Exército da Austrália quer usar robôs para se proteger da China

Por André Luiz Dias Gonçalves

28/11/2019 - 07:301 min de leitura

Exército da Austrália quer usar robôs para se proteger da China

Fonte :

Imagem de Exército da Austrália quer usar robôs para se proteger da China no tecmundo

Pensando em revigorar suas Forças Armadas para atuação em um possível cenário de guerra, a Austrália está investindo no uso de robôs, inteligência artificial e aprimoramento humano, criando um Exército forte para se proteger da China, principalmente. A afirmação foi feita pelo major-general Mick Ryan, segundo o Daily Mail.

De acordo com a publicação, a estratégia do Exército australiano foi detalhada em uma série de documentos divulgados pelo Departamento de Defesa do país, que descrevem a importância da tecnologia. A ideia é integrar soldados humanos a máquinas, sensores e outros aparatos para aumentar a capacidade de sobrevivência, letalidade e entendimento do combatente.

Entre os equipamentos que já estão sendo testados pelos militares australianos para colocar o país um passo à frente nesta “guerra tecnológica” estão armas digitais com mira computadorizada, veículos terrestres não-tripulados, robôs e drones com armas, como mostram os documentos.

Militares australianos já estão testando robôs para uso em guerra. (Fonte: Daily Mail/Reprodução)

O investimento na robótica e na inteligência artificial também seria uma forma de compensar o baixo número de soldados que compõem as Forças Armadas da Austrália, segundo o major-general, além de possibilitar a redução das cargas físicas e cognitivas dos soldados.

Guerra contra a China?

Conforme o Daily Mail, um dos principais motivos do investimento australiano na tecnologia de guerra é se precaver de uma possível ofensiva da China, já que o país asiático é um dos que mais tem expandido sua tecnologia militar nos últimos anos.

É bom lembrar que não há uma guerra ocorrendo entre as duas nações. Os dois países possuem uma boa relação comercial, inclusive, mas isso não impede a Austrália de ver os chineses como uma potencial ameaça para a região.


Por André Luiz Dias Gonçalves

Especialista em Redator

Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.


Veja também