Putin quer que Rússia crie seu próprio console de videogame

Após a invasão da Rússia sobre a Ucrânia em 2022, alguns países do mundo criaram inúmeras sanções econômicas para "castigar" as ações do presidente Vladimir Putin — resultando também na debandada de diversas empresas do território russo. A guerra já dura um pouco mais de dois anos.

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Segundo as notícias mais recentes, publicadas no site oficial do Kremlin na última quarta-feira (27), Putin teria instruído o governo a avaliar os requisitos para explorar o desenvolvimento de um console de videogame próprio na Rússia. Ou seja, um rival do PS5 e Xbox Series S e X pode estar a caminho, ou algum modelo para competir no segmento portátil.

A ordem do presidente teria sido emitida após uma reunião sobre o desenvolvimento socioeconómico da região de Kaliningrado. Além do console, Putin também teria pedido ao seu gabinete que considere o desenvolvimento de um sistema operacional especial e um sistema em nuvem para entregar jogos e programas aos usuários.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, explicou que a ordem de Putin para a criação de um console russo visa o desenvolvimento da indústria de jogos nativa do país. 

Criar um novo sistema do zero pode levar mais de 10 anos

O prazo para execução da ordem foi definido para 15 de junho de 2024 e o primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, teria sido designado como o responsável pela empreitada.  Segundo o jornal russo Kommersant (via PCMag), a empresa de tecnologia VK seria a responsável pela execução do plano. Mas há alguns poréns nessa equação toda.

O veículo afirma que "não há competência suficiente para produzir seus 'próprios consoles PlayStation e Xbox'. Criar tal sistema a partir do zero poderia levar até dez anos". Por conta disso, há menções a uma opção mais viável para a Rússia, que seria a criação de um portátil no estilo Steam Deck em parceria com a China.

Rússia pode optar pela criação de um portátil no estilo Steam Deck em parceria com a China.

A invasão das forças russas sobre a Ucrânia já dura pouco mais de dois anos. Além da debandada de empresas do ramo de games, como Take-Two, CD Projekt RED, Electronic Arts e PlayStation, companhias de outros seguimentos também suspenderam as atividades por lá — como Amazon, Coca-Cola e McDonald’s, por exemplo.

Lembrando que a Rússia é a terra do Tetris, o jogo mais vendido da história e um dos maiores ícones da indústria. Será que a empreitada dará certo? Comente sua opinião nas redes sociais do Voxel!