QUERO! Este é o protótipo de headset VR da Samsung que dispensa smartphones

Por Caio Carvalho (via N-Experts)

03/07/2017 - 11:111 min de leitura

QUERO! Este é o protótipo de headset VR da Samsung que dispensa smartphones

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No início deste ano, durante a Mobile World Congress (MWC), a Samsung exibiu a portas fechadas o protótipo de um dispositivo de realidade virtual que funciona sem a necessidade de um smartphone. Agora, sabemos como é o projeto: trata-se de um aparelho chamado "Exynos VR", que, futuramente, deve servir como uma alternativa ao já conhecido Gear VR.

As imagens e informações foram divulgadas pela Visual Camp, a empresa que desenvolveu uma das tecnologias presentes no acessório que já estaria em sua terceira versão, a "Exynos VR III". Esta, por sua vez, vem equipada com um processador hexa-core 10 nm com dois núcleos Samsung M2 e rodando a 2,5 GHz, além de outros quatro núcleos Cortex-A53 da ARM operando a 1,7 GHz e uma placa gráfica Mali G71 MP20, também da ARM.

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A principal diferença do Exynos VR para o Gear VR é que o primeiro já vem com uma tela embutida em sua estrutura, o que dispensa conectar um celular da Samsung para fazer o gadget funcionar. São dois displays com resolução WQHD+ (2560x1440 pixels) e 90 frames por segundo, sendo que cada um dos visores reproduz conteúdo em 4K rodando a 75 Hz.

Outra característica é que o dispositivo possui rastreamento de olhar, justamente a tecnologia emprestada pela Visual Camp, além de rastreamento das mãos e reconhecimento de expressões faciais. O comunicado à imprensa enviado pela companhia menciona ainda a renderização física, que projeta os objetos no display através do rastreamento do olhar, quando o usuário direciona sua visão para algo específico.

Pelo tamanho do aparelho, é muito provável que o Exynos VR ainda esteja em fase inicial de desenvolvimento, já que ele não foi anunciado oficialmente na MWC. Inclusive, muito do que é descrito sobre o acessório deve demorar anos até chegar ao consumidor final, pelo menos em um formato mais confortável e acessível. Mas, de qualquer forma, já é um primeiro passo a tecnologias de realidade virtual mais compactas e feitas para o nosso dia a dia.

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