Ubuntu Touch OS deve chegar a smartphones poderosos em 2014

Por Felipe Gugelmin Valente

11/12/2013 - 05:581 min de leitura

Ubuntu Touch OS deve chegar a smartphones poderosos em 2014

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Imagem de Ubuntu Touch OS deve chegar a smartphones poderosos em 2014 no site TecMundo

(Fonte da imagem: Reprodução/CNET)

A Canonical assinou na última terça-feira (10) seu primeiro acordo comercial para trazer o Ubuntu Touch OS a smartphones com hardwares poderosos, algo que deve acontecer já em 2014. A revelação foi feita pelo fundador da companhia, Mark Shuttleworth, que preferiu não revelar o nome da empresa que é sua mais nova parceira no mercado.

“Concluímos nossa primeira rodada de acordos para trazer o Ubuntu a telefones móveis”, afirmou Shuttleworth ao CNET. “Mudamos de marcha e passamos de ‘criando um conceito’ para ‘vai ser lançado’. Isso teve um grande impacto em nosso time”, complementa.

Segundo o executivo, atualmente a Canonical possui contatos com pelo menos quatro grandes fabricantes do mercado de smartphones. “Eles vendem um monte de telefones ao redor de todo o mundo, tanto em mercados estabelecidos quanto nos emergentes, para consumidores e negócios”, explica.

Ambições grandes

Embora o passo seja significativo para a companhia, que iniciou a distribuição de sua versão específica do Linux há 9 anos, ainda há muito a fazer antes que ela consiga um espaço no mercado de smartphones. Apesar de tentativas da Microsoft com seu Windows Phone 8, atualmente esse segmento continua sob o domínio (até o momento incontestável) do Android e do iOS.

Shuttleworth reconhece o desafio que tem à sua frente, que também é representado por competidores menores como o Tizen da Samsung e o Firefox OS da Mozilla. No entanto, ele acredita que o Ubuntu vai encontrar rapidamente um lugar graças à sua flexibilidade e aos serviços que ele oferece aos desenvolvedores.

“É importante alcançar um bom volume (de vendas). Queremos fazer coisas que as pessoas usem em seu dia a dia”, afirmou. Segundo ele, a intenção não é somente ocupar um pequeno nicho de mercado, mas sim se tornar um nome com peso semelhante aos que a Google e a Apple possuem atualmente.


Por Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.


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