Nintendo: jogos físicos do Switch poderiam custar R$ 450 no Brasil

Depois de anunciar o lançamento de mídias físicas de jogos de Switch com encartes em PT-BR até o final do ano no Brasil, a Nintendo explicou que a diferença de preço para os jogos digitais é causada pelos impostos do país.

“A importação de jogos físicos tem uma tarifa alta. Mas encontramos formas, junto com novos distribuidores, de trazer os cartuchos para o país”, afirmou Romina Whitlock, diretora de Marketing para a América Latina da Nintendo of America, em entrevista ao Voxel.

Whitlock explicou que a legislação brasileira tributa de maneira diferente os games e que por isso as versões digitais custam R$ 300 na loja virtual da marca, enquanto a mídia física custará R$ 350.

A executiva defendeu o valor dizendo que ele é competitivo, já que a “matemática atual do país poderia fazer com que os jogos custassem R$ 450”, revelou.

Perguntada sobre a possibilidade de a Nintendo realizar lançamentos de novos hardwares simultaneamente no Brasil e Estados Unidos, já que a marca voltou oficialmente ao mercado local, Whitlock não garantiu.

Novamente, ela citou questões locais como a necessidade de certificação da Anatel – que exige a adaptação do padrão diferente de tomada, por exemplo.

Localização

A diretora de Marketing para a América Latina da Nintendo of America também comentou sobre a localização dos jogos. Ela disse que esse é o foco da companhia neste momento, mas que é um processo que está avançando.

“Começamos [no caso de jogos do Switch] com Mario Party Superstars, depois tivemos Switch Sports e Mario Strikers. É um trabalho que vamos fazendo aos poucos porque toma muitos recursos da companhia”, argumentou. A localização é feita, inclusive, por brasileiros que moram no país.

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— Nintendo Brasil (@NintendoBrasil) October 8, 2022

“O Brasil é muito importante para a Nintendo. Começamos em 2018 trazendo os jogos digitais na loja oficial e os gift cards. Depois trouxemos o Switch de forma oficial, agora anunciamos as mídias físicas com encartes em português. Não poderíamos estar longe da maior economia do continente”, finalizou.

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