Meta renova parceria com marca de óculos para novos modelos inteligentes

Por Nilton Cesar Monastier Kleina

17/09/2024 - 13:452 min de leitura

Meta renova parceria com marca de óculos para novos modelos inteligentes

Fonte : Meta

A Meta, dona de serviços como Instagram e WhatsApp, anunciou a ampliação da parceria com a marca EssilorLuxottica. A empresa especializada em óculos e outros equipamentos ópticos agora será aliada por ao menos mais dez anos em projetos do setor.

A EssilorLuxottica já trabalhou ao lado da Meta nos dois modelos de óculos inteligentes lançados pela companhia junto da Ray-Ban. Com o novo contrato, a expectativa é de que a empresa de Mark Zuckerberg siga nesse mercado e lance outras gerações do dispositivo nos próximos anos.

Segundo o comunicado oficial, a aliança vai permitir que os óculos Ray-Ban Meta mantenham o "equilíbrio perfeito entre forma e funcionalidade", com o conhecimento da EssilorLuxottica no campo óptico e a sua rede de distribuição combinados aos avanços tecnológicos da Meta — incluindo em inteligência artificial (IA).

Mercado de óculos inteligentes aquecido?

O mais recente modelo da parceria foram os óculos Ray-Ban Meta de 2023. O produto chamou a atenção do mercado mesmo vendido em poucas regiões e pode impulsionar outros lançamentos parecidos de concorrentes.

Há rumores, por exemplo, de que a Apple esteja planejando um concorrente no setor — ele seria bem diferente do Apple Vision Pro, vendido desde março deste ano pela fabricante.

Os óculos também são integrados com redes sociais.
Os óculos também são integrados com redes sociais.

Além disso, a Qualcomm já tem uma plataforma pronta para o formato de smart glasses e a estreia dela envolverá uma aliança com a Google e a sul-coreana Samsung. Na China, marcas como Oppo também já lançaram modelos de vendas restritas ou já testam a tecnologia.

Óculos inteligentes são capazes de gravar ou tirar fotos usando câmeras acopladas, além de exibir conteúdos nas lentes. Entre as funções, os modelos podem enviar notificações de outros aparelhos e fazer chamadas de áudio ou vídeo, por exemplo, com uma navegação normalmente baseada em gestos, voz ou toques na haste.


Por Nilton Cesar Monastier Kleina

Especialista em Analista

Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.


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