Processador single-core já não dá conta dos smartphones, afirma MediaTek

Por Renan Hamann

06/08/2015 - 08:591 min de leitura

Processador single-core já não dá conta dos smartphones, afirma MediaTek

Fonte : MediaTek

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Você pode perceber que todo processador apresentado no mercado é acompanhado de termos como “dual-core”, “quad-core” ou “octa-core”, sendo cada vez mais raro ouvirmos falar em chips “single-core”. E isso deve ser ainda mais intensificado, de acordo com o que a MediaTek vem afirmando.

O porta-voz desta mensagem é Hugo Simg (gerente sênior de Mercado e Vendas da MediaTek para a América Latina), que afirma: “Atualmente um telefone single-core não permite realizar muitas das tarefas mínimas de um smartphone básico, o que pode gerar grande frustração ao consumidor.”.

A fabricante de processadores afirma que ainda há muitos consumidores que optam por chips single-core por questões financeiras, mas com boas pesquisas é possível encontrar aparelhos com processadores dual-core pelo preço de outros que são apenas “single”. A MediaTek afirma que a “grande quantidade de serviços e multiprocessamento que os smartphones foram adquirindo com o passar dos anos” é a responsável por tudo isso.

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O que é necessário?

Prosseguindo com a fala da MediaTek, é possível dizer que os telefones de hoje deveriam contar com pelo menos dois núcleos — além de permitir que o Android fosse atualizado para as versões mais recentes para garantir otimizações. Indo além e falando sobre chips com quatro núcleos, a fabricante revela que eles são vitais para garantir “que o smartphone Android possa funcionar como deve”.

Isso acontece não somente pelo desempenho, mas também pelo “espaço para rodar” e sem gargalos de processamento.

Para concluir, Simg diz: “Se o que interessa aos usuários é receber mensagens, enviar fotos, ter abertos vários aplicativos ao mesmo tempo e falar por telefone, então se necessita (no mínimo) de um processador com quatro núcleos que permita tirar proveito do investimento feito.”.


Renan Hamann é editor-chefe no TecMundo e acumula mais de 15 anos de experiência no jornalismo de tecnologia.


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