WhatsApp recebe canal de denúncia de violência contra as mulheres

Por Luiz Paulo Charleaux

04/04/2023 - 08:001 min de leitura

WhatsApp recebe canal de denúncia de violência contra as mulheres

Fonte :  GettyImages 

Imagem de WhatsApp recebe canal de denúncia de violência contra as mulheres no tecmundo

O Ligue 180, serviço telefônico de ajuda e denúncias de violência contra as mulheres, terá atendimento por um canal no WhatsApp. A novidade foi anunciada nesta terça-feira (4) e estará disponível em qualquer lugar do país.

Ao enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180 usando o aplicativo, a atendente virtual Pagu apresentará opções de ajuda para as vítimas. Entretanto, a qualquer momento, uma atendente real da central pode ser acionada para auxiliar a pessoa.

Violência contra a mulher é crime.Violência contra a mulher é crime.

Como funciona o Ligue 180?

Com atendimento 24 horas, o Ligue 180 está disponível por telefone e WhatsApp todos os dias da semana. Para mais, a central de denúncias e auxílio às vítimas de violência recebe ligações de qualquer região do Brasil.

Ao ligar no Ligue 180, ou para a Polícia Militar no número 190, as vítimas podem denunciar discretamente a violência doméstica ao mencionar que desejam pedir pizza, hambúrguer, açaí ou remédio. Recentemente, o código de alerta foi adotado pelas instituições de segurança e canais de denúncias no Brasil.

O sinal X vermelho na mão também é uma forma pedido de socorro contra violência doméstica.O sinal X vermelho na mão também é uma forma pedido de socorro contra violência doméstica.

Mudança em prol de novas políticas públicas

Anteriormente, as denúncias de violência contra as mulheres eram realizadas apenas pelo Disque 100 da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. Então, o Ligue 180 se torna mais uma plataforma de auxílio às vítimas.

Conforme o Ministério das Mulheres, a separação dos serviços permitirá a coleta de mais dados sobre essas ocorrências. As informações serão usadas para formulação de novas ações e políticas públicas que possam ser mais efetivas na proteção das vítimas.

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