Jogamos: Marvel vs. Capcom: Infinite promete abraçar novatos e veteranos

Por Roberto Sambati

27/04/2017 - 06:274 min de leitura

Jogamos: Marvel vs. Capcom: Infinite promete abraçar novatos e veteranos

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Imagem de Jogamos: Marvel vs. Capcom: Infinite promete abraçar novatos e veteranos no tecmundogames

A essa altura você certamente já deve saber que Marvel vs. Capcom: Infinite está agendado para chegar às lojas em 19 de setembro, bem como o fato de que o game já se encontra em pré-venda. Agora, é a hora de conferir a nossa opinião sobre o game, pois a equipe do TecMundo Games teve a oportunidade de jogar um pouco do jogo na última semana.

Antes da jogatina, entretanto, foram dadas algumas explicações referentes ao que encontraremos no título. No bate-papo, Fabio Santana, gerente de relações públicas da Capcom para o Brasil, mencionou dados como o fato de que a Marvel está acompanhando de perto a criação da história do game.

Outro detalhe importante é que muita coisa aconteceu desde que o último Marvel vs. Capcom (que foi Ultimate Marvel vs. Capcom 3) chegou às lojas, e por conta disso o time de desenvolvimento percebeu que já era hora de trazer a série de volta. Entretanto, a presença de um número 4 após o título poderia afastar jogadores que nunca tiveram contato com a franquia, o que vai na direção oposta do que a produtora quer para este projeto – neste caso, abraçar novatos e veteranos.

Como resultado temos Marvel vs. Capcom: Infinite, game que traz mecânicas que podem cair bem tanto entre os que apertam um mesmo botão inúmeras vezes para bater no oponente quanto para os que gostam de manter suas ações um pouco mais claras e calculadas.

Mundos colidem – de novo

Quem teve a oportunidade de visualizar o material do game que já foi divulgado possivelmente reparou que a ideia aqui é fazer com que os dois universos realmente se misturem, sem puxar a sardinha para nenhum lado. Tanto é que em todos eles podemos perceber diversos detalhes que compõem áreas clássicas de Mega Man X, Homem de Ferro, Vingadores e outros personagens.

E já que mencionei história, vale dizer que a Capcom espera dar a este game um tratamento parecido com o visto em Street Fighter V. A ideia é oferecer jogatina por cerca de duas horas dependendo do seu estilo de jogo no modo de história, com direito a diversas interações entre os lutadores (algo que também poderemos ver inclusive na tela de seleção, especialmente em combinações mais suspeitas como Ultron e algum outro personagem da Marvel, por exemplo).

A ideia é oferecer jogatina por cerca de duas horas dependendo do seu estilo de jogo no modo de história

Infelizmente não tive a oportunidade de conferir o que estava nesta opção, e o modo Versus foi apresentado parcialmente completo – afinal, a build que joguei contava com quase todos os personagens apresentados até aqui (exceção feita a Rocket Raccoon) e três das seis Joias do Infinito. Mesmo assim, conseguimos ter uma boa ideia daquilo que está por vir.

No meio do caminho tinha uma pedra

Confesso que minha experiência mais forte com a franquia Marvel vs. Capcom foi o game que deu origem a essa divisão. Até cheguei a ver um pouco do segundo e do terceiro game, mas o primeiro foi o que mais me chamou a atenção. Bem, pelo menos até eu conhecer Marvel vs. Capcom: Infinite.

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A primeira coisa que me chamou a atenção aqui foi perceber como as Joias do Infinito realmente podem oferecer vantagens ao longo da jogatina.Escolhidas antes de cada luta, elas contam com dois poderes, sendo que o “movimento básico” é ativado com o pressionar de um botão e o poder que gasta toda a barra só é ativado pressionado dois (no caso do PlayStation 4, L1 no primeiro exemplo e L1 e R1 juntos no segundo).

A barra necessária para a ativação desses poderes é preenchida conforme você bate e é atingido pelo adversário, e permite o uso de recursos muito bons. A pedra do Espaço, por exemplo, pode atrair o adversário para perto de você gastando um pouco do marcador ou prender o oponente temporariamente em uma caixa que limita os seus movimentos, recursos que podem mudar um pouco o destino das batalhas.

É exatamente para isso que as joias estão aqui: para complementar forças ou fraquezas de determinados personagens

Como isso pode mudar o curso de uma luta? Muito simples, e vou utilizar Chris Redfield e a própria pedra mencionada acima como exemplo. O agente que aparece em Resident Evil conta com uma granada e uma mina que pode ser lançada em uma curta distância no solo, e caso consiga pegar o timing certinho é possível puxar o oponente para perto, fazer com que a explosão aconteça nas suas costas e, dessa forma, abrir sua defesa para diversos golpes.

Aliás, é exatamente para isso que as joias estão aqui: complementar forças ou fraquezas de determinados personagens, o acaba adicionando um pouco de estratégia aos confrontos. Hulk e Thor, por exemplo, são adversários fortes, mas extremamente lentos. E, nesse ponto, há duas possibilidades (ao menos utilizando as gemas apresentadas na build que testamos): melhorar sua mobilidade com a Joia do Tempo ou ampliar o poder com a da Força. A escolha fica por sua conta.

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Elenco diversificado

Uma coisa que pude perceber durante os testes é que cada personagem apresentado aqui conta com uma característica que o torna único em determinadas situações. Lutadores como Gavião Arqueiro e Chris Redfield, por exemplo, foram pensados para manter o inimigo afastado, enquanto Chun-Li e Strider vão se mostrar mais úteis quando estão próximos do oponente. E, como os fãs da série sabem, encontrar combatentes que se complementam é a chave para o sucesso aqui.

Outro detalhe importante que vale ser mencionado é que realmente o novo jogo da série abraça tanto jogadores novatos quanto fãs de longa data. Enquanto estes certamente vão testar todas as possibilidades para realizar os melhores combos, os iniciantes devem ficar satisfeitos com auxílios como combos simples feitos pressionando apenas um botão e movimentos especiais que gastam a barra de poder ativados com apenas dois botões.

De maneira geral, o game também responde muito bem e, mesmo se tratando de uma versão de teste, não consegui identificar quedas de frame ou qualquer coisa que pudesse atrapalhar a jogatina

E vale a pena?

Analisando apenas o material que tive a oportunidade de conferir, não tenho dúvidas de que Marvel vs. Capcom: Infinite certamente vai cair no gosto do público, especialmente observando que a série tem bastante força no cenário competitivo. É aguardar para ver as outras revelações que a Capcom tem para fazer até o dia 19 de setembro, mas não tenha dúvidas de que essa será uma excelente adição à sua biblioteca de jogos.

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Fontes

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