://tecmundo.com.br/amd" target="_blank">AMD</a> com quatro n&uacute;cleos, mas eles trazem nomes completamente diferentes. Em suma, &eacute; essencial que voc&ecirc; esteja informado quanto &agrave;s especifica&ccedil;&otilde;es do produto que pretende adquirir, afinal, conhecimento &eacute; fundamental.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/3900109813144425.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.intel.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Intel</a>)
Se voc&ecirc; &eacute; uma pessoa que prefere a Intel &agrave; AMD, ent&atilde;o voc&ecirc; deve procurar modelos da linha Intel Core i5 ou Core i7. Componentes da s&eacute;rie i5 s&atilde;o voltados a um mercado intermedi&aacute;rio que busca excelente desempenho e pre&ccedil;os razo&aacute;veis. As CPUs da fam&iacute;lia i7 t&ecirc;m como alvo principal computadores robustos que necessitem de poder m&aacute;ximo.
Agora, se sua praia &eacute; AMD, ent&atilde;o voc&ecirc; deve se preparar, pois a fabricante trabalha com diversas fam&iacute;lias de processadores. Os modelos mais antigos s&atilde;o os Athlon II X4, que sucedem a antiga s&eacute;rie de componentes com arquitetura Athlon, e os Phenom II X4 &mdash; baseados na velha linha de n&uacute;cleos de alto desempenho da companhia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/3900109813145538.jpg" alt="" width="280" height="352" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.amd.com/" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/AMD</a>)
Recentemente, a fabricante mudou sua estrat&eacute;gia e agora oferece CPUs e APUs com quatro n&uacute;cleos. Os processadores top de linha s&atilde;o os da s&eacute;rie Bulldozer, mas somente os modelos FX-4000 trazem quatro n&uacute;cleos. Para computadores intermedi&aacute;rios, a AMD trabalha com a linha A6-3600 e A8-3800. Existem tamb&eacute;m componentes diferentes para notebooks.
<h2>Necessidade ou luxo?</h2>
Em &eacute;pocas passadas, os Core 2 Quad, os Athlon II X4 e at&eacute; mesmo os <a title="AMD pode descontinuar marcas Athlon, Phenom e Sempron" href="https://www.tecmundo.com.br/8566-amd-pode-descontinuar-marcas-athlon-phenom-e-sempron.htm" target="_blank">Phenom II X4</a> eram modelos de alto desempenho voltados para gamers. Contudo, mesmo naquele tempo, o poder oferecido por quatro n&uacute;cleos n&atilde;o era algo essencial. Muitas vezes, os aplicativos e jogos n&atilde;o aproveitavam os componentes de forma eficiente.
Com o passar dos anos, a evolu&ccedil;&atilde;o dos sistemas operacionais, e tamb&eacute;m dos softwares, exigiu uma melhoria nos processadores. Claro, n&atilde;o podemos exagerar e dizer que os Quad Core s&atilde;o requerimentos essenciais para quaisquer aplica&ccedil;&otilde;es. Ali&aacute;s, ainda hoje, os modelos mais avan&ccedil;ados de dois n&uacute;cleos s&atilde;o capazes de executar jogos em configura&ccedil;&otilde;es m&aacute;ximas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/3900109813151638.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.intel.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Intel</a>)
A diferen&ccedil;a, no entanto, pode ser notada no uso de alguns programas mais pesados, como &eacute; o caso de softwares que exigem a codifica&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deo. E a tend&ecirc;ncia &eacute; que cada vez mais aplicativos venham configurados para explorar uma maior quantidade de n&uacute;cleos. Assim, os componentes com menos recursos devem apresentar menor desempenho com o decorrer do tempo.
<h2>A tend&ecirc;ncia que invadiu os port&aacute;teis</h2>
At&eacute; aqui, falamos muito nos processadores da Intel e da AMD. Entretanto, a realidade &eacute; que existem chips de quatro n&uacute;cleos que j&aacute; equipam dispositivos mais compactos. A tecnologia Quad Core saiu dos computadores e invadiu os tablets e consoles.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/390010981315028.jpg" alt="" width="432" height="248" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sony.com/" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Sony</a>)
O <a title="Por dentro do PlayStation Vita [infogr&aacute;fico]" href="https://www.tecmundo.com.br/20158-por-dentro-do-playstation-vita-infografico-.htm" target="_blank">PlayStation Vita</a> e o ASUS Transformer Prime s&atilde;o excelentes exemplos de aparelhos port&aacute;teis que j&aacute; contam com processadores Quad Core. Al&eacute;m deles, podemos citar o iPad de terceira gera&ccedil;&atilde;o, um produto que traz uma CPU dual-core, mas que faz bonito com um chip gr&aacute;fico de quatro n&uacute;cleos.
Assim como j&aacute; aconteceu nesses gadgets, a tend&ecirc;ncia &eacute; que tais chips cheguem aos smartphones. Evidentemente, a evolu&ccedil;&atilde;o dos processadores &eacute; inevit&aacute;vel, e logo veremos aparelhos providos de componentes com seis, oito e muito mais n&uacute;cleos. Nosso artigo fica por aqui, at&eacute; uma pr&oacute;xima!

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Core 2 Quad e Quad Core: qual é melhor?

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Conheça um pouco mais sobre os chips de processamento. Como será que eles são por dentro do que vemos a olho nu?

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Como é um processador por dentro?

Imagem de Por que existem limites de velocidade em processadores? no site TecMundo

Procurando um processador de 100 zetahertz? Frequências absurdas nem sempre são a solução, entenda o porquê.

A inform&aacute;tica evolui num ritmo acelerado, seguindo &agrave; risca (ou &agrave;s vezes at&eacute; superando) a Lei de Moore. Apesar desse avan&ccedil;o constante, a frequ&ecirc;ncia dos processadores estagnou h&aacute; alguns anos. Dificilmente se sabe de um processador que trabalhe acima de 4 GHz, salvo raras exce&ccedil;&otilde;es de CPUs que atuam em modo Turbo ou chips alterados com processo de overclock.A curiosidade de muitas pessoas, contudo, est&aacute; no motivo dessa estabilidade em frequ&ecirc;ncias pr&oacute;ximas dos 3 GHz. Afinal, seguindo os princ&iacute;pios que aprendemos em f&iacute;sica de quanto maior a velocidade, mais r&aacute;pido chega-se a algum lugar, fica confuso compreender a raz&atilde;o pela qual as fabricantes mant&ecirc;m os clocks limitados.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/UKN4VMOenNM?version=3&hl=pt_BR" width="560"></iframe>Para esclarecer essa d&uacute;vida, o Tecmundo entra em cena com mais um artigo para desmistificar a &aacute;rea de hardware. Hoje, vamos abordar os principais motivos que limitam a frequ&ecirc;ncia das CPUs, alguns motivos que as fabricantes adotam para estipular tais limites e uma teoria b&aacute;sica sobre a possibilidade de elevar o clock de um processador ao m&aacute;ximo.<h2>Altas temperaturas, baixas frequ&ecirc;ncias</h2>O primeiro grande fator que impede o aumento do clock nos processadores &eacute; a temperatura elevada. Como voc&ecirc; j&aacute; deve ter percebido, as unidades centrais de processamento esquentam muito. E, claro, esse calor que &eacute; gerado no interior das CPUs n&atilde;o vem do nada.Os atuais processadores contam com milh&otilde;es de transistores &mdash; alguns modelos com mais de um bilh&atilde;o. Ocorre que quanto maior o clock da CPU, maior &eacute; o n&uacute;mero de ciclos realizados num mesmo segundo e, consequentemente, maior &eacute; o n&uacute;mero de vezes que um transistor precisa ser desligado ou ligado. Agora, imagine esses milh&otilde;es de componentes trabalhando simultaneamente. A gera&ccedil;&atilde;o de calor &eacute; inevit&aacute;vel.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/11/materias/4303817007154637.jpg" alt="" />Frequ&ecirc;ncias limitadas... (Fonte da imagem: <a href="http://www.intel.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Intel</a>)O aquecimento dos componentes eletr&ocirc;nicos n&atilde;o para por a&iacute;. Para fazer essa enorme quantidade de interruptores serem ativados a todo o momento, os processadores usam eletricidade. Mas, afinal, o que seria eletricidade se n&atilde;o el&eacute;trons em movimento? Usando esse simples racioc&iacute;nio, voc&ecirc; pode imaginar outro fator que faz a temperatura das CPUs ir &agrave;s alturas.Assim como voc&ecirc; aprendeu nas aulas de f&iacute;sica, todo corpo em movimento tende a gerar calor, o que n&atilde;o &eacute; exce&ccedil;&atilde;o para os el&eacute;trons. Ainda que pequenos, a enorme quantidade de el&eacute;trons trafegando a ciclos absurdamente elevados aquece o chip do processador em muitos graus, mesmo que o processador n&atilde;o esteja trabalhando na frequ&ecirc;ncia m&aacute;xima.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/11/materias/4303817007154823.jpg" alt="" width="498" height="456" />Milh&otilde;es de transistores (Fonte da imagem: <a href="http://www.amd.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/AMD</a>)N&atilde;o bastasse a enorme quantidade de transistores e a problem&aacute;tica dos el&eacute;trons, as fabricantes v&ecirc;m adotando novas tecnologias de constru&ccedil;&atilde;o para os processadores. Um espa&ccedil;o que antes comportava 100 transistores hoje acomoda 600 componentes. Com isso, os transistores est&atilde;o cada vez mais pr&oacute;ximos uns dos outros, trabalhando em frequ&ecirc;ncias mais altas, aquecendo mais e mantendo o calor preso numa mesma regi&atilde;o.<h2>O atraso na comunica&ccedil;&atilde;o</h2>Depois dessa longa explica&ccedil;&atilde;o sobre a temperatura nos processadores, temos um segundo fator separado que impede o aumento infinito da frequ&ecirc;ncia. Trata-se do atraso na comunica&ccedil;&atilde;o entre os componentes internos.A arquitetura das CPUs conta com diversas pe&ccedil;as de tamanho &iacute;nfimo, as quais t&ecirc;m funcionalidades diferentes e ficam posicionadas em locais estrat&eacute;gicos. Acontece que nenhum componente pode trabalhar sozinho, sendo que cada tarefa ordenada pelo usu&aacute;rio &eacute; processada, organizada e dividida dentro do processador.Assim, um processo &eacute; repartido em diversos peda&ccedil;os, os quais s&atilde;o distribu&iacute;dos para diferentes setores da unidade central de processamento. Acontece que para enviar os dados de um lado para outro e retorn&aacute;-los para os outros dispositivos do computador, o processador conta com diversas trilhas internas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/11/materias/4303817007155113.jpg" alt="" width="618" height="355" />Dados demoram para chegar de um lado ao outro (Fonte da imagem: <a href="http://www.amd.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/AMD</a>)Esses pequenos caminhos por onde trafegam os dados s&atilde;o compostos de cobre ou alum&iacute;nio. Apesar de transmitirem bem a eletricidade, tais materiais oferecem resist&ecirc;ncia &agrave; passagem de corrente, o que pode resultar em atrasos na comunica&ccedil;&atilde;o. Todavia, para que o processador atue na frequ&ecirc;ncia proposta, &eacute; preciso que todos os componentes trabalhem em conjunto, simultaneamente e com o m&iacute;nimo de atraso poss&iacute;vel.Fora esse problema dos dados trafegando entre um lugar e outro, existem problemas quanto ao funcionamento dos transistores. Apesar de a atual tecnologia possibilitar que eles trabalhem com clocks elevados, n&atilde;o &eacute; garantido que todos os transistores consigam ligar (ou desligar) em frequ&ecirc;ncias t&atilde;o altas, da&iacute; outro motivo de restringir a &ldquo;velocidade&rdquo;.<h2>A estrat&eacute;gia mudou</h2>Deixando os problemas f&iacute;sicos de lado, temos que considerar as estrat&eacute;gias das fabricantes. Apesar de voc&ecirc; possivelmente pensar o contr&aacute;rio, faz todo sentido limitar a frequ&ecirc;ncia dos processadores, ao menos se levarmos em considera&ccedil;&atilde;o as atuais arquiteturas e o modo de trabalho das CPUs.Se pensarmos bem, tanto a Intel quanto a AMD pararam na casa dos 3 GHz h&aacute; anos. Contudo, &eacute; comum ouvirmos not&iacute;cias, com certa periodicidade, sobre o aumento dos n&uacute;cleos nos processadores. Considerando apenas modelos para desktops, podemos ver que a Intel investe atualmente em CPUs com 4 e 6 n&uacute;cleos. A AMD, por outro lado, trabalha com unidades de 4, 6 e at&eacute; 8 n&uacute;cleos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/11/materias/4303817007155927.jpg" alt="" />Intel Core i7-990X (Fonte da imagem: <a href="http://www.intel.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Intel</a>)Mas, afinal, por que essa mudan&ccedil;a nos processadores? Quais os benef&iacute;cios? Ao que tudo indica, a estrat&eacute;gia das duas fabricantes foi alterar as arquiteturas das CPUs para que elas pudessem acompanhar o avan&ccedil;o dos softwares.E de nada adiantaria for&ccedil;ar um processador a trabalhar na frequ&ecirc;ncia de 25 GHz se ele pudesse executar uma &uacute;nica tarefa por vez. Dessa maneira, a ideia foi investir na divis&atilde;o de tarefas, fazendo com que diversos n&uacute;cleos trabalhassem com um clock razo&aacute;vel, mas for&ccedil;ando a CPU a trabalhar com v&aacute;rios processos. Isso, na pr&aacute;tica, parece ter sido uma ideia muito l&oacute;gica e ben&eacute;fica para um ganho de desempenho consider&aacute;vel.<h2>Na teoria, t&atilde;o velozes quanto a luz</h2>Com os argumentos citados acima, voc&ecirc; provavelmente j&aacute; se conscientizou de que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel obter frequ&ecirc;ncias mais altas nos processadores. Entretanto, se analisarmos o assunto de outro &acirc;ngulo, por um lado bem te&oacute;rico, os clocks poderiam ser elevados a patamares extremamente elevados.Se algum dia uma fabricante pudesse produzir um processador que usasse outro material para conduzir eletricidade, de prefer&ecirc;ncia um que oferecesse baix&iacute;ssima resist&ecirc;ncia (como o ouro) ou um elemento que n&atilde;o interferisse na passagem de corrente, o aumento de frequ&ecirc;ncia seria alt&iacute;ssimo.Dessa forma, o envio de dados dentro do processador dependeria apenas da velocidade da eletricidade, o que resultaria na comunica&ccedil;&atilde;o com uma velocidade pr&oacute;xima &agrave; da luz. Com base em aproxima&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas, a quantidade de Hertz obtida em tal velocidade resultaria em algo entre 10 ZHz e 100 ZHz &mdash; zetahertz, que s&atilde;o superiores aos gigahertz, terahertz, petahertz e exahertz.Evidentemente, al&eacute;m de componentes eletr&ocirc;nicos que n&atilde;o oferecessem resist&ecirc;ncia &agrave; passagem de corrente el&eacute;trica, seria preciso um chip com componentes capazes de atuar nessa frequ&ecirc;ncia, visto que a velocidade para ligar e desligar os transistores seria &iacute;nfima.<h2>O futuro promete</h2>Apesar das diversas limita&ccedil;&otilde;es que existem nos atuais processadores, a evolu&ccedil;&atilde;o nas CPUs n&atilde;o parou. Isso significa que em breve, talvez em 5 ou 10 anos, teremos modelos operando a 5 GHz ou 6 GHz. Tal aumento no clock pode parecer pequeno, por&eacute;m, devemos considerar que as fabricantes n&atilde;o v&atilde;o parar de investir na quantidade de n&uacute;cleos, em novas arquiteturas e na diminui&ccedil;&atilde;o do tamanho dos componentes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/11/materias/430381700714559.jpg" alt="" /> Overclocks permitem frequ&ecirc;ncias absurdas (Fonte da imagem: <a href="http://valid.canardpc.com/show_oc.php?id=2067001" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/CPU-Z</a>)Assim, ainda que as frequ&ecirc;ncias aumentem em pequena escala, temos de considerar que ser&aacute; poss&iacute;vel usar dispositivos muito menores e mais finos, que utilizem pouca energia, gerem pouqu&iacute;ssimo calor e atinjam n&iacute;veis de desempenho estrondosos.Seja como for, devemos ter em mente que mesmo com limita&ccedil;&otilde;es nas frequ&ecirc;ncias, os atuais processadores voltados aos desktops fornecem velocidade suficiente para a execu&ccedil;&atilde;o de quaisquer tarefas que voc&ecirc; deseje realizar.

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Por que existem limites de velocidade em processadores?

Imagem de AMD recebe o recorde de Maior Frequência em um Processador de Computador pelo Guinness no site TecMundo

Empresa conseguiu bater a marca de desempenho anterior, alcançando 8.429 GHz.

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AMD recebe o recorde de Maior Frequência em um Processador de Computador pelo Guinness

Imagem de Veja como é um processador por dentro no site TecMundo

Se você sempre teve a curiosidade de saber como é constituída uma CPU, não deixe de conferir as imagens.

Os processadores s&atilde;o formados por pe&ccedil;as min&uacute;sculas, as quais n&oacute;s n&atilde;o conseguimos observar com clareza a olho nu. Contudo, o site <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>&nbsp;realizou a &ldquo;aut&oacute;psia&rdquo; de um microprocessador Intel Pentium III e tirou algumas fotografias por meio de um microsc&oacute;pio &oacute;tico, possibilitando a visualiza&ccedil;&atilde;o detalhada de cada parte do chip.
O primeiro passo foi remover o chip do processador, respons&aacute;vel pelo processamento dos dados. Esse componente pode ser considerado como a CPU em si (parte azul da imagem abaixo).
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52003.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52003.jpg" alt="" width="533" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
A primeira tentativa de retirada do chip aconteceu por meio do calor. Todavia, o procedimento n&atilde;o apresentou sucesso. A pessoa designada para a &ldquo;aut&oacute;psia&rdquo; resolveu, ent&atilde;o, usar a for&ccedil;a bruta. Ela pegou uma serra circular para terminar o servi&ccedil;o de separa&ccedil;&atilde;o do componente.
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52004.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52004.jpg" alt="" width="533" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
Ap&oacute;s a remo&ccedil;&atilde;o do chip da placa, foi poss&iacute;vel visualizar os pads do processador &ndash; pontos que entram em contato com a PCI da placa-m&atilde;e para a troca de dados.
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52005.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52005.jpg" alt="" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
A partir desse momento, o microsc&oacute;pio &oacute;tico entrou em a&ccedil;&atilde;o. Na fotografia abaixo, voc&ecirc; pode conferir os pads do processador de um &acirc;ngulo mais pr&oacute;ximo. Cada ponto corresponde a um pad que, conectado &agrave; placa de circuito impresso, permite o interc&acirc;mbio de dados.
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52006.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52006.jpg" alt="" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
Aproximando ainda mais o zoom do microsc&oacute;pio, &eacute; poss&iacute;vel ver que existem estruturas dentro do que antes apenas pareciam pequenos furos. Uma CPU cont&eacute;m diversas camadas met&aacute;licas que conectam os transistores (componentes que controlam a corrente) na superf&iacute;cie do chip.
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52007.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52007.jpg" alt="" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
Modificando o foco do microsc&oacute;pio, o usu&aacute;rio que estava desmontando o processador percebeu que as diferentes camadas do dispositivo podiam ser vistas com mais detalhes. A foto seguinte exibe a camada superior de um dos pads do chip aberto.
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52008.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52008.jpg" alt="" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
Entusiasmado com as figuras obtidas, o editor do site resolveu ir mais a fundo. Para isso, ele passou o componente para um microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico &ndash; o qual utiliza feixes de el&eacute;trons para captar as imagens. Com isso, o entusiasta conseguiu chegar mais perto das partes da CPU. O chip foi lascado para que fotos transversais pudessem ser batidas. O resultado voc&ecirc; v&ecirc; abaixo, em uma sequ&ecirc;ncia de aproxima&ccedil;&otilde;es.
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52009.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52009.jpg" alt="" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52010.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52010.jpg" alt="" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52011.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52011.jpg" alt="" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52012.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52012.jpg" alt="" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52013.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/12862/52013.jpg" alt="" height="400" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sciencystuff.com/?p=24" target="_blank">Sciency Stuff</a>)
As partes elevadas dessas imagens representam os pads, que j&aacute; estiveram ligados &agrave; placa. Por sua vez, os trechos luminosos das figuras s&atilde;o algum tipo de pol&iacute;mero usado para ocupar o espa&ccedil;o que ficaria exposto, acredita o editor do Sciency Stuff.
A se&ccedil;&atilde;o mais escura localizada abaixo dos pads &eacute; a liga met&aacute;lica que prov&ecirc; a condutividade ao processador. Essa estrutura de metal possui m&uacute;ltiplas camadas, as quais ficam vis&iacute;veis somente com uma aproxima&ccedil;&atilde;o mais apurada. As camadas s&atilde;o representadas pelas ranhuras que surgem no meio do material met&aacute;lico.

thumb-image-2024-04-30T03:34:44.995Z

Veja como é um processador por dentro

Imagem de Tabela de processadores: AMD no site TecMundo

A segunda maior fabricante de processadores do mundo está cada vez mais forte. Conheça os protagonistas desse sucesso.

Como prometemos na sexta-feira passada, no artigo sobre os <a title="Especial do Baixaki: conhe&ccedil;a todos os processadores da Intel" href="https://www.baixaki.com.br/info/2760-tabela-de-processadores-intel.htm" target="_blank">processadores Intel</a>, trazemos a voc&ecirc; nesta semana o correspondente da AMD. Desde suas funda&ccedil;&otilde;es, AMD e Intel escrevem a hist&oacute;ria da tecnologia, com sua constante briga pela lideran&ccedil;a do mercado de processadores. Felizmente, n&oacute;s consumidores somos os maiores beneficiados por essa guerra saud&aacute;vel e permanente entre as duas maiores fabricantes de processadores do mundo.
A AMD foi fundada em 1969, construindo seu escrit&oacute;rio central no estado da Calif&oacute;rnia, EUA. Em 1970, a empresa lan&ccedil;ou seu primeiro produto, o AM2501, um chip que fazia c&aacute;lculos l&oacute;gicos. Foi o come&ccedil;o de uma estrada de sucesso, que pode ser observada hoje, j&aacute; que a empresa faz frente aos processadores mais poderosos da Intel, inclusive causando muita pol&ecirc;mica sobre qual das duas empresas fabrica os melhores equipamentos.
Antes de qualquer coisa, se voc&ecirc; quiser ver de uma s&oacute; vez todas as tabelas contidas neste artigo, clique na imagem abaixo (uma nova aba ou janela do seu navegador ser&aacute; aberta).
<a href="https://www.voxel.com.br/noticias-img/20090925/tabelona-final2.jpeg" target="_blank"><img class="nada" title="Clique para ver em tamanho grande." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/56575.jpg" alt="Clique para ver em tamanho grande." /></a>
Defini&ccedil;&otilde;es
Alguns termos usados neste artigo podem gerar d&uacute;vidas. Veja o que eles significam.
Clock - frequ&ecirc;ncia em Hertz na qual o processador trabalha. Chamado tamb&eacute;m coloquialmente de "velocidade" do processador.
Black Edition - edi&ccedil;&atilde;o de um processador que possui o multiplicador desbloqueado, facilitando o overclock.
HyperTransport - &eacute; o barramento do processador. A AMD n&atilde;o utiliza a nota&ccedil;&atilde;o FSB (Front Side Bus) em seus processadores mais recentes.
<img class="nada" title="Diz-que-me-diz" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/51133.jpg" alt="Diz-que-me-diz" />
O motivo das rivalidades atuais &ldquo;&agrave; la Brasil X Argentina&rdquo; entre AMD e Intel, e tamb&eacute;m entre os usu&aacute;rios que preferem uma ou outra marca, n&atilde;o &eacute; completamente sem fundamento. A explica&ccedil;&atilde;o est&aacute; no fato de que, no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1980, a IBM tinha somente um fornecedor de chips, que era a Intel. Isso ia de encontro &agrave;s pol&iacute;ticas da empresa, e fez com que a IBM cobrasse uma atitude da Intel.
Assim, em 1982, a AMD firmou um contrato com a Intel para se tornar a segunda fornecedora de chips licenciada para a IBM. At&eacute; hoje, apesar de n&atilde;o conhecerem esse fato, muitos usu&aacute;rios discutem aos tapas, defendendo a AMD e afirmando que seus processadores s&atilde;o melhores que os da Intel. Por outro lado, os f&atilde;s da Intel argumentam que a AMD come&ccedil;ou &agrave; sombra da Intel, e l&aacute; permanecer&aacute;.
<img class="nada" title="AMD vs. Intel" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7830.jpg" alt="AMD vs. Intel" width="684" height="166" />
A verdade &eacute; que o primeiro processador da AMD era uma c&oacute;pia perfeita do Intel 8080 (tecnologia anterior &agrave; x86), criado atrav&eacute;s de engenharia reversa. Era s&oacute; o in&iacute;cio das &ldquo;c&oacute;pias&rdquo;, j&aacute; que a AMD, como segunda fornecedora de chips da IBM, faria processadores id&ecirc;nticos aos modelos da Intel que ainda seriam lan&ccedil;ados. Para cada processador x86 lan&ccedil;ado pela Intel, um correspondente id&ecirc;ntico era fabricado pela AMD: o Am286 era id&ecirc;ntico ao Intel 80286; o Am386 era id&ecirc;ntico ao 80386, e assim por diante, mas somente at&eacute; certo momento.
A hist&oacute;ria da briga (briga de verdade) entre AMD e Intel durou v&aacute;rios anos, com direito a processos e quebras de contrato. Por&eacute;m, nosso intuito neste artigo &eacute; mostrar a voc&ecirc; os processadores da AMD, desde o primeiro, passando pelos atuais, e por fim os que ainda ser&atilde;o lan&ccedil;ados. A empresa j&aacute; era fabricante de chips antes de come&ccedil;ar a fazer processadores, mas como nosso foco &eacute; o c&eacute;rebro do PC, come&ccedil;aremos pelos chips fabricados para entrar na luta pelo dom&iacute;nio do mercado da tecnologia x86.
<img class="nada" title="T&uacute;nel do tempo" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/37941.jpg" alt="T&uacute;nel do tempo" />
O primeiro processador da AMD a fazer sucesso foi o Am386, lan&ccedil;ado em 1991. Como j&aacute; mencionamos, ele era um clone perfeito do 80386 da Intel. Surpreendentemente ou n&atilde;o, o Am386 vendeu milh&otilde;es de unidades em quest&atilde;o de meses. Estava dada a largada para a competi&ccedil;&atilde;o do mercado de processadores. Em seguida, vieram o Am486 e o Am5x86, que se mostraram perfeitos como alternativas baratas para os processadores Intel, que eram um pouco mais poderosos, mas muito mais caros.
<img class="nada" title="Am386" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7831.jpg" alt="Am386" />
Estes tr&ecirc;s modelos de processador &ndash; Am386, Am486 e Am5x86 &ndash; foram todos desenvolvidos atrav&eacute;s de engenharia reversa, o que se tornava um processo invi&aacute;vel conforme o passar do tempo. Era chegada a hora de a AMD tomar uma atitude, e ela tomou: abandonou a engenharia reversa e lan&ccedil;ou m&atilde;o do know-how adquirido nos anos de &ldquo;sombra da Intel&rdquo; para lan&ccedil;ar seu primeiro processador, criado completamente do in&iacute;cio pela equipe da empresa. Nascia o K5.
<img class="nada" title="Os v&aacute;rios Ks" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/89793.jpg" alt="Os v&aacute;rios Ks" />
&Eacute; praticamente imposs&iacute;vel encontrar uma pessoa no mundo que n&atilde;o conhe&ccedil;a o her&oacute;i Super-Homem, dos quadrinhos. O Super-Homem &eacute; indestrut&iacute;vel e invenc&iacute;vel, certo? Errado! Existe uma arma que pode acabar com a exist&ecirc;ncia do homem de a&ccedil;o, que &eacute; a Criptonita. O que isso tem a ver com o assunto? Tudo! Considere a Intel como o Super-Homem dos processadores, em conjunto com o fato de a AMD ter usado o nome K como refer&ecirc;ncia &agrave; palavra &ldquo;Kriptonite&rdquo;. Ou seja, com o lan&ccedil;amento da s&eacute;rie K, a AMD estaria amea&ccedil;ando a ent&atilde;o hegemonia da Intel no mercado.
K5
O K5 foi o primeiro processador x86 desenvolvido totalmente pela AMD, sem qualquer c&oacute;pia dos processos e c&oacute;digos da Intel. Lan&ccedil;ado em 1996, o K5 chegou para competir com a primeira vers&atilde;o do Pentium. Ele era superior ao Pentium em v&aacute;rios aspectos, mas n&atilde;o possu&iacute;a instru&ccedil;&otilde;es MMX, que a Intel rec&eacute;m lan&ccedil;ara nos processadores Pentium MMX. O K5 estava dispon&iacute;vel em clocks de 75 a 133MHz.
K6
Ainda em 1996, a AMD comprou a NexGen, outra fabricante de chips, adquirindo tamb&eacute;m os direitos de fabrica&ccedil;&atilde;o dos processadores x86 daquela empresa. Com muito investimento e liberdade, os ex-funcion&aacute;rios da NexGen e rec&eacute;m contratados da AMD criaram o K6, que foi lan&ccedil;ado em 1997. O K6 foi lan&ccedil;ado para entrar na competi&ccedil;&atilde;o com o Pentium II, e se deu muito bem, pois encaixava em qualquer m&aacute;quina com suporte ao processador da Intel, e custava muito menos.
<img class="nada" title="AMD K6-2" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/50613.jpg" alt="AMD K6-2" width="321" height="295" />
Quem j&aacute; mexia com computadores na &eacute;poca do K6 deve se lembrar muito bem da quantidade de PCs que vinha com um processador AMD, ao inv&eacute;s de um Intel. O sucesso do K6 foi t&atilde;o grande que a AMD ganhou for&ccedil;a e come&ccedil;ou a ser um concorrente de peso, al&eacute;m de uma &oacute;tima alternativa aos caros chips da Intel. O K6 possu&iacute;a instru&ccedil;&otilde;es MMX e utilizava o Socket-7, ou seja, o mesmo dos processadores da Intel com os quais concorria.
K6-2
Depois do K6, os usu&aacute;rios que gostavam de economizar foram brindados com uma evolu&ccedil;&atilde;o, o K6-2, que obteve aceita&ccedil;&atilde;o alt&iacute;ssima do mercado e dos consumidores. Ele tamb&eacute;m foi lan&ccedil;ado para competir com o Pentium II, e foi o primeiro processador a vir com instru&ccedil;&otilde;es SIMD (Single Instruction, Multiple Data), rebatizadas de 3DNow! pela AMD. A nova tecnologia aumentava o desempenho do processador, mas n&atilde;o obteve muito sucesso.
<img class="nada" title="O fim dos Ks" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7829.jpg" alt="O fim dos Ks" />
Athlon
Apesar de ainda manter internamente o K para se referir &agrave;s gera&ccedil;&otilde;es de seus processadores, na s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o (K7), a AMD come&ccedil;ou a dar nomes comercialmente mais atrativos aos seus processadores. Era chegada a era dos nomes chiques, e o Athlon foi o que a inaugurou, em 1999. Em 2001, foi lan&ccedil;ado o Athlon XP. O Athlon conseguiu ganhar dos processadores Intel, em desempenho, sendo o primeiro processador da hist&oacute;ria a ter o clock chegando &agrave; casa dos Gigahertz.
Athlon XP
Em 2001, foi lan&ccedil;ado o Athlon XP, para competir com o Pentium III. Ele tinha n&uacute;meros de modelos dados a partir da compara&ccedil;&atilde;o de seu desempenho com o modelo Thunderbird do Athlon Classic. As velocidades de clock variavam dos 1333 a 1533 MHz, com nomes de modelo como 1900+ e 3100+. Apesar de n&atilde;o fazer oficialmente refer&ecirc;ncia ao Windows XP, o nome Athlon XP foi automaticamente associado &agrave;quela vers&atilde;o do Windows, j&aacute; que ambos foram lan&ccedil;ados na mesma &eacute;poca. Oficialmente, o XP dos processadores significava &ldquo;Extreme Performance&rdquo;.
Duron e Sempron
No ano 2000, havia-se criado um novo mercado de processadores de baixo custo, alternativos aos mais caros, com desempenho ideal para a inform&aacute;tica do dia a dia. O representante da AMD foi o Duron, que era essencialmente um Athlon de menor capacidade. Posteriormente, foi lan&ccedil;ado o Sempron em substitui&ccedil;&atilde;o ao Duron, para assumir o mercado de processadores de baixo custo.
Inicialmente, o Sempron tinha os mesmos recursos que o Athlon XP, mas evoluiu at&eacute; chegar ao patamar que se encontra hoje, acompanhando as novas gera&ccedil;&otilde;es de microarquitetura. Poderia se definir o Sempron como o grande &ldquo;coringa&rdquo; dos processadores, devido &agrave; grande quantidade de modelos gerada por causa dessa evolu&ccedil;&atilde;o.
<a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7839.jpg" target="_blank"><img class="nada" title="Semprom" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/50482.jpg" alt="Semprom" /></a>
Em 2005, a AMD lan&ccedil;ou o Sempron com tecnologia 64 bits, baseada no Athlon 64. Mais uma vez, o processador compartilhava caracter&iacute;sticas, mas tinha outras reduzidas para deixar o chip mais barato e adapt&aacute;-lo ao mercado &ldquo;low-end&rdquo;.
Athlon 64
O Athlon 64 &eacute; um dos membros da nova gera&ccedil;&atilde;o (K8) de processadores, que come&ccedil;aram a chegar com a tecnologia 64 bits incorporada. Essa gera&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m teve uma mudan&ccedil;a na forma como o barramento do sistema funciona, recebendo a tecnologia HyperTransport. A tecnologia 64 bits foi desenvolvida inicialmente para o mercado de servidores, mas logo chegou &agrave;s m&atilde;os dos usu&aacute;rios finais, em processadores dom&eacute;sticos &mdash; o Athlon 64 &eacute; baseado no processador para servidores Opteron.
<img class="nada" title="A multiplica&ccedil;&atilde;o dos n&uacute;cleos" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/55666.jpg" alt="A multiplica&ccedil;&atilde;o dos n&uacute;cleos" />
Athlon 64 X2
Pouco tempo depois de lan&ccedil;ar o Athlon 64, a AMD criou seu primeiro processador com dois n&uacute;cleos, que &eacute; o Athlon 64 X2. Trata-se de um processador com dois n&uacute;cleos do Athlon 64 no mesmo chip. Como ficou redundante mencionar a tecnologia 64 bits, j&aacute; que ela passou a estar presente na maioria dos processadores, a AMD parou de usar o &ldquo;64&rdquo; no nome dos processadores, renomeando as novas edi&ccedil;&otilde;es para Athlon X2 somente, para representar a quantidade de n&uacute;cleos.
<a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7832.jpg" target="_blank"><img class="nada" title="Athlon X2" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/34933.jpg" alt="Athlon X2" /></a><a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7834.jpg" target="_blank"><img class="nada" title="Athlon 2 X2 e X4" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7833.jpg" alt="Athlon 2 X2 e X4" /></a>
Phenom
A d&eacute;cima gera&ccedil;&atilde;o de processadores da AMD possui uma gama enorme de modelos e caracter&iacute;sticas diferentes. Os modelos Phenom, por exemplo, est&atilde;o dispon&iacute;veis em vers&otilde;es com 3 ou 4 n&uacute;cleos. Seu sucessor, o Phenom II, foi lan&ccedil;ado em 2008, j&aacute; com suporte a mem&oacute;ria DDR3 e conector AM3. O Phenom II &eacute; um dos mais r&aacute;pidos processadores da AMD, com cache L3 de 6 MB, em contrapartida aos 2 MB do seu antecessor.
<a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/31814.jpg" target="_blank"><img class="nada" title="Phenom X3" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/97112.jpg" alt="Phenom X3" /></a>
<img class="nada" title="Phenom X4" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7835.jpg" alt="Phenom X4" />
O Phenom II pode chegar at&eacute; a frequ&ecirc;ncia nominal de 3.4 GHz, e &eacute; o primeiro capaz de suportar condi&ccedil;&otilde;es extremas de overclock, o que deixou muito felizes os entusiastas da &aacute;rea. CPUs anteriores simplesmente paravam de funcionar a temperaturas muito baixas quando se usavam os sistemas de resfriamento instalados pelos praticantes de overclock. O Phenom II superou esse problema e, portanto, suporta n&iacute;veis elevad&iacute;ssimos de overclock. Seus modelos possuem 2, 3 ou 4 n&uacute;cleos.
<a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/46814.jpg" target="_blank"><img class="nada" title="Phenom II X2" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/82810.jpg" alt="Phenom II X2" /></a>
<a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/61615.jpg" target="_blank"><img class="nada" title="Phenom II X3" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/82417.jpg" alt="Phenom II X3" /></a>
<a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/33332.jpg" target="_blank"><img class="nada" title="Phenom II X4" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7836.jpg" alt="Phenom II X4" /></a>
<img class="nada" title="Processadores para notebooks" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/80844.jpg" alt="Processadores para notebooks" />
Com a populariza&ccedil;&atilde;o dos notebooks e netbooks, criou-se um mercado totalmente novo para os fabricantes de processadores. Intel e AMD come&ccedil;aram ent&atilde;o a criar varia&ccedil;&otilde;es dos seus processadores, adaptados para as condi&ccedil;&otilde;es de energia e capacidade requeridos por essa categoria de m&aacute;quinas. Exceto pelo Turion, que &eacute; feito especificamente para computadores m&oacute;veis, todas as demais CPUs ganharam vers&otilde;es para notes e netbooks.
<a href="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/7837.jpg" target="_blank"><img class="nada" title="Processadores para notebooks" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/34883.jpg" alt="Processadores para notebooks" /></a>
<img class="nada" title="Processadores para notebooks 2" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/88327.jpg" alt="Processadores para notebooks 2" />
<img class="nada" title="O Futuro" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/74280.jpg" alt="O Futuro" />
<img class="img_dir" title="Fusion" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/2802/32585.jpg" alt="Fusion" width="98" height="224" />Depois da fus&atilde;o da AMD com a ATI, ambas as empresas se beneficiaram da experi&ecirc;ncia de cada uma para melhorarem seus equipamentos. Est&aacute; previsto para 2011 o lan&ccedil;amento de uma nova tecnologia de processadores, batizada com o codinome &ldquo;Fusion&rdquo; (Fus&atilde;o). O nome veio da ideia de reunir o processamento de informa&ccedil;&otilde;es em conjunto com o de imagens em um s&oacute; chip, o processador. Ou seja, a AMD est&aacute; apostando na fus&atilde;o de CPU e GPU em um s&oacute; componente &mdash; mas com n&uacute;cleos dedicados somente a gr&aacute;ficos e outros dedicados &agrave;s outras informa&ccedil;&otilde;es.
Queimando neur&ocirc;nios
Tanto se voc&ecirc; entende de processadores e tem alguma observa&ccedil;&atilde;o sobre o que leu, como se &eacute; daqueles que gosta de &ldquo;comprar e esquecer&rdquo;, fique &agrave; vontade para utilizar o sistema de coment&aacute;rios para compartilhar conosco as suas impress&otilde;es sobre a AMD e seus processadores. Voc&ecirc; acha que a estrat&eacute;gia de fundir GPU e CPU em um s&oacute; chip &eacute; acertada? Por qu&ecirc;? D&ecirc; a sua opini&atilde;o! Ela pode ajuda a esclarecer para os outros.

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Tabela de processadores: AMD

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Imagem de Intel adianta o lançamento da arquitetura Haswell no site TecMundo

Nova tecnologia deve ajudar a empresa a combater o crescimento da ARM no segmento de dispositivos portáteis.

<img loading="lazy" src="https://tm.ibxk.com.br/2013/1/materias/9906783911143.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://venturebeat.com/2013/01/07/intel-shoots-for-a-faster-mid-year-launch-of-haswell-processor-for-next-generation-ultrabooks/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/VentureBeat</a>)
Contrariando expectativas, a Intel anunciou em sua apresenta&ccedil;&atilde;o na CES 2013 que a arquitetura Haswell deve fazer sua estreia em junho deste ano. Esperada para chegar ao mercado somente no final do ano, a nova tecnologia deve ajudar no desenvolvimento de ultrabooks e tablets ainda mais r&aacute;pidos e econ&ocirc;micos do que os dispon&iacute;veis atualmente.
O lan&ccedil;amento adiantado tem o objetivo de frear o avan&ccedil;o da ARM, que est&aacute; conquistando cada vez mais espa&ccedil;o entre as fabricantes de aparelhos port&aacute;teis. O objetivo da companhia tamb&eacute;m &eacute; evitar que PCs tradicionais percam espa&ccedil;o em um mercado que favorece cada vez mais op&ccedil;&otilde;es baseadas em telas sens&iacute;veis ao toque.
<h2>Arquitetura mais econ&ocirc;mica</h2>
Segundo Kirk Skaugen, vice-presidente da divis&atilde;o de PCs da Intel, somente em 2013 devem ser lan&ccedil;ados 130 ultrabooks que contam com a nova tecnologia. &ldquo;Esse &eacute; o principal aumento de vida &uacute;til de baterias da hist&oacute;ria da Intel quando se leva em conta uma mudan&ccedil;a de gera&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou o executivo durante a apresenta&ccedil;&atilde;o da companhia.
Para demonstrar a novidade, Skaugen trouxe ao palco um notebook com 17 mil&iacute;metros de espessura cuja bateria oferece 13 horas de uso cont&iacute;nuo. O teclado do dispositivo pode ser removido facilmente para transform&aacute;-lo em um tablet que pode ser usado durante 10 horas sem qualquer necessidade de recarga, cujo hardware &eacute; poderoso o suficiente para rodar um jogo de PC de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o.

Intel adianta o lançamento da arquitetura Haswell

Arquitetura mais econômica

Veja também

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