Sony não pretende vender sua divisão de smartphones, garante Kaz Hirai

Por Felipe Gugelmin Valente

02/03/2015 - 09:552 min de leitura

Sony não pretende vender sua divisão de smartphones, garante Kaz Hirai

Fonte : The Next Web

Imagem de Sony não pretende vender sua divisão de smartphones, garante Kaz Hirai no site TecMundo

Respondendo aos rumores de que a Sony pode vender sua divisão de smartphones, o CEO da companhia. Kaz Hirai, afirmou que isso não está em seus planos futuros durante um discurso no MWC 2015. A declaração do executivo tem o objetivo de tranquilizar acionistas e consumidores, que veem a empresa japonesa passando por dificuldades no segmento nos últimos meses.

A declaração veio acompanhada pelo anúncio do Xperia Z4 Tablet e do Xperia M4 Aqua, novos aparelhos que tentam aumentar o domínio da fabricante na área dos tablets e dos smartphones intermediárias, respectivamente. Com somente 3% do mercado mundial de celulares, a companhia recentemente  anunciou a linha PlayStation como seu carro-chefe para um futuro próximo.

Companhia pode se focar nos softwares

Em uma entrevista concedida ao Wall Street Journal, o presidente da Sony Mobile, Hiroki Totoki, afirmou que sua divisão precisa aumentar o quanto antes sua margem de lucro. “O negócio não pode ser justificado caso a margem seja baixa”, afirmou o executivo.

No cargo desde novembro de 2014, Totoki afirma que, mesmo que as vendas de hardware sejam baixas, ele gostaria que a Sony continuasse no mundo mobile através de seus softwares. Ele citou o Instagram e apps de comunicação como exemplos de soluções que mudaram esse universo para melhor.

“A comunicação costuma acontecer principalmente pela voz e agora as pessoas usam fotos e adesivos. Não vamos nos prender somente a smartphones ou até mesmo a hardwares”, afirmou o executivo. O presidente da Sony Mobile também aposta em uma estratégia diferente de um passado recente, que previa o lançamento de um novo smartphone top de linha a cada seis meses.

Atualmente, os mercados mais problemáticos para a empresa no segmento mobile são a China e os Estados Unidos. Enquanto no primeiro ela não se mostrou capaz de competir com fabricantes locais como a Xiaomi em matéria de preço, no segundo a companhia enfrenta dificuldades em se estabelecer como uma das opções ofertadas pelas quatro operadoras móveis locais, responsáveis pela maior parte das vendas de smartphones no país.


Por Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.


Veja também