Twitter: pessoas fingem ser funcionários demitidos na sede

Por André Luiz Dias Gonçalves

31/10/2022 - 10:301 min de leitura

Twitter: pessoas fingem ser funcionários demitidos na sede

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Imagem de Twitter: pessoas fingem ser funcionários demitidos na sede no tecmundo

Vídeos de supostos funcionários demitidos do Twitter viralizaram na sexta-feira (28), poucas horas depois de Elon Musk assumir a direção da empresa. Nas imagens, dois homens aparecem saindo da sede da rede social localizada em São Francisco (Estados Unidos), carregando caixas de papelão.

Um deles afirmava ser engenheiro de software da companhia e foi entrevistado por repórteres nas proximidades do prédio. Em tom irônico, ele disse estar “preocupado com o futuro da democracia” e com a presença de celebridades no microblog, após a chegada do novo dono, e que não teria mais condições de pagar pelo seu carro da Tesla após perder o emprego.

Mas de acordo com o The Verge, tudo não passou de uma brincadeira aproveitando os boatos de demissão em massa após a venda da empresa. A publicação afirma que o nome dado pelo entrevistado não foi encontrado no sistema de e-mail nem no Slack dos funcionários do Twitter e também não existe no LinkedIn.

Além disso, o nome informado pelo suposto colaborador demitido trazia um famoso meme em inglês semelhante a vários utilizados entre os internautas brasileiros, levando apresentadores e narradores desatentos a cair em pegadinhas. Sem notar a piada, vários veículos de comunicação americanos acabaram publicando a entrevista.

Demitidos de verdade

Apesar de o Twitter não ter confirmado, até o momento, que os supostos funcionários não eram contratados da companhia, tudo indica se tratar realmente de uma brincadeira. Enquanto isso, outros colaboradores comprovadamente ligados à rede social perderam seus emprego com a chegada de Musk.

Entre eles, estão o ex-CEO da rede social, Parag Agrawal, e a antiga diretora de políticas, Vijaya Gadde, desligados do microblog logo após a venda para o bilionário. Há diversos boatos sobre a possibilidade de novas demissões, cortando 75% dos funcionários atuais, que já teriam sido negados pela nova direção.


Por André Luiz Dias Gonçalves

Especialista em Redator

Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.


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