M1 Ultra: como funciona a tecnologia UltraFusion da Apple?

Por Nilton Cesar Monastier Kleina

20/03/2022 - 03:002 min de leitura

M1 Ultra: como funciona a tecnologia UltraFusion da Apple?

Fonte :  Apple 

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Um dos destaques da mais recente conferência realizada pela Apple, em 8 de março de 2022, foi a chegada de um novo processador. Trata-se do M1 Ultra, um chip ARM de alto desempenho e voltado para máquinas maiores e mais exigentes. 

Ele estreia no novo Mac Studio, o ambicioso desktop da empresa que pode chegar a quase R$ 100 mil no Brasil com as configurações máximas de hardware e software.

O M1 Ultra.O M1 Ultra.

Só que a potência desse componente não é o seu único destaque: a composição do M1 Ultra é bastante curiosa e original, sendo esse o principal segredo por trás das especificações técnicas.

Dois em um

Em essência, o M1 Ultra é um processador que combina duas unidades do chip anteriormente lançado pela empresa, o M1 Max — o mesmo do atual MacBook Pro e por si só bastante poderoso.

O processo de fusão a partir de um composto de silício.O processo de fusão a partir de um composto de silício.

Só que a empresa não adicionou simplesmente dois chips ou "colou" um no outro: foi necessária a adoção de uma tecnologia avançada chamada UltraFusion. Esse é um processo realizado pela fabricante dos processadores, a TSMC, mas que foi personalizado pela Maçã. 

A UltraFusion é uma arquitetura de encapsulamento que utiliza uma camada de silício 2.5D chamada interposer para fazer a conexão entre os dois chips, a partir de mais de 10 mil sinais.

Força máxima

Normalmente, essa conexão é realizada por uma placa-mãe adicional, o que resulta em maior consumo de energia e diferenças na latência. Com a UltraFusion, isso não acontece e a performance integral de ambos os chips pode ser aproveitada.

Pelo tamanho, o M1 Ultra deve ser adotado somente em aparelhos maiores da empresa.Pelo tamanho, o M1 Ultra deve ser adotado somente em aparelhos maiores da empresa.

Por isso, o M1 Ultra é composto de uma CPU com 20 núcleos e uma GPU de 64 núcleos, além de rendimento com múltiplas threads 90% superior em relação ao modelo anterior — isso operando na mesma faixa de consumo de energia.

Outra vantagem é o aumento da largura de banda para 800 GB/s e a possibilidade de configurá-lo com até 128 GB de memória unificada.

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Por Nilton Cesar Monastier Kleina

Especialista em Analista

Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.


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