Imagem de Balões de festa podem causar a extinção do gás Hélio dentro de 30 anos no site TecMundo

Pode parecer brincadeira, mas alguns dos laboratórios mais importantes do mundo estão tendo problemas para conseguir manter estoques de Hélio.

<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/2012/6/materias/5348152727114559-o.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/6/materias/5348152727114559.jpg" alt="" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://cybervida.com.br/voando-310km-com-baloes-de-helio" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cybervida</a>)
O g&aacute;s H&eacute;lio &eacute; o segundo elemento qu&iacute;mico na tabela peri&oacute;dica, utilizado comumente para encher bal&otilde;es ou para ser ingerido (em quantidades muito diminutas) e deixar as pessoas com uma voz de pato muito engra&ccedil;ada. No entanto, o planeta Terra corre o risco de ficar sem esse elemento dentro dos pr&oacute;ximos 30 anos.
A grande import&acirc;ncia desse g&aacute;s nobre est&aacute; intrinsecamente relacionada com pesquisas cient&iacute;ficas e com aplica&ccedil;&otilde;es na &aacute;rea da medicina (como em scanners que fazem resson&acirc;ncias). De acordo com o jornal ingl&ecirc;s <a href="http://www.guardian.co.uk/science/2012/mar/18/helium-party-balloons-squandered" target="_blank">The Guardian</a>, Oleg Kiricheck, l&iacute;der de um departamento do Rutherford Appleton Laboratory, no Reino Unido, teve que cancelar um importante experimento que visava trabalhar com as estruturas da mat&eacute;ria. O motivo? O laborat&oacute;rio ficou sem estoques de g&aacute;s H&eacute;lio.
O cientista esbravejou contra as pessoas que utilizam largamente esse g&aacute;s nobre para encher bal&otilde;es de festas e v&ecirc;-los se perder na atmosfera. &ldquo;Sem contar quem o usa para deixar a voz esganecida (...) isso &eacute; muito, muito est&uacute;pido e me deixa irritado!&rdquo;, desabafa Kirichek. O g&aacute;s H&eacute;lio &eacute; um g&aacute;s inerte, que n&atilde;o reage com outros produtos qu&iacute;micos, sendo, portanto, seguro para manuseio comum. Outra propriedade do g&aacute;s &eacute; desacelerar o fluxo de movimento dos &aacute;tomos para fins de estudos, o que facilita imensamente a pesquisa.
<a class="lightbox" rel="artigo" href="https://tm.ibxk.com.br/2012/6/materias/5348152727114735-o.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/6/materias/5348152727114735.jpg" alt="" />Ampliar</a> (Fonte da imagem: <a href="http://www.guardian.co.uk/science/2012/mar/18/helium-party-balloons-squandered" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TheGuardian</a>)
O mundo s&oacute; conta com um estoque limitado do g&aacute;s, que &eacute; liberado atrav&eacute;s de processos qu&iacute;micos realizados em ind&uacute;strias. A extra&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo, por exemplo, pode acertar acidentalmente bols&otilde;es subterr&acirc;neos do elemento, que n&atilde;o pode ser produzido artificialmente. &ldquo;N&oacute;s estamos desperdi&ccedil;ando um dos recursos mais preciosos da Terra&rdquo;, conclui Kirichek.
Ent&atilde;o, a partir de agora, nada de vozes esgani&ccedil;adas e bal&otilde;es que flutuam no ar em respeito a todo o planeta.
Fonte: <a href="http://www.guardian.co.uk/science/2012/mar/18/helium-party-balloons-squandered" target="_blank">The Guardian</a>

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Balões de festa podem causar a extinção do gás Hélio dentro de 30 anos

Imagem de Fim do silício? Grafeno e outro composto podem ser o futuro da indústria de chips no site TecMundo

Cientistas descobrem substância que aumenta desempenho de átomos de carbono.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/6/materias/971419510119550.jpg" alt="" width="384" height="304" />A estrutura do grafeno. (Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia</a>)
O <a href="https://www.tecmundo.com.br/tendencias/3657-conheca-o-grafeno-material-que-promete-substituir-o-silicio-na-fabricacao-de-componentes-eletronicos.htm" target="_blank">grafeno</a> sempre figura em uma s&eacute;rie de not&iacute;cias como um composto revolucion&aacute;rio na ind&uacute;stria de eletr&ocirc;nicos, mas dificilmente &eacute; visto colocado em pr&aacute;tica. Isso ocorre porque essas part&iacute;culas ainda n&atilde;o conseguem resultados melhores que o sil&iacute;cio, que domina o mercado, e porque manusear a subst&acirc;ncia ainda <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/8077-grafeno-por-que-ele-pode-estar-mais-distante-da-realidade-como-imaginamos.htm" target="_blank">possui algumas dificuldades</a>. Agora, uma descoberta da Universidade da Pensilv&acirc;nia pode finalmente mudar esse quadro.
Os pesquisadores apostam na uni&atilde;o de camadas de grafeno com outra subst&acirc;ncia, o nitreto hexagonal de boro (hBN). Esse composto, que &ldquo;mede&rdquo; algumas centenas de &aacute;tomos, pode ser usada como transistor para dispositivos eletr&ocirc;nicos. O desempenho seria at&eacute; tr&ecirc;s vezes maior que o normal &ndash; mas ainda insuficiente para superar o sil&iacute;cio.
A&iacute; vem o conceito que pode revolucionar o caso: como o boro (do hBN) e o carbono (do grafeno) se relacionam bem a n&iacute;vel de el&eacute;trons, foi poss&iacute;vel produzir essa uni&atilde;o em larga escala e em maior tamanho, utilizando &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio para &ldquo;grudar&rdquo; as duas subst&acirc;ncias.
Ainda assim, apesar da boa not&iacute;cia, a integra&ccedil;&atilde;o entre os elementos &eacute; apenas uma descoberta inicial, que pode levar anos para ser aplicada em eletr&ocirc;nicos comercialmente vi&aacute;veis. Al&eacute;m disso, trocar o sil&iacute;cio por outro composto levaria toda a ind&uacute;stria a se moldar ao novo formato &ndash; tarefa ainda mais dif&iacute;cil do que desvendar os segredos do uso do grafeno.
Fonte: <a href="http://www.laserfocusworld.com/news/2012/05/30/research-team-s-work-may-lead-to-breakthrough-in-microchip-technology.html" target="_blank">Laser Focus World</a>

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Fim do silício? Grafeno e outro composto podem ser o futuro da indústria de chips

Imagem de Ciência e tecnologia são destaques na Feira do Estudante no site TecMundo

Em São Paulo, jovens e estudantes podem se informar sobre áreas de trabalho e, também, participar de experiências de Física e Química.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/2385419153022.jpg" alt="" />Esta&ccedil;&atilde;o Ci&ecirc;ncia promove experi&ecirc;ncias de F&iacute;sica com os visitantes (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Acontece neste final de semana, na cidade de S&atilde;o Paulo, a 15&ordf; Feira do Estudante &ndash; EXPO CIEE 2012. No evento, os mais jovens poder&atilde;o se informar mais a respeito das profiss&otilde;es que pretendem seguir no futuro. Os mais indecisos, que ainda n&atilde;o optaram por uma carreira, tamb&eacute;m podem realizar testes vocacionais, que orientam o candidato para a &aacute;rea em que ele, aparentemente, possui mais afinidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/2385419155757.jpg" alt="" />Diversos puzzles educacionais est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do visitante (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Al&eacute;m disso, o visitante encontra estandes que demonstram, na pr&aacute;tica, rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas e conceitos de F&iacute;sica cl&aacute;ssica. Uma das entidades presentes no pavilh&atilde;o do Parque Ibirapuera &eacute; a Esta&ccedil;&atilde;o Ci&ecirc;ncia, da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP). Alunos e professores muito bem preparados explicam o funcionamento de m&aacute;quinas como o gerador de Van der Graff e o globo de plasma, al&eacute;m de possibilitar que o visitante participe das experi&ecirc;ncias.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/2385419153251.jpg" alt="" />Com esta m&aacute;quina, resolver o Cubo de Rubik &eacute; moleza! (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
As faculdades de tecnologia do SENAI-SP tamb&eacute;m levam ao p&uacute;blico algumas curiosidades. Entre elas est&aacute; um rob&ocirc; capaz de resolver o famoso <a href="https://www.baixaki.com.br/busca.asp?q=cubo+rubik&amp;go=" target="_blank">Cubo de Rubik</a>. Depois de embaralhar as pe&ccedil;as do brinquedo, uma webcam captura a imagem de cada uma das faces. Com base nessas fotografias, um software estipula a solu&ccedil;&atilde;o a ser aplicada e, depois, controla a m&aacute;quina respons&aacute;vel por movimentar as fileiras e colunas do cubo. A tarefa &eacute; realizada em poucos segundos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/2385419153618.jpg" alt="" />Planet&aacute;rio infl&aacute;vel oferece mini-aula sobre o c&eacute;u do hemisf&eacute;rio sul (Fonte da imagem: <a target="_blank">Baixaki/Tecmundo</a>)
H&aacute; tamb&eacute;m atra&ccedil;&otilde;es para quem gosta de mec&acirc;nica e sons automotivos, como o funcionamento de um motor sendo demonstrado ao vivo. Quem prefere o espa&ccedil;o pode aproveitar as sess&otilde;es do planet&aacute;rio infl&aacute;vel da USP, que oferece sess&otilde;es de 20 minutos.
A <a href="http://www.ciee.org.br/portal/hotsites/feiradoestudante12/afeira.asp?id=es" target="_blank">15&ordf; Feira do Estudante &ndash; EXPO CIEE 2012</a> acontece na Bienal do Parque Ibirapuera e fica aberta at&eacute; o pr&oacute;ximo domingo (20), das 10h &agrave;s 18h. Hoje (19), a exposi&ccedil;&atilde;o fica aberta at&eacute; &agrave;s 20h.

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Ciência e tecnologia são destaques na Feira do Estudante

Imagem de Starlite: o misterioso plástico à prova de fogo no site TecMundo

Criado na década de 90, o milagroso material torna qualquer objeto resistente ao fogo e ao calor. Porém, a superproteção de seu criador impediu que o Starlite fosse comercializado.

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Starlite: o misterioso plástico à prova de fogo

Imagem de Japão planejava ataque biológico nos EUA durante Segunda Guerra Mundial no site TecMundo

Unidade especial ainda atacou vilarejos chineses e fazia experimentos em humanos.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/40859432810154943.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.encyclopedia.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Encyclopedia</a>)
Quando o assunto &eacute; Segunda Guerra Mundial, &eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o citar os campos de concentra&ccedil;&atilde;o nazistas e os horrores cometidos contra os judeus e outras etnias. Mas o Jap&atilde;o, que sofreu igualmente com os bombardeios at&ocirc;micos, tamb&eacute;m cometeu algumas atrocidades que permaneceram secretas por muito tempo.
Segundo o <a href="http://io9.com/5908290/during-world-war-ii-japan-plotted-to-unleash-a-plague-on-the-united-states" target="_blank">io9</a>, a hist&oacute;ria &eacute; a seguinte: dentro do Ex&eacute;rcito Imperial Japon&ecirc;s, estava concentrada a Unidade 731, um grupo de soldados e pesquisadores que tinha como foco a guerra qu&iacute;mica e biol&oacute;gica. Entre os planos do batalh&atilde;o, estava at&eacute; mesmo o lan&ccedil;amento de bombas incendi&aacute;rias em florestas norte-americanas e um ataque kamikaze que lan&ccedil;aria bact&eacute;rias de peste em portos do pa&iacute;s.
Mas as ideias da Unidade 731 n&atilde;o ficaram s&oacute; na teoria. Depoimentos e documentos revelados apenas recentemente indicam que vilarejos da China receberam potes de arroz com pulgas que carregavam pragas, causando a morte de centenas de milhares de camponeses indiretamente. Os ataques aconteceriam em 1945, mas foram impedidos pelos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki e a posterior rendi&ccedil;&atilde;o do Jap&atilde;o, o que obrigou a equipe e desmontar suas instala&ccedil;&otilde;es.
O pior &eacute; que muita verba do governo japon&ecirc;s foi destinada &agrave; Unidade 731 &ndash; o pr&oacute;prio Imperador Hiroito vivia impressionado com os conhecimentos de Ishii e seus equipamentos de filtragem de &aacute;gua. H&aacute; alguns anos, de acordo com o <a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-439776/Doctors-Depravity.html" target="_blank">Daily Mail</a>, os sobreviventes que n&atilde;o foram presos ou condenados come&ccedil;aram a testemunhar contra os crimes.
<h2>Campos de concentra&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/40859432810154756.jpg" alt="" />Um dos laborat&oacute;rios, hoje aberto ao p&uacute;blico. (Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>)
Foram confirmados ainda v&aacute;rios experimentos com prisioneiros de guerra e cobaias russas, chinesas e norte-americanas. Comandadas pelo militar e f&iacute;sico Dr. Shiro Ishii, o homem por tr&aacute;s da Unidade 731, as centenas de atrocidades cometidas n&atilde;o devem em nada para o que conhecemos como obras nazistas: disseca&ccedil;&otilde;es e retirada de &oacute;rg&atilde;os para estudo, inje&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus e bact&eacute;rias para acompanhar a evolu&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as, insemina&ccedil;&otilde;es for&ccedil;adas e outras bizarrices escondidas por um pano de fundo cient&iacute;fico.
Fontes: <a href="http://io9.com/5908290/during-world-war-ii-japan-plotted-to-unleash-a-plague-on-the-united-states" target="_blank">io9</a>, <a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-439776/Doctors-Depravity.html" target="_blank">Daily Mail</a>

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Japão planejava ataque biológico nos EUA durante Segunda Guerra Mundial

Imagem de Cientistas inventam material feito de grafeno que pode ser usado em roupas eletrônicas no site TecMundo

Segundo os pesquisadores, o GraphExeter é o elemento condutor mais transparente, leve e flexível do mundo.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/988736504711505.jpg" alt="" width="500" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.renewablepowernews.com/archives/1637" target="_blank">Renewable Power News</a>)
Pesquisadores da Universidade de Exeter afirmam ter inventado o material condutor de eletricidade mais transparente, leve e flex&iacute;vel do mundo. O novo material foi batizado de GraphExeter e pode substituir o &Iacute;ndio, um dos principais elementos usados na eletr&ocirc;nica e que pode estar com seus dias contatos devido a falta de abund&acirc;ncia na natureza.
O GraphExeter &eacute; feito de duas camadas de grafeno, com mol&eacute;culas de cloreto f&eacute;rrico entre elas. De acordo com o relat&oacute;rio dos pesquisadores, o cloreto f&eacute;rrico melhora muito a condutividade el&eacute;trica do grafeno, mas n&atilde;o afeta sua transpar&ecirc;ncia.
Os inventores acreditam que o GraphExeter &eacute; mais flex&iacute;vel que o &Iacute;ndio. Devido as suas caracter&iacute;sticas transparentes e flex&iacute;veis, o GraphExeter poderia ser usado em uma ampla variedade de dispositivos eletr&ocirc;nicos, incluindo produtos tradicionais, como computadores, telefones, pain&eacute;is solares, e tamb&eacute;m em produtos eletr&ocirc;nicos vest&iacute;veis, como camisetas digitais. O elemento pode &nbsp;criar &nbsp;&ldquo;espelhos inteligentes&rdquo;.
Segundo os pesquisadores, o GraphExeter &eacute; a primeira alternativa real para o &Iacute;ndio. Acredita-se que as fontes do material devem se esgotar at&eacute; &nbsp;2017. O grupo de pesquisa est&aacute; desenvolvendo uma vers&atilde;o em spray do GraphExeter que poderia ser aplicado em tecidos, espelhos e janelas. N&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre a previs&atilde;o de disponibilidade comercial do novo material.&nbsp;
Fonte: <a href="http://www.tomshardware.com/news/graphene-science-research-Electronics-Mirrors,15482.html" target="_blank">Toms Hardware</a>

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Cientistas inventam material feito de grafeno que pode ser usado em roupas eletrônicas

Imagem de O que é aquecimento por indução? [vídeo] no site TecMundo

Tubo de cobre com corrente magnética gera calor suficiente para derreter metais.

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O que é aquecimento por indução? [vídeo]

Imagem de Ímã especial desafia a gravidade ao passar por tubo de cobre [vídeo] no site TecMundo

Metais lantanídeos geram corrente elétrica e descem em câmera lenta.

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Ímã especial desafia a gravidade ao passar por tubo de cobre [vídeo]

Imagem de Novo semicondutor é sintetizado a partir do grafeno no site TecMundo

O novo material promete ser condutor e isolante ao mesmo tempo, o que aumenta as expectativas dos cientistas.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/4/materias/68209602817164613.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:GraphenLayer.svg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
Como se n&atilde;o bastasse a quantidade de possibilidades que s&atilde;o prometidas pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno" target="_blank">grafeno</a>, agora os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" target="_blank">cientistas</a> da Universidade de Wisconsin-Milwaukee est&atilde;o planejando produzir um novo material a partir dele. Segundo os envolvidos no projeto, utilizar um elemento originado do grafeno para criar transistores poderia fazer com que os chips de eletr&ocirc;nicos atingissem velocidades de processamento muito maiores.
Os transistores baseados em grafeno s&atilde;o uma das maiores promessas para os pr&oacute;ximos anos, mas o custo de produ&ccedil;&atilde;o deles faz com que o processo seja mais demorado do que previam os pesquisadores. Outro problema relatado &eacute; o fato de o material funcionar apenas como condutor ou isolante, nunca os dois.
O que &eacute; preciso fazer para mudar isso? Transformar o elemento em um semicondutor, o que permitiria tamb&eacute;m que os transistores fossem isolantes ao mesmo tempo em que conduzem os impulsos el&eacute;tricos. E segundo o que foi publicado no&nbsp;<a style="font-size: 15px; line-height: 22px; text-align: justify;" href="http://www.tgdaily.com/trendwatch-features/62786-new-semiconductor-synthesized-from-graphene" target="_blank">TG Daily</a>,&nbsp;isso j&aacute; est&aacute; sendo conseguido com as pesquisas da Universidade de Wisconsin-Milwaukee.
<h2>Mon&oacute;xido de grafeno</h2>
Junhong Chen &ndash; professor de engenharia mec&acirc;nica e um dos respons&aacute;veis pelas pesquisas &ndash; afirma que conseguiu realizar uma altera&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica no grafeno, criando o mon&oacute;xido de grafeno (GMO). A principal vantagem do novo material &eacute; a versatilidade oferecida por ele. O GMO consegue ser isolante, condutor e semicondutor.
Com esses avan&ccedil;os, estima-se que os transistores de mon&oacute;xido de grafeno possam oferecer muito mais velocidade na transmiss&atilde;o de impulsos el&eacute;tricos, sendo ideal para o avan&ccedil;o da tecnologia nos pr&oacute;ximos anos. Agora, os cientistas est&atilde;o estudando a efici&ecirc;ncia do GMO em &acirc;nodos de baterias &ndash; buscando mais aplica&ccedil;&otilde;es para o material.

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Novo semicondutor é sintetizado a partir do grafeno

Imagem de Ossos artificiais são criados com ajuda de robô de LEGO no site TecMundo

Máquinas automatizadas ajudam na construção de amostras em laboratório.

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Ossos artificiais são criados com ajuda de robô de LEGO

Imagem de Ouro e metais raros de gadgets viram alvo de reciclagem perigosa no site TecMundo

Processamento químico recolhe substâncias preciosas em vários lugares do mundo.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/2292909712218945.jpg" alt="" />O processo de retirada de materiais de valor &eacute; perigoso e traz danos &agrave; sa&uacute;de. (Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>)
Muita gente que troca de celular ou player de m&uacute;sica como quem troca de roupa acaba jogando gadgets fora &ndash; e o destino deles &eacute; normalmente um lix&atilde;o ou um ferro-velho. Mas esses aparelhos n&atilde;o s&atilde;o formados apenas por pl&aacute;stico ou pecinhas de ferro: alguns metais &uacute;teis e at&eacute; ouro podem ser extra&iacute;dos de produtos que voc&ecirc; nem imagina.
Mas alguns moradores da Europa, Estados Unidos e &Iacute;ndia descobriram um tipo de servi&ccedil;o diferente: eles est&atilde;o &ldquo;prospectando&rdquo; esses aparelhos, desmontando tudo e coletando as pequenas quantidades dessas subst&acirc;ncias mais raras (e que podem ser comercializadas no mercado negro).
Segundo o <a href="http://io9.com/5895071/how-to-mine-for-gold-in-your-television-set-and-computer-keyboard" target="_blank">io9</a>, essas subst&acirc;ncias est&atilde;o em circuitos de placas, fios e conectores em geral. Caso a recompensa n&atilde;o venha apenas ao puxar uma pe&ccedil;a do gadget, o m&eacute;todo mais utilizado de coleta &eacute; complicado e envolve colocar os eletr&ocirc;nicos em solu&ccedil;&otilde;es &aacute;cidas at&eacute; que o material descart&aacute;vel seja dissolvido &ndash; e materiais como b&aacute;rio, estr&ocirc;ncio, cobre, platina e o t&atilde;o sonhado ouro sobram para serem coletados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/2109922181535.jpg" alt="" width="577" height="375" />O trabalho n&atilde;o rende muito dinheiro, mas n&atilde;o faltam gadgets nos lix&otilde;es. (Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>)
Claro que esse processo envolve riscos &agrave; sa&uacute;de e n&atilde;o &eacute; recomend&aacute;vel nem em curto per&iacute;odo de exposi&ccedil;&atilde;o, mas atualmente ela &eacute; a &uacute;nica fonte de renda de pessoas que ganham no m&aacute;ximo US$ 5 (cerca de R$ 9,10) por dia.

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Ouro e metais raros de gadgets viram alvo de reciclagem perigosa

Imagem de Como destruir um avião com um punhado de mercúrio [vídeo] no site TecMundo

Reações químicas entre o mercúrio e o casco de um avião podem fazer com que o veículo se despedace.

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Como destruir um avião com um punhado de mercúrio [vídeo]

Imagem de Rio amanhece com coloração verde-limão, na Alemanha no site TecMundo

Depois de incêndio em armazém de produtos químicos, as águas de um pequeno rio alemão ganharam um visual fluorescente.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/1146021232161147.jpg" alt="" />Apesar da cor alarmante, moradores da regi&atilde;o n&atilde;o correm perigo (Fonte da imagem: <a href="http://www.antenne.com/wir-niedersachsen/niedersachsen-magazin/12-03/goettingen-grone-giftgruen-verfaerbt/" target="_blank">Antenne</a>)
Um galp&atilde;o que armazenava produtos qu&iacute;micos na regi&atilde;o de G&ouml;ttingen, na Alemanha, pegou fogo durante a madrugada de quinta (1&ordm;) para sexta (2). Depois de controlada a situa&ccedil;&atilde;o, os moradores da cidade testemunharam uma cena inusitada: as &aacute;guas do rio Grone, que passam por perto do local onde estava o galp&atilde;o, <a href="http://www.antenne.com/wir-niedersachsen/niedersachsen-magazin/12-03/goettingen-grone-giftgruen-verfaerbt/" target="_blank">amanheceram</a> coloridas, com um visual verde-lim&atilde;o que deixaria qualquer f&atilde; da banda Restart com inveja.
Durante o inc&ecirc;ndio, os moradores foram instru&iacute;dos a manter portas e janelas fechadas, para evitar que os produtos qu&iacute;micos pudessem causar intoxica&ccedil;&otilde;es. Apesar disso, as autoridades locais dizem que o riacho mudou de cor por causa da uranina, composto que n&atilde;o oferece riscos &agrave; sa&uacute;de e nem amea&ccedil;a o meio-ambiente. A causa do inc&ecirc;ndio ainda n&atilde;o foi apurada.
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Fonte das imagens: <a href="http://www.antenne.com/wir-niedersachsen/niedersachsen-magazin/12-03/goettingen-grone-giftgruen-verfaerbt/" target="_blank">Antenne</a>
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Rio amanhece com coloração verde-limão, na Alemanha

Imagem de 6 ingredientes bizarros em fast food que você nem suspeitava no site TecMundo

Pena de pato, cabelo de mulher, besouros especiais: parecem ingredientes para um ritual vodu, mas não passam de matéria-prima para um delicioso lanche.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424184419.jpg" alt="" />
N&atilde;o faltam lendas acerca dos lanches de cadeias famosas de fast food. Uma das mais conhecidas &eacute; o fato de que um sandu&iacute;che muito popular tinha seu hamb&uacute;rguer produzido com minhocas. Dizem as m&aacute;s l&iacute;nguas que foi esse boato que levou algumas empresas a ostentarem um aviso na embalagem de alguns produtos: produzido com carne 100% bovina.
Independentemente da imagina&ccedil;&atilde;o e da criatividade popular, o fato &eacute; que muitos ingredientes desse tipo de lanche s&atilde;o extra&iacute;dos de mat&eacute;rias primas que podem facilmente ser classificadas como bizarras. Quer alguns exemplos? Confira a lista a seguir!
<h2>1. Amo muito pena de pato</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424184758.jpg" alt="" />Pena de pato e cabelo humano fornecem ingrediente para massas (Fonte da imagem: <a href="http://scienceray.com/chemistry/the-modern-art-of-bread-making-human-hair-from-tirupathi-in-your-bread-and-pizza/" target="_blank">Scienceray</a>)
A ciste&iacute;na &eacute; um amino&aacute;cido usado pela ind&uacute;stria de alimentos para amaciar a massa de past&eacute;is e outros produtos aliment&iacute;cios, al&eacute;m de servir como real&ccedil;ador de sabor em alimentos para humanos e ra&ccedil;&atilde;o de cachorros.
Normalmente, essa subst&acirc;ncia &eacute; extra&iacute;da de uma mol&eacute;cula conhecida como L-ciste&iacute;na. At&eacute; a&iacute;, tudo bem, nada de esquisito. Mas o fato &eacute; que esse componente &eacute; produzido comercialmente a partir da quebra de prote&iacute;nas presentes em penas de patos, cabelos humanos e at&eacute; pelos de porcos.
O consumo de um ingrediente derivado de cabelos humanos levanta quest&otilde;es &eacute;ticas pol&ecirc;micas, chegando a questionar a possibilidade de isso ser uma forma de canibalismo. Por isso, empresas como Ajinomoto e Wacker Biochem t&ecirc;m trocado fontes naturais de ciste&iacute;na pelo meio de produ&ccedil;&atilde;o sint&eacute;tico, a partir da fermenta&ccedil;&atilde;o produzida por micr&oacute;bios espec&iacute;ficos.
Em depoimento para o <a href="http://www.vrg.org/nutshell/faqingredients.htm#cystine" target="_blank">The Vegetarian Resource Group</a>, o McDonald&rsquo;s afirmou que usa a subst&acirc;ncia na famosa tortinha com recheio quente de ma&ccedil;&atilde;, mas ressalta que apenas a L-ciste&iacute;na retirada de penas de patos &eacute; comprada pela empresa.
<h2>2. Delicioso sabor de areia</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424185113.jpg" alt="" />O di&oacute;xido de sil&iacute;cio deixa a carne do chilli sempre solta e macia (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sand_from_Gobi_Desert.jpg" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
Seja na praia ou no playground, todo mundo sabe que deve cuidar para que o lanche n&atilde;o caia na areia. Mas o que pouca gente tem ci&ecirc;ncia &eacute; o fato de que certos molhos podem levar di&oacute;xido de sil&iacute;cio (s&iacute;lica), composto qu&iacute;mico que, na natureza, existe em forma de areia e quartzo.
Al&eacute;m de ser usada na produ&ccedil;&atilde;o de vidro, fibra &oacute;ptica, cer&acirc;mica e cimento, a s&iacute;lica tamb&eacute;m &eacute; adicionada ao chilli da rede de fast food Taco Bell. O ingrediente faz com que a carne usada no molho n&atilde;o se aglomere, continuando soltinha e macia. No <a href="http://www.tacobell.com/nutrition/ingredientstatement" target="_blank">site</a> da empresa, h&aacute; um aviso: apenas 2% de di&oacute;xido de sil&iacute;cio &eacute; usado no preparo.
<h2>3. Lanche com sabor de madeira</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/23295271424185515.jpg" alt="" />Retirada da madeira, a celulose deixa seus lanches menos gordurosos (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
Sempre gostou do desenho do Pica-Pau? Pois saiba que voc&ecirc; tamb&eacute;m pode estar triturando madeira na pra&ccedil;a de alimenta&ccedil;&atilde;o do shopping. A celulose, polpa produzida a partir de madeiras e fibras vegetais naturais, &eacute; usada pela ind&uacute;stria aliment&iacute;cia em diversos produtos, como queijo, molho para saladas e at&eacute; xarope de morango. O objetivo &eacute; substituir a gordura e aumentar o conte&uacute;do, diminuindo assim o uso de ingredientes mais caros, como &oacute;leo e farinha.
Por mais engra&ccedil;ado que pare&ccedil;a, a preocupa&ccedil;&atilde;o cada vez mais crescente sobre os h&aacute;bitos alimentares est&aacute; fazendo com que o uso de celulose em produtos aliment&iacute;cios aumente, j&aacute; que dessa forma as guloseimas se tornam menos gordurosas e fornecem mais fibras.
<h2>4. Batata frita de silicone</h2>
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Um dos brinquedos mais populares dos Estados Unidos &eacute; uma massinha de modelar batizada de Silly Putty. Como &eacute; feita a partir de um pol&iacute;mero de silicone, essa massa possui algumas caracter&iacute;sticas bastante divertidas, como o fato de quicar como uma bola de borracha.
Mas uma forma de silicone conhecida como Polidimetilsiloxano &#8213; usada tanto em cosm&eacute;ticos quanto na Silly Putty &#8213; tamb&eacute;m pode ser encontrada em muitos produtos fritos de cadeias de fast food. De acordo com o <a href="http://nutrition.mcdonalds.com/nutritionexchange/ingredientslist.pdf" target="_blank">PDF</a> em ingl&ecirc;s divulgado pelo McDonald&rsquo;s, as batatas fritas vendidas pela rede s&atilde;o um dos produtos que fazem uso da subst&acirc;ncia para evitar a forma&ccedil;&atilde;o de bolhas durante a fritura.
<h2>5. Conservante a base de petr&oacute;leo</h2>
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O conservante terc-butil hidroquinona (TBHQ) &eacute; um composto feito a base de petr&oacute;leo e que pode ser encontrado em cosm&eacute;ticos e produtos para a pele, al&eacute;m de verniz, resinas e frango empanado. Os famosos McNuggets e mais dezessete produtos da mesma rede usam o TBHQ no &oacute;leo de fritura para mant&ecirc;-lo fresco por mais tempo. A informa&ccedil;&atilde;o est&aacute; presente no mesmo <a href="http://nutrition.mcdonalds.com/nutritionexchange/ingredientslist.pdf" target="_blank">PDF</a> divulgado pela empresa.
O componente foi aprovado para consumo humano pelo Food and Drugs Administration depois da press&atilde;o feita pela ind&uacute;stria aliment&iacute;cia. Por&eacute;m, h&aacute; um limite a ser seguido: 0,02% do total de gordura e &oacute;leo de um alimento. Por que t&atilde;o baixo? Basicamente, podemos dizer que 5 gramas de TBHQ seria letal para o ser humano, enquanto 1 grama seria o suficiente para causar v&ocirc;mito, n&aacute;usea e at&eacute; desmaios.
Mas pode ficar tranquilo! De acordo com o <a href="http://www.chemicallyspeaking.com/archive/2011/01/20/mcnugget-chemistry.aspx" target="_blank">Instituto de Qu&iacute;mica do Canad&aacute;</a>, seria necess&aacute;rio comer quase 5 quilos de McNuggets para morrer de intoxica&ccedil;&atilde;o por terc-butil hidroquinona.
<h2>6. Insetos deliciosos</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/2329527142419057.jpg" alt="" />As f&ecirc;meas desse simp&aacute;tico inseto servem de corante para produtos diversos (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
Desconfie dos alimentos avermelhados. A raz&atilde;o? O corante mais famoso dessa cor, o carmim, &eacute; produzido a partir das f&ecirc;meas de um pequeno inseto conhecido como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cochonilha" target="_blank">cochonilha</a>, que s&atilde;o desidratadas e esmagadas para dar origem ao produto que &eacute; usado em carnes, salsichas, marinados, biscoitos, sobremesas, geleias, gelatinas, bebidas e outros alimentos.
Para saber se um lanche foi colorizado com esses bichinhos, basta procurar na lista de ingredientes por um dos nomes usados pela ind&uacute;stria para se referir ao corante, como extrato de cochonilha, carmim, vermelho natural 4, C.I. 75470 ou E120.
Uma del&iacute;cia, n&atilde;o?

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6 ingredientes bizarros em fast food que você nem suspeitava

Imagem de 5 descobertas que desafiaram as leis da química no site TecMundo

Conheça alguns exemplos de pesquisadores que duvidaram de teses pré-estabelecidas e provocaram verdadeiras revoluções na ciência.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/6370413301515525.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.newscientist.com" target="_blank">NewScientist</a>)
Um dos aspectos mais interessantes da ci&ecirc;ncia &eacute; o fato de que ela &eacute; constitu&iacute;da pela incerteza. Tudo aquilo que &eacute; considerado uma lei da natureza s&oacute; permanece como tal enquanto n&atilde;o houver evid&ecirc;ncias que provem sua inefic&aacute;cia.
Interpretar o mundo dessa maneira permite que o meio cient&iacute;fico realmente avance e, assim, esclare&ccedil;a v&aacute;rios dos mist&eacute;rios da exist&ecirc;ncia. Afinal, se consider&aacute;ssemos tudo o que sabemos como certo e infal&iacute;vel, de nada adiantaria fazer perguntas que nos levam a novos mist&eacute;rios e solu&ccedil;&otilde;es.
Neste artigo, reunimos exemplos de cinco experi&ecirc;ncias qu&iacute;micas que, embora parecessem imposs&iacute;veis em um primeiro momento, podem ocorrer quando as condi&ccedil;&otilde;es ideias s&atilde;o alcan&ccedil;adas. Tais descobertas s&atilde;o s&oacute; alguns exemplos de que vale a pena duvidar de ideais estabelecidas, mesmo que muitas vezes isso n&atilde;o agrade a opini&atilde;o geral.
<h2>Gases nobres reagem com outros elementos</h2>
Uma das poucas lembran&ccedil;as conservadas por quem teve aulas de qu&iacute;mica no ensino m&eacute;dio, mas nunca se interessou muito pelo assunto, &eacute; que os gases nobres s&atilde;o os &uacute;nicos elementos da tabela peri&oacute;dica que nunca reagem com outros. Isso se deve &agrave; teoria cl&aacute;ssica das liga&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas, que explica que rea&ccedil;&otilde;es deixam de acontecer a partir do momento em que a camada exterior dos el&eacute;trons de uma subst&acirc;ncia &eacute; preenchida.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/6370413301515554.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.newscientist.com" target="_blank">NewScientist</a>)
Essa impossibilidade foi desmentida pelo qu&iacute;mico brit&acirc;nico Neil Bartlett, da University of British Columbia, em Vancouver. Em 1961, ele observou que o hexafluoreto de platina (PtF6) era capaz de roubar el&eacute;trons do oxig&ecirc;nio, elemento que normalmente provoca a rea&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria &mdash; caracter&iacute;stica que inclusive originou o termo oxida&ccedil;&atilde;o.
Ao analisar o potencial de ioniza&ccedil;&atilde;o (quantidade de energia necess&aacute;ria para mover um el&eacute;tron) do oxig&ecirc;nio, Batlett percebeu que ele era muito semelhante ao do xen&ocirc;nio, um g&aacute;s nobre. Como todo bom cientista, ele decidiu mistur&aacute;-lo ao hexafluoreto de platina: o resultado foi o hexafluoroplatinato de xen&ocirc;nio, XePtF6.
Desde ent&atilde;o, diversas rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas foram realizadas usando elementos como o cript&ocirc;nio, algumas delas explosivamente inst&aacute;veis. Situa&ccedil;&otilde;es do tipo mostram que, al&eacute;m de n&atilde;o conhecermos os gases nobres t&atilde;o bem quanto imaginamos, n&atilde;o &eacute; recomendado acreditar em tudo que voc&ecirc; ouve na escola.
<h2>Existem liga&ccedil;&otilde;es entre mais de dois elementos</h2>
Outra coisa que aprendemos na escola &eacute; que o modelo cl&aacute;ssico da qu&iacute;mica s&oacute; admite rea&ccedil;&otilde;es entre dois elementos, sem que haja espa&ccedil;o para qualquer intruso na hist&oacute;ria. Essa teoria passou a ser questionada j&aacute; na d&eacute;cada de 1940, por pesquisadores que tentavam explicar certas rea&ccedil;&otilde;es ocorridas em mol&eacute;culas org&acirc;nicas que envolviam a troca de cargas negativas entre grupos pendentes.
Caso uma dessas cargas se perdesse, o fato resultaria na cria&ccedil;&atilde;o de algo conhecido como &ldquo;carboc&aacute;tion&rdquo;, um &iacute;on contendo um &aacute;tomo de carbono com carga positiva. As leis estabelecidas at&eacute; ent&atilde;o diziam que os demais grupos pendentes deveriam se ligar &agrave; nova mol&eacute;cula, processo que nem sempre acontecia.
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Para explicar a situa&ccedil;&atilde;o, alguns cientistas formularam a tese de que a carga positiva estava formando uma matriz triangular com tr&ecirc;s &aacute;tomos de carbono. Essa estrutura n&atilde;o s&oacute; possibilitava que os grupos pendentes se ligassem a v&aacute;rios locais diferentes, como tamb&eacute;m permitia que um dos &aacute;tomos de carbono fizesse cinco liga&ccedil;&otilde;es, em vez das quatro tradicionais.
Essa tese s&oacute; p&ocirc;de ser provada d&eacute;cadas depois, pelo cientista h&uacute;ngaro George Olah, que utilizou espectroscopia nuclear magn&eacute;tica para isolar um carboc&aacute;tion &mdash; feito at&eacute; ent&atilde;o considerado imposs&iacute;vel, devido &agrave; sua instabilidade. O trabalho n&atilde;o s&oacute; provou que existem liga&ccedil;&otilde;es entre tr&ecirc;s elementos, como rendeu ao pesquisador o pr&ecirc;mio Nobel de qu&iacute;mica em 1994.
<h2>Rea&ccedil;&otilde;es espont&acirc;neas podem acontecer em dois sentidos</h2>
A Segunda Lei da Termodin&acirc;mica afirma que toda esp&eacute;cie de mudan&ccedil;a ocorrida no universo &eacute; acompanhada pelo aumento da entropia &mdash; ou seja, a desordem da exist&ecirc;ncia aumenta constantemente. Assim, todas as rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas s&oacute; trabalhariam em um &uacute;nico sentido, sem a possibilidade de uma volta a seu estado original.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/63704133015155752.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.newscientist.com" target="_blank">NewScientist</a>)
A descoberta do cientista russo Boris Belousov mostrou que isso n&atilde;o era necessariamente verdade. Usando um coquetel de elementos qu&iacute;micos semelhantes &agrave; glicose, ele criou uma mistura que alternava entre o amarelo e o incolor de maneira constante &mdash; sinal de que a rea&ccedil;&atilde;o estava acontecendo em ambos os sentidos.
Tais oscila&ccedil;&otilde;es s&atilde;o explicadas pelos compostos intermedi&aacute;rios gerados durante o processo, capazes de acelerar suas pr&oacute;prias produ&ccedil;&otilde;es. Combinados a outras misturas capazes de gerar um ciclo que restaurava os componentes usados a seus estados originais, esses agentes explicam os motivos pelos quais o processo acontecia nos dois sentidos.
Eventualmente, os elementos qu&iacute;micos se estabilizavam conforme os compostos intermedi&aacute;rios eram consumidos, provando que a situa&ccedil;&atilde;o s&oacute; ocorre durante rea&ccedil;&otilde;es inst&aacute;veis. Os f&atilde;s da Segunda Lei da Termodin&acirc;mica n&atilde;o precisam se preocupar &mdash; como ela s&oacute; abrange rea&ccedil;&otilde;es est&aacute;veis, a descoberta n&atilde;o foi capaz de desacredit&aacute;-la.
<h2>Rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas podem acontecer em ambientes frios</h2>
A maioria das rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas depende de um processo que forma mol&eacute;culas intermedi&aacute;rias com grande energia que se rearranjam em produtos com menor vigor energ&eacute;tico. Para que isso ocorra, geralmente &eacute; preciso existir alguma esp&eacute;cie de aquecimento, o que impediria que houvesse qualquer esp&eacute;cie de combina&ccedil;&atilde;o de elementos no espa&ccedil;o.
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Na d&eacute;cada de 1970, o qu&iacute;mico sovi&eacute;tico Vitali Goldanski contestou essa afirma&ccedil;&atilde;o, provando que certas mol&eacute;culas envolvidas em rea&ccedil;&otilde;es de polimeriza&ccedil;&atilde;o continuavam reagindo mesmo em ambientes com temperaturas pr&oacute;ximas a 4 Kelvin (-269&deg; C). O cientista sugeriu que isso acontecia devido a um processo qu&acirc;ntico denominado Efeito T&uacute;nel, que consiste em uma part&iacute;cula atravessando uma regi&atilde;o em que a energia potencial &eacute; maior do que a sua energia total.
Goldanski afirma que &eacute; isso que possibilita a ocorr&ecirc;ncia de rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas no espa&ccedil;o, talvez sendo at&eacute; mesmo o respons&aacute;vel pela forma&ccedil;&atilde;o de mol&eacute;culas construtoras da vida em gr&atilde;os interestelares, a partir de ingredientes como cianeto, am&ocirc;nia e &aacute;gua. Mera curiosidade na &eacute;poca de seu descobrimento, o Efeito T&uacute;nel &eacute; uma das teorias mais bem estabelecidas da qu&iacute;mica atual.
<h2>Simetrias imposs&iacute;veis</h2>
Quando o qu&iacute;mico israelita Dan Shechtman afirmou ter descoberto uma forma quasicristalina de simetria at&ocirc;mica em certos s&oacute;lidos, ele provocou rea&ccedil;&otilde;es bastante contr&aacute;rias no meio cient&iacute;fico. Um de seus principais opositores foi Linus Pauling, cientista famoso por ter chegado pr&oacute;ximo de descobrir a estrutura do DNA (ele havia apostado em um formato de tr&ecirc;s h&eacute;lices, em vez das duas realmente existentes).
A rea&ccedil;&atilde;o foi t&atilde;o negativa que ele se viu impedido de continuar suas pesquisas, passando por s&eacute;rias dificuldades para divulgar seu trabalho. A recompensa veio em 2011, ano em que o pesquisador recebeu um pr&ecirc;mio Nobel por seu trabalho.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/6370413301516827.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.newscientist.com" target="_blank">NewScientist</a>)
A descoberta ocorreu enquanto Shechtman atirava raios de el&eacute;trons em ligas met&aacute;licas e conferia os padr&otilde;es resultantes de suas reflex&otilde;es, o que permitia a ele conferir a forma como os &aacute;tomos que constitu&iacute;am os materiais se agrupavam. Entre os resultados, estava uma forma com simetria semelhante a um pent&aacute;gono, cujos padr&otilde;es nunca se repetiam de forma exata.
V&aacute;rias outras ligas quasicristalinas foram descobertas desde ent&atilde;o, tanto em pol&iacute;meros quanto em peda&ccedil;os de meteoros. Atualmente, h&aacute; pesquisas que afirmam que at&eacute; mesmo a &aacute;gua adquire essa caracter&iacute;stica quando confinada a fendas com espessura extremamente reduzida.