Google Chrome ficará mais rápido no Windows, Linux e macOS

Por Mateus Mognon

14/05/2021 - 08:301 min de leitura

Google Chrome ficará mais rápido no Windows, Linux e macOS

Fonte :  Mateus Mognon/Captura de tela 

Imagem de Google Chrome ficará mais rápido no Windows, Linux e macOS no tecmundo

Carregar certas páginas da web no Google Chrome para computadores ficará consideravelmente mais rápido em breve. Segundo um documento de desenvolvimento, a gigante da web está implementando uma nova ferramenta de cache para a versão 92 do browser no Windows, Linux e macOS.

A novidade se chama "back-forward cache", ou "cache retroativo", em tradução livre, e já está disponível na versão mobile do Chrome. A ferramenta funciona com as setas disponíveis no topo esquerdo da interface do browser, que permitem retornar para páginas visitadas anteriormente.

Segundo explica o Windows Latest, quando o usuário retornar para uma página utilizando as setas, o site será recarregado rapidamente. Atualmente, o Chrome apaga os dados assim que o URL é fechado, o que exige um carregamento completo.

Com a mudança, o Chrome vai guardar o cache da página aberta anteriormente e criar uma exibição quase instantânea do conteúdo. "A página em cache fica congelada e não roda nenhum javascript", explica a documentação.

Segundo os desenvolvedores, a novidade vai funcionar tanto na seta de retornar quanto avançar páginas no browser. 

Como usar a novidade

A nova ferramenta de cache ainda deve demorar para aparecer de maneira ampla e finalizada no Chrome, mas já é possível testar o cache retroativo. Segundo a documentação, a Google vai expandir o alcance da novidade a partir da versão 92, mas alguns usuários já receberam a função por meio do sistema de flags.

Se você é usuário do Chrome e quer testar a novidade, acesse chrome://flags/ e faça uma busca por "back-forward cache", sem aspas. Se a opção aparecer, você pode habilitar a novidade em "Enabled".

O sistema também conta com as opções de utilizar a função somente no mesmo site ou então forçar o cache em todas as páginas. Em ambos os casos, a novidade pode apresentar bugs, já que ainda está em desenvolvimento. 

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