Presidente da Capcom quer que jogos fiquem mais caros

Por Igor Almenara Carneiro

27/09/2023 - 02:151 min de leitura

Presidente da Capcom quer que jogos fiquem mais caros

Fonte :  Capcom 

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O presidente da Capcom, Haruhiro Tsujimoto, acredita que jogos deveriam ficar mais caros. O executivo comentou sobre o aumento de preços durante a Tokyo Game Show. As informações são do site Nikkei.

"Particularmente, sinto que os preços dos jogos estão muito baixos", disse o executivo. "Os custos de desenvolvimento são cerca de 100 vezes maiores do que na época do Famicom (NES), mas o preço do software não subiu tanto", complementou.

A Capcom ainda vende jogos pelo padrão de US$ 60 (entre R$ 250 e R$ 300).A Capcom ainda vende jogos pelo padrão de US$ 60 (entre R$ 250 e R$ 300).

Para Tsujimoto, o preço dos jogos deveria refletir o aumento no custo de desenvolvimento. Contudo, isso também serviria para melhorar a remuneração de profissionais. 

"Também é necessário aumentar os salários para atrair pessoas talentosas. Dado que os salários estão a aumentar em toda a indústria, penso que a opção de aumentar os preços unitários é uma forma saudável de negócio", opinou Tsujimoto.

No ano passado, a empresa anunciou um aumento no piso salarial de todos os funcionários. Também seria implementado um novo sistema de bônus para aumentar o desempenho da companhia.

Capcom ainda não aumentou os preços

A Capcom é uma das poucas empresas que ainda não aderiu ao padrão de US$ 70 (cerca de R$ 350) para jogos novos. As versões tradicionais do Street Fighter 6 e Resident Evil 4, por exemplo, custou US$ 60 no lançamento — entre R$ 250 e R$ 300 no Brasil.

Na visão do chefão da Capcom, a atual crise econômica não interfere no mercado de videogames. Sendo assim, aumentar o preço de jogos não resultaria num grande impacto em vendas.

No iPhone 15 Pro, a Capcom também praticará valores de console. O port de Resident Evil 4 para o console custará US$ 60 no portátil, mesmo sendo um celular.





Por Igor Almenara Carneiro

Especialista em Redator

Redator de tecnologia desde 2019, ex-Canaltech, atualmente TecMundo e um assíduo universitário do curso de Bacharel em Sistemas de Informação. Pai de pet, gamer e amante de músicas desconhecidas.


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